segunda-feira, 25 de abril de 2011

O IDEAL RELATIVO ( A IMPORTÂNCIA DO DORMIR)



Regiões do cérebro ligam e desligam durante o sono
Estudo analisou o sono de um grupo de 13 pacientes com epilepsia.
Foi descoberto que existem "tipos de sono" que atuam de forma diferente no cérebro.
Diário da Saúde
Neurocientistas demonstraram que, em vez de ser um fenômeno "tudo ou nada", as regiões do cérebro humano ficam em silêncio em momentos diferentes durante a noite, perdendo sua capacidade de comunicar-se durante certas fases do sono.

Esta descoberta pode explicar parcialmente doenças como o sonambulismo.

Ela também dá aos seres humanos algo em comum com os golfinhos, que dormem com uma parte de seu cérebro, enquanto a outra controla o nadar até a superfície para respirar.

"Nós normalmente pensamos no sono como um evento 'tudo ou nada', mas esses resultados mostram um tipo de sono fragmentado, em que partes do cérebro se desligam quando as outras ainda estão se comunicando," diz o Dr. Nir Yuval, da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos. "Antes disso, não tínhamos certeza absoluta que haveria algo como um sono 'local'."

Eletrodos no cérebro

O estudo, realizado conjuntamente com cientistas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), analisou o sono de um grupo de 13 pacientes com epilepsia, que tiveram eletrodos implantados em seus cérebros para controlar as fontes de seus ataques.

No total, os pesquisadores foram capazes de acompanhar a atividade gravada por 129 eletrodos colocados em 12 regiões do cérebro por paciente.

Normalmente os pesquisadores estudam o sono humano apenas gravando as ondas detectadas através da superfície do crânio, por meio de eletroencefalogramas.

"Normalmente, quando estudamos o sono, temos que fazer uma escolha entre o uso de medidas invasivas em animais ou medidas não-invasivas em seres humanos," explica Nir.

Esta foi uma oportunidade única para medirem diretamente o cérebro de humanos.

Sono localizado

O grupo verificou que, apesar da epilepsia, o sono dos pacientes se parece com o sono normal de indivíduos saudáveis. Além disso, os pesquisadores conseguiram remover da análise os pulsos da atividade cerebral associados à epilepsia.

Os eletrodos registraram atividade em 12 regiões do cérebro. Durante o estudo, foram feitos simultaneamente dois tipos de eletroencefalograma, de superfície e de profundidade, e monitorados pontos elétricos de células nervosas individuais.

Os pesquisadores descobriram que as ondas lentas e eixos oscilantes, que são marcadores elétricos do sono, ficam basicamente confinados em regiões localizadas do cérebro.

Os resultados mostram que o sono "local" é mais comum no final da noite.

As diferenças indicam que o sono é coordenado pelas regiões locais do cérebro, que têm empregos diferentes durante a vigília e, portanto, necessidades diferentes durante o descanso.
PESQUISA EXECUTADA ATRVÉS DO INSTITUTO DO SONO DA UFRJ

E NÃO É APENAS ISSO!


A Educação Física escolar: a base de tudo

A Educação Física, pela suas possibilidades de desenvolver a dimensão psicomotora das pessoas, principalmente nas crianças e adolescentes, conjuntamente com os domínios cognitivos e sociais, deve ser disciplina obrigatória nas escolas primárias e secundárias, devendo fazer parte de um currículo longitudinal. Não se deve tratar a Educação Física com descaso. É vergonhoso ver jogos, gincanas e competições substituírem verdadeiras aulas de Educação Física. Isso é muito bom para privilegiar quem tem habilidades motoras acima da média privilegiando uns em detrimento de outros. Onde fica a grande maioria que não possui essa tal habilidade? Na torcida? Aplaudindo?
 A qualidade nas aulas de educação física
Para que as Instituições de Ensino possam zelar pela qualidade de suas aulas, num primeiro momento necessitam realmente acreditar que a Educação Física escolar deve ter o mesmo grau de importância das demais disciplinas que compõe o ensino. Devem compreender a real contribuição da Educação Física para a formação dos jovens.  Num segundo momento, contratar profissionais que além de se enquadrarem a proposta pedagógica da escola, privilegiem uma educação física onde o  movimento humano seja um meio de crescimento e, não um fim em sí mesmo.

De modo que a Educação Física possa contribuir para a melhoria da nossa sociedade, existem  algumas referências, pelas quais deve:

 - Promover os seus beneficiários com o desenvolvimento de habilidades motoras, atitudes, valores e conhecimentos, procurando levá-los a uma participação ativa e voluntária em atividades físicas e esportivas ao longo de suas vidas;
 - Ser ministrada numa ambiência de alegria, em que as práticas corporais e esportivas sejam prazerosas;
 - Propiciar vivências e experiência de solidariedade, cooperação e superação;
 - Valorizar práticas esportivas, danças e jogos nos conteúdos dos seus programas, inclusive as atividades que representam a tradição e a pluralidade do patrimônio cultural do país e das suas regiões;
 - Ser meio de desenvolvimento da cidadania nos beneficiários e de respeito ao meio ambiente.
A Educação Física por muito tempo ficou relegada ao segundo plano nos currículos escolares. Com o fortalecimento da Entidade que nos rege, sem sombra de dúvidas a Educação Física será fortalecida e mais valorizada.

O profissional da Educação Física - um profissional da saúde

 

A Educação Física no exercício da Educação para a saúde tem como função desenvolver hábitos nas pessoas de prática regular de atividades físicas. Atuando preventivamente na redução de enfermidades relacionadas com a obesidade, diabetes, a hipertensão, patologias cardio-respiratórias, osteoporose, algumas formas de câncer e depressões, contribuindo para a qualidade de vida de seus participantes.

Através do respeito a leis biológicas de individualidade, do crescimento, do desenvolvimento e da maturação humana, a Educação Física vai desenvolver em seus alunos o respeito pela sua corporeidade e das outras pessoas, percebendo e compreendendo assim, o papel real da atividade física realizada desde a infância na escola como meio de promoção e manutenção da saúde.
 A Educação Física, LDB e os parâmetros curriculares nacionais
A Educação Física dentro dos novos parâmetros curriculares, contribui como elemento fundamental na formação de cidadãos críticos, participativos e com responsabilidade social.

Uma das metas da Educação Física no momento atual é promover a autonomia dos grupos e, no jogo, valorizar o universo da cultura lúdica. A cooperação, a inclusão social, a participação de todos, a criatividade e a diversidade cultural, aprendizagem e lazer, prazer e qualidade de vida são temas que estão sendo discutidos dentro das novas abordagens da Educação Física.

Sem dúvida nenhuma, passamos por um momento de ebulição teórica, com diversas propostas, contudo o que realmente importa, é que o professor esteja aberto às mudanças e que tenha a coragem de vivenciá-las juntamente com seus alunos.


sábado, 23 de abril de 2011

A VERDADE SOBRE A PÁSCOA!

A Verdade Sobre a Páscoa

Nós, os servos de Deus, fomos alcançados pela Sua misericórdia e libertos da escravidão  do pecado. (“Mas damos graças a Deus porque vocês, que antes eram escravos do pecado, agora já obedecem de todo o coração às verdades que estão nos ensinamentos que receberam.” Rm 6:17) Vivemos nesta terra como retirantes estrangeiros, aguardando o momento de partimos em definitivo para a pátria celestial e estarmos eternamente com o Rei dos reis. Nesta jornada em direção aos céus é de suma importância manter-nos isentos das práticas e costumes comuns ao homem natural e firme na obediência à vontade de Deus; superando as muitas lutas, tentações e provações. O Senhor afirma: “... o mundo inteiro está debaixo do poder do diabo.”(1Jo 5.19) O diabo é o imperador deste mundo e dita as regras, os resultados comprova-se na falta de amor e nas barbaridades que os homens cometem entre si; nas loucuras praticadas contra Senhor; e na igreja que aos poucos vai assimilando e cristianizando práticas pagãs, é o inimigo minando as forças, afastando o homem do Senhor.
A Páscoa é uma comemoração muito importante na vida do crente, ela é sinônima de libertação (Ex 12:17, 42; Dt 16.3) entende-se também como início de novos rumos, da nova caminhada em direção a uma vida santa e segundo o coração de Deus. Sua instituição foi ordenada por Deus (Ex 12.1,2 e Jo 2.23), a observação pelos filhos de Deus deve ser contínua (Ex 12.28,50), a exemplo do Senhor Jesus, que junto a seus discípulos a comeu (Mt 26,17-20).
Usurpar-se da glória de Deus é a luta constante do diabo e, para tal, usa dos mais diversos meios. Em relação ao mover libertador de Deus (páscoa), o inimigo apresentou à igreja uma série de costumes e práticas pagãs, que imediatamente foram cristianizadas e incorporadas. Para comemorar a Páscoa, Coelhos e ovos de chocolate! Muitos desconhecem ou desconsideram a simbologia que os sustentam; são várias lendas, todas apontam para o fato de serem instituídos para louvor de determinada divindade; isto é o suficiente para que sejam eliminadas do arraial dos santos. O diabo chegou ao extremo de colocar um coelho (animal listado entre os impuros, lado a lado com os porcos e outros. Ver: Lv 11.6 e Dt 14.7,8), como representação do Senhor Jesus (o cordeiro). E todos concordam! É lamentável ver esta tradição extremamente viva no meio de muitas denominações.
Igreja do Senhor Jesus Cristo é tempo de acordar para a voz do Espírito Santo e permitir a sua ação, limpando o acampamento, destruindo os “deuses do lar” (Is 31.7) e objetos amaldiçoados; para que haja paz no meio do arraial. Fechar as porta para o diabo e suas estratégia é uma ordem do Senhor Deus.
Como comemorar a Páscoa do Senhor?
“Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” Ex 12.14
A igreja na qual sirvo o Senhor, foi instruída por Ele a comer à páscoa nos termos descritos por Moisés em Êxodo 12. Amado, você que é um líder do Senhor nesta terra é tempo de tirar os fardos da sabedoria de sobre os ombros e colocar-se em exclusiva sintonia com o Espírito de Deus, ouvindo a Sua vontade, materializando-a. Prepare o cordeiro, assado com ervas amargas e reunidos na presença do Senhor, coma para a honra e glória de nosso Deus.
“O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito...  naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão...  Por sete dias, não se ache nenhum fermento nas vossas casas... Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações, comereis pães asmos.” Ex 12.5,8,19 e 20
E assim é feito em nosso meio. Um cordeiro é preparado, assado no fogo e comido com  pães asmos e ervas. Oh graças! É a exteriorização de nossa alegria, de nosso amor pelo Senhor Jesus Cristo. Que nos amou primeiro e deu-Se em sacrifício por nós.
Alguns aspectos que devem ser observados na celebração desta páscoa:
a) Purificação:
“Porque havia muitos na congregação que não se tinham santificado; pelo que os levitas estavam encarregados de imolar os cordeiros da Páscoa por todo aquele que não estava limpo, para o santificarem ao SENHOR.” 2Cr 30.17 (veja também: Jo 11.55):
A santificação e purificação da vida é uma ordem, que deve ser observada por todos. Seja sacerdotes (pastores e autoridades da igreja) ou a congregação. Era preciso estar limpo para participar da celebração e comer do cordeiro pascal. O Impuro jamais participava da mesa. A preparação requerida era muito séria, incluía: orações, jejuns e outras formas de purificação.  Santificação é uma palavra quase em desuso no meio cristão. Notadamente, a igreja tem andado de mãos dadas com o mundo, afinal tudo é natural e normal, costumes e práticas são adaptadas e inserida. Infelizmente, a Palavra de Deus é encaixada nas muitas doutrinas, moldada segundo o interesse de casa denominação. Quando, a ordem correta, seria, encaixar-se na Palavra santa.
“Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus.” Lv 20:7
“Porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” 1Pd 1:16
b) Excluíam o fermento:
“...não comerás levedado; sete dias, nela, comerás pães asmos... Fermento não se achará contigo por sete dias, em todo o teu território...” Dt 16.3,4 (veja também: Ex 12.19,20)
Nesta fase preparatória, de purificação, o fermento era totalmente excluído da alimentação, devido a sua significação (pecado). É perfeitamente válida esta palavra e na semana que antecede a esta tão importante celebração, todos os produtos que levam fermento em sua composição são excluídos da dieta diária. É provável que você questione tal posicionamento, talvez até evocando o fato de não mais estarmos sujeitos à lei. Não o julgo, de forma alguma. Eu aprendi do Senhor que a fé é primordial. Se você crer que Deus fala em tua igreja, não há porque questionar a vontade dEle. E assim tenho agido e nestas coisas, tenho visto o poder do Eterno.
c) Ofertar:
“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou, e segardes a sua messe, então, trareis um molho das primícias da vossa messe ao sacerdote.”  Lv 23.10,14
Quando os israelitas iam comer a páscoa, era costume trazer uma oferta ao Senhor, naquela época geralmente produtos da terra. Trazer oferta voluntária ao Senhor ainda precisa ser praticado. Mas, além da oferta material, seja você uma oferta viva ao Senhor, entregando-se como instrumento, santo, puro e cheio do Espírito Santo nas mãos do Senhor, para que Ele o use segundo o seu querer.
O diabo ao longo dos séculos vem travando uma luta extremamente violenta contra o reino dos céus, faz uso de todas as suas armas para implantar o seu reino, e tem conseguido êxito. Em algumas oportunidades a sua forma de agir é explícita, todos olham e vêem; outras, as estratégias estão camufladas, e apenas os que “têm olhos” (espirituais) podem ver a ação devastadora do maligno. Em relação à páscoa a estratégia é camuflar o mal, desvirtuar o objetivo principal tomando para si a glória do Senhor Deus. Para alcançar este fim usa de meios “inofensivos”  e com grande apelo visual e emocional (ovos e coelhos). Somente aqueles que tem os “olhos abertos” conseguem ficar isentos, não se deixam envolver pela artimanha maligna.

Embora o nome "Páscoa" semanticamente derive do termo “Pessach” (do hebraico ‘passagem’), a festa cristã da Páscoa está muito longe do Pessach descrito na Bíblia.  Apenas para facilitar a identificação, chamaremos de “Páscoa romana” a festa cristã, e manteremos o nome “Pessach” para o festival bíblico. O objetivo deste artigo é verificar se a “Páscoa” cristã é uma festa aprovada pelo Eterno Deus das Escrituras/Bíblia.
1 – ORIGEM DA PÁSCOA ROMANA
Sabemos que atualmente a “Páscoa romana” sofre alterações a cada ano. Tal fenômeno é explicado assim, em Schaff-Herzog Ency. O conhecimento religioso, Vol. 2, p. 682:
“A presente variação de tempo foi estabelecida pelo Romanismo primitivo misturado com um festival pagão muito antigo da primavera para a deusa da primavera. Esta data foi fixada no domingo imediatamente após o 14º dia da lua pascal que aconteceu sobre ou primeiramente após o equinócio vernal.”
No Concílio de Nicéia, mais uma vez vemos Roma adulterando as datas das Festas do Eterno Deus de Israel, para se distanciarem dos judeus, e coincidirem com os cultos aos deuses venerados pelo rei Constantino e sua turma.
2 – A “DEUSA” DA PRIMAVERA
A Babilônia "rainha dos céus," Semeramis, esposa de Nimrod, é a precursora de uma série de “divindades” de diferentes culturas: Astarte e da Vênus dos gregos, Juno do latin, Ashtoreth dos Sidonianos, Ishtar dos Babilônios, e de Eostre, deusa da primavera, dos primitivos Anglo-Saxões. Os druidas possuíam festivais religiosos em sua honra e ao deus-sol em Abril, chamando de a “Easter Monath”. É desta expressão que vem a palavra “Pascoa”, que vergonhosamente foi colocada como tradução de “Pessach” em algumas traduções populares da Bíblia para o Inglês chama-se ‘Easter’ (como a King James, por exemplo).
A deusa Ishtar, ou Eostre, foi adorada como sendo a deusa do amor e da fertilidade, e como a vida da natureza. Na mitologia babilônica esta " rainha dos céus " foi adorada como a deusa do impulso sexual. Na Enciclopédia Hastings de Ética Religiosa, p. 117, nós lemos sobre essas " antigas páscoas":
“Um banquete de primavera com celebração, festa. Estas ocasiões eram marcadas com uma grande liberação sexual.” Esta é a maligna adoração fálica à qual o Eterno Deus de Israel  se refere em Isaias 57:5-8 e Ezequiel 16:17. Os " bosques" mencionados como os "lugares altos" onde Israel freqüentemente se prostituia em idolatria (Salmos 106:28-39) eram as imagens e os lugares onde aconteciam esses festivais para a "rainha dos céus”. A palavra " bosques," encontrada quarenta vezes na versão King James em inglês vem da palavra hebraica “asherah” e é associada sempre com a adoração de Astarote, aliás Ishtar, Eostre, Easter, a deusa da primavera.
3 – ORIGEM DA “QUARESMA”
A chamada "quaresma” é uma prática de origem puramente babilônica. No inglês, esta época é chamada de “Lent Season”, e vem da palavra saxônica "Lenct", significando "primavera. " As religiões pagãs primitivas do México também comemoram quarenta dias em abril. A origem desta comemoração está nos quarenta dias no equinócio vernal em Abril, celebrados pelos adoradores do demônio do Curdistão, em honra ao deus-sol. Esta prática foi trazida da Babilônia em 2000 AC. Sua origem está no “lamento por” Tamuz. O deus-pagão Tamuz era supostamente a reencarnação do marido de Ishtar/Semíramis, chamado Nimrode. Na primavera, celebrava-se o renascimento dos mortos. Era um tempo de lamentação seguido por um dia de alegria. O Eterno Deus condenou Israel por tomar parte nessa celebração como vemos em Ezequiel. 8:13-14:  Ele me disse, " Ainda tornarás a ver maiores abominações, que estes fazem. " Então trouxe-me à porta da casa do SENHOR que estava para o norte, e estavam ali mulheres sentadas chorando a Tamuz.
4 - COSTUMES MODERNOS DE PÁSCOA
Uma boa pergunta: que conexão tem colombas pascais, ovos, coelhos e roupas novas com a ressurreição de Yeshua HaMashiach/Jesus o Messias? Obviamente que a resposta é: Absolutamente nada! A origem moderna da "Colomba pascal", um bolo feito em forma de cruz, é suficientemente explicada em Jer. 7:18; 44:17-19:
“As crianças recolhem a madeira e os pais acendem o fogo e as mulheres preparão sua massa de pão, para fazer bolos à rainha dos céus e para derramar as oferendas de bebida a outros deuses, isto eles fazem para provocar Minha ira, diz o SENHOR”
A ira de DEUS está certamente sendo provocada quando os que se dizem seus seguidores praticam costumes pagãos em relação à ressurreição de Seu filho amado Jesus Cristo.
4.1 – OVOS DE CHOCOLATE
O costume de dar ovos em Abril provavelmente vem da teologia e dos costumes encontrados entre os egípcios, persas, gauleses, gregos e romanos, entre os quais o ovo era um símbolo do universo — o trabalho do ser supremo. Tingir os ovos pode ser proveniente dos Chineses. Os ovos eram o símbolo sacrificial dos druidas. Roma, mais uma vez fazendo adições à Palavra do Eterno, consagrou o ovo como sendo o símbolo da ressurreição do Messias. O papa Paulo V ensinou os povos a orar a seguinte abominável “oração” na “Páscoa romana”: “Abençoa Senhor, nós te pedimos, a criatura deste ovo, que possa se transformar em sustento completo aos teus servos, que comem em memória do nosso Senhor Jesus Cristo.”
Os antigos babilônios acreditavam que um ovo caiu do céu no rio de Eufrates e os peixes o rolaram à costa onde as pombas o fizeram chocar e de onde saiu "a rainha dos céus", Ishtar. Desta forma, o ovo transformou-se num símbolo de Ishtar, deusa muito adorada pelos antigos, e é usado hoje por cristãos que a chamam ‘ a mãe de Deus’, enganados e iludidos  pensam que estão celebrando uma festa santa! Não é à toa que as Escrituras dizem que Satanás se transforma até em anjo de luz quando se trata de tentar enganar as pessoas!
5 – O COELHO
A moda do coelho na Páscoa pode ter sua origem num paganismo antigo originário da região onde hoje fica a Alemanha. Às crianças eram dito que se fossem boas, um coelho branco colocaria dentro de suas casas enquanto elas estivessem dormindo, e em segredo, o maior número de lindos ovos coloridos, em cantos ímpares da casa. Assim, aparentemente teve inicio a inocente "caça aos ovos de Páscoa" das crianças. O coelho, para os antigos, era um símbolo da lua (a ligação entre o sol Venus ou Ishtar), ele que é um animal noturno. A lebre é o único coelho que nasce com seus olhos abertos. A palavra egipcia para lebre é "un", que significa " abrir ". Assim a lebre foi associada com a abertura de uma estação nova, a primavera, em Abril, no equinócio vernal. As lebres e os ovos eram também usados como simbolismo no Egito na abertura de seu ano novo, em que os ovos eram quebrados cerimonialmente.
6 – MISSA DO GALO
Por fim, e os serviços religiosos ao nascer do sol na “Páscoa romana”? Ser condenação divina ? á que Deus aprova? Vejamos o que diz a Bíblia. Quando Israel desejou fazer "serviços ao nascer do sol", o Eterno Deus expressou Sua desaprovação em Ezequiel. 8:15-18:
" Ainda tornarás a ver maiores abominações, que estas  que fazem. ". E levou-me para o átrio interior da casa de DEUS, e eis que estavam à entrada do Templo de DEUS, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o Templo de DEUS, e com os rostos para o oriente; e eles, virados para o oriente adoravam o sol...... ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, contudo não os ouvirei.”
Lendo isto na Bíblia e sabendo que o deus-sol, Ba’al, ou Tamuz, o " marido-filho " de Semíramis (Ishtar) e o seu culto idólatra estão por trás do princípio da adoração a praticamente todos os deuses pagãos, o seguidor sincero de DEUS não pode tomar nenhuma parte em rituais de “Páscoa” feitos por um mundo que rejeita o Messias/Jesus, pois o Eterno Deus nos proibiu de misturarmos sagrado com profano, e sabemos sem sombra de dúvida da origem pagã desses costumes:
"não tenha comunhão alguma com os trabalhos infrutíferos da escuridão, mas antes reprove-os . " (Ef. 5:11).  A Bíblia nos lembra:
"Não seguirás uma multidão para fazeres o mal;" (Êxodo 23:2). E o próprio Jesus disse: "porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação" (Lucas 16:15). Lembremo-nos das palavras de Paulo, de que não devemos misturar o que é pagão às coisas de Deus: "Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre o Messias e Belial/demonio? ou que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem o santuário de Deus com demônios? Pois nós somos santuário do Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo." (2 Coríntios 6:14-16)
E ainda : "E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2)
Ed Stevens e James Trimm
www casaisrael.com

Segundo o Novo Testamento, Cristo é o sacrifício da Páscoa. Isso pode ser visto como uma profecia de João Batista, no Evangelho de João: "Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29) e uma constatação de Paulo "Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado." (1Co 5:7).
Jesus Cristo, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus que foi imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado.
Como Jesus ressuscitou num Domingo, surgiu a prática de os Cristãos se reunirem aos domingos (literalmente, Dia do Senhor), e não aos sábados, como fazem os judeus (sabbath).
Origem dos Símbolos da Páscoa
É sugerido por alguns historiadores que muitos dos atuais símbolos ligados à Páscoa (especialmente os ovos de chocolate, ovos coloridos e o coelhinho da Páscoa) são resquícios culturais da festividade de primavera em honra de Eostre que, depois, foram assimilados às celebrações cristãs do Pessach, depois da cristianização dos pagãos germânicos. Contudo, já os persas, romanos, judeus e armênios tinham o hábito de oferecer e receber ovos coloridos por esta época.
Ishtar tinha alguns rituais de caráter sexual, uma vez que era a deusa da fertilidade, outros rituais tinham a ver com libações e outras ofertas corporais.
Um ritual importante ocorria no equinócio da primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos (símbolo da fertilidade) e os escondiam e enterravam em tocas nos campos. Este ritual foi adaptado pela Igreja Católica no principio do 1º milênio depois de Cristo, fundindo-a com outra festa popular da altura chamada de Páscoa. Mesmo assim, o ritual da decoração dos ovos de Páscoa mantém-se um pouco por todo o mundo nesta festa, quando ocorre o equinócio da primavera.

Ovo de Páscoa

O hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã. O hábito de trocar ovos de chocolate surgiu na França. Antes disso, eram usados ovos de galinha para celebrar a data.
A tradição de presentear com ovos - de verdade mesmo - é muito, muito antiga. Na Ucrânia, por exemplo, centenas de anos antes de era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de natureza - lá eles têm até nome, pêssanka - em celebração à chegada da primavera.
Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los coloridos, cozinhavam-nos com beterrabas.
Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa.
Eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés.
Os cristãos se apropriaram da imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus - o Concílio de Nicéia, realizado em 325, estabeleceu o culto à data. Na época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.
Na Inglaterra do século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I (900-924) costumava presentear a realeza e seus súditos com ovos banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas na Páscoa. Não é difícil imaginar por que esse hábito não teve muito futuro.
Foram necessários mais 800 anos para que, no século XVIII, confeiteiros franceses tivessem a idéia de fazer os ovos com chocolate - iguaria que aparecera apenas dois séculos antes na Europa, vinda da então recém-descoberta América. Surgido por volta de 1500 a.C., na região do golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas civilizações Maia e Asteca. A imagem do coelho apareceu na mesma época, associada à criação por causa de sua grande prole.

A data da Páscoa Cristã

A data da Páscoa foi fixada no primeiro concílio de Nicéia, no ano de 325.
Assim, a Páscoa cristã é comemorada (segundo o costume da Idade Média e da Europa) no primeiro domingo após a primeira Lua cheia da Primavera (no Hemisfério Sul, Outono).: a data ocorre entre os dias 22 de Março e 25 de Abril.
A decisão equalizava todas as correntes cristãs, mas é bem provável que nenhum método de cálculo da data tenha sido explicitamente indicado.
Essa decisão não foi sem discussão. Havia o problema da coincidência da data da Páscoa com as festas pagãs do início da Primavera. As igrejas da Ásia, principalmente, acreditavam que devia ser seguida a data do sacrifício do cordeiro em Pessach (14 de Nissan), que seria a data exata da morte de Cristo.

Cálculo

Como o calendário judeu é baseado na Lua, a Páscoa cristã passa a ser móvel no calendário cristão, assim como as demais datas referentes a Páscoa, tanto na Igreja Católica como nas Igrejas Protestantes e Igrejas Ortodoxas:
A Páscoa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo o primeiro domingo após a lua cheia seguinte à entrada do equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.
As datas móveis que dependem da Páscoa são:
1) Terça-feira de Carnaval - quarenta e sete dias antes da Páscoa
(A Terça-feira gorda (ou Mardi Gras, em francês) é o dia que precede a quarta-feira de cinzas. Por extensão é um sinônimo de Carnaval.
A terça-feira gorda se tornou o dia em que os cristãos se despediam da carne, pois, nos quarenta dias seguintes, tinham de jejuar, fazer penitência e não podiam comer carne. Tudo isso em preparação à Páscoa.)
2) Quaresma - Inicia na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Ramos:
(A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica, a Igreja Anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os crentes para a grande festa da Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da esmola e da oração.
Começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na tarde de quinta-feira santa, antes a Missa da Ceia do Senhor, que inicia o Tríduo Pascal. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.
A Quaresma dura 47 dias, embora para o calendário litúrgico os domingos não contem, perfazendo então 40 dias. A duração da Quaresma está baseada no simbolismo do número quarenta na Bíblia que significa provação. Nesta, fala-se dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito.
A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.)
3) Sexta-feira Santa - a sexta-feira imediatamente anterior:
(A Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão, é a Sexta-feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.
Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.)
4) Sábado da Solene Vigília Pascal - o sábado de véspera
(O Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do calendário Cristão. Nas Filipinas, uma nação notoriamente católica, este dia se chama de Sábado Negro. O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa.
Na tradição católica, é costume os altares serem desnudados, pois neste dia, tal como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia. As únicas celebrações litúrgicas deste dia são as que fazem parte da Liturgia das Horas. Além da Eucaristia, é proibido celebrar qualquer outro sacramento, exceto o da Confissão. São permitidas as exéquias, mas sem celebração da missa. A distribuição da comunhão eucarística só é permitida sob a forma de viático, isto é, em caso de morte.)
5) Pentecostes - o oitavo domingo após a Páscoa
(Pentecostes é o símbolo do Cenáculo, onde os Apóstolos se reuniram, pela primeira vez, à espera do Espírito Santo, inspirador de todos os seus trabalhos na Igreja. No Cenáculo, desde a sua fundação, a comunidade cristã aí se reúne, para ser conduzida pelo Sopro Inspirador, compartilhando o amor em Cristo. Atualmente o 50º dia após a Páscoa é considerado pelos cristãos o dia de Pentecostes.)
6) Corpus Christi ou Corpo de Deus - a quinta-feira imediatamente após o Pentecostes.
(Corpus Christi (latim para Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença de Cristo na Eucaristia.
É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade ou Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório assistir à Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.)
Tópicos compilados de: wikipedia. org

Palavra de Elias R. Oliveira
Nós, os servos de Deus, fomos alcançados pela Sua misericórdia e libertos da escravidão  do pecado. (“Mas damos graças a Deus porque vocês, que antes eram escravos do pecado, agora já obedecem de todo o coração às verdades que estão nos ensinamentos que receberam.” Rm 6:17) Vivemos nesta terra como retirantes estrangeiros, aguardando o momento de partimos em definitivo para a pátria celestial e estarmos eternamente com o Rei dos reis. Nesta jornada em direção aos céus é de suma importância manter-nos isentos das práticas e costumes comuns ao homem natural e firme na obediência à vontade de Deus; superando as muitas lutas, tentações e provações. O Senhor afirma: “... o mundo inteiro está debaixo do poder do diabo.”(1Jo 5.19) O diabo é o imperador deste mundo e dita as regras, os resultados comprova-se na falta de amor e nas barbaridades que os homens cometem entre si; nas loucuras praticadas contra Senhor; e na igreja que aos poucos vai assimilando e cristianizando práticas pagãs, é o inimigo minando as forças, afastando o homem do Senhor.
A Páscoa é uma comemoração muito importante na vida do crente, ela é sinônima de libertação (Ex 12:17, 42; Dt 16.3) entende-se também como início de novos rumos, da nova caminhada em direção a uma vida santa e segundo o coração de Deus. Sua instituição foi ordenada por Deus (Ex 12.1,2 e Jo 2.23), a observação pelos filhos de Deus deve ser contínua (Ex 12.28,50), a exemplo do Senhor Jesus, que junto a seus discípulos a comeu (Mt 26,17-20).
Usurpar-se da glória de Deus é a luta constante do diabo e, para tal, usa dos mais diversos meios. Em relação ao mover libertador de Deus (páscoa), o inimigo apresentou à igreja uma série de costumes e práticas pagãs, que imediatamente foram cristianizadas e incorporadas. Para comemorar a Páscoa, Coelhos e ovos de chocolate! Muitos desconhecem ou desconsideram a simbologia que os sustentam; são várias lendas, todas apontam para o fato de serem instituídos para louvor de determinada divindade; isto é o suficiente para que sejam eliminadas do arraial dos santos. O diabo chegou ao extremo de colocar um coelho (animal listado entre os impuros, lado a lado com os porcos e outros. Ver: Lv 11.6 e Dt 14.7,8), como representação do Senhor Jesus (o cordeiro). E todos concordam! É lamentável ver esta tradição extremamente viva no meio de muitas denominações.
Igreja do Senhor Jesus Cristo é tempo de acordar para a voz do Espírito Santo e permitir a sua ação, limpando o acampamento, destruindo os “deuses do lar” (Is 31.7) e objetos amaldiçoados; para que haja paz no meio do arraial. Fechar as porta para o diabo e suas estratégia é uma ordem do Senhor Deus.
O diabo ao longo dos séculos vem travando uma luta extremamente violenta contra o reino dos céus, faz uso de todas as suas armas para implantar o seu reino, e tem conseguido êxito. Em algumas oportunidades a sua forma de agir é explícita, todos olham e vêem; outras, as estratégias estão camufladas, e apenas os que “têm olhos” (espirituais) podem ver a ação devastadora do maligno. Em relação à páscoa a estratégia é camuflar o mal, desvirtuar o objetivo principal tomando para si a glória do Senhor Deus. Para alcançar este fim usa de meios “inofensivos”  e com grande apelo visual e emocional (ovos e coelhos). Somente aqueles que tem os “olhos abertos” conseguem ficar isentos, não se deixam envolver pela artimanha maligna.
Feliz Páscoa do Senhor Jesus!
Palavra de Elias R. Oliveira

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O conceito de saúde


Resumo
Questiona-se a atual definição de saúde da Organização Mundial da Saúde: "situação de perfeito bem-estar físico, mental e social" da pessoa, considerada ultrapassada, primeiramente, por visar a uma perfeição inatingível, atentando-se as próprias características da personalidade. Menciona-se como principal sustentação dessa idéia, a renúncia necessária a parte da liberdade pulsional do homem, em troca da menor insegurança propiciada pelo convívio social. Discute-se a validade da distincão entre soma, psique e sociedade, esposando o conceito de homem "integrado", e registrando situações em que a interação entre os três aspectos citados é absolutamente cristalina. É revista a noção de qualidade de vida sob um vértice antipositivista. Essa priorização e proposta de resgate do subjetivismo, reverte a um questionamento da atual definição de saúde, toda ela embasada em avaliações externas, "objetivas", dessa situação.
Saúde. Qualidade de vida.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde não apenas como a ausência de doença, mas como a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social. Essa definição, até avançada para a época em que foi realizada, é, no momento, irreal, ultrapassada e unilateral.*
Procurar-se-á, no presente artigo, fundamentar objeções à definição de Saúde da OMS. Trata-se de definição irreal por que, aludindo ao "perfeito bem-estar", coloca uma utopia. O que é "perfeito bem-estar?" É por acaso possível caracterizar-se a "perfeição"?
Não se deseja, enfocar o subjetivismo que tanto a expressão "perfeição", como "bem-estar" trazem em seu bojo. Mas, ainda que se recorra a conceitos "externos" de avaliação (é assim que se trabalha em Saúde Coletiva), a "perfeição" não é definível. Se se trabalhar com um referencial "objetivista", isto é, com uma avaliação do grau de perfeição, bem-estar ou felicidade de um sujeito externa a ele próprio, estar-se-á automaticamente elevando os termos perfeição, bem-estar ou felecidade a categorias que existem por si mesmas e não estão sujeitas a uma descrição dentro de um contexto que lhes empreste sentido, a partir da linguagem e da experiência íntima do sujeito. Só poder-se-ia, assim falar de bem-estar, felicidade ou perfeição para um sujeito que, dentro de suas crenças e valores, desse sentido de tal uso semântico e, portanto, o legitimasse.
Por outro lado, a angústia (com oscilações), tendo essa angústia repercussão somática maior ou menor (por exemplo, um cólon irritativo ou uma gastrite), configura situação habitual, inerente às próprias condições do ser humano. Divergir de posturas da sociedade, e até marginalizar-se ou de ser marginalizado frente a essa mesma sociedade, não obstante o sofrimento que essas situações trazem, é comum e até desejável para o homem sintonizado com o ambiente em que vive. O filósofo Bergson1 (1932) contrapôs duas formas de moral possíveis: a estática e a dinâmica. A primeira fixou-se nos costumes, nas idéias e nas instituições, reduzindo-se, na verdade, a hábitos coletivos de caráter conservador; já a segunda resulta de um impulso criador que se liga à vida em geral, sendo uma ética da ruptura e da criação de novos valores.
Com relação a esse aspecto, Freud7,8 (1908 e 1930), em mais de uma oportunidade, procurou mostrar como a perfeita felicidade de um indivíduo dentro da civilização constitui algo impossível. Para ele, a civilização passou a existir quando os homens fizeram um pacto entre si, pelo qual trocaram uma parcela de sua liberdade pulsional por um pouco de segurança. Desta forma, a própria organização social e a condição mesma da existência do homem em grupos baseiam-se em uma renúncia que, ainda que assegure ao indivíduo certos benefícios, gera um constante sentimento de "mal-estar". Desta condição não se pode fugir, donde resulta que entre indivíduo e civilização sempre haverá uma zona de tensão. Pode-se, inclusive, situar o mal-estar em um momento anterior ao da constituição dessa "civilização" de que se fala Freud. Afinal, o homem a construiu exatamente para escapar ao incômodo da insegurança em que vivia, decorrente de sua exposição a um estado de coisas não exatamente sem leis, mas ditado pela lei do mais forte, que não deixa de ser uma espécie de lei, ainda que selvagem e injusta. O filósofo Castoriadis (1975) apontou para esse engano de Freud, afirmando que Freud não conseguiu provar que social tinha origem na sexualidade ou no assassinato do pai primevo. Portanto, onde ele pensava que havia natureza, já havia cultura, ou seja, nessa suposta "pré-civilização" já havia o instituído (p. 203).
Nessas condições, não se poderá certamente falar em "perfeito bem-estar social". Entende-se que, para fins de estatísticas de saúde, as formas de "avaliação externa" sejam necessárias; não seria exeqüível "qualitativar-se" esse tipo de mensuração. Essas reflexões e as que se seguirão são cabíveis para que o estudioso de ciências de saúde possa "pensar" melhor sua matéria.
Recentemente, médicos dos EUA criaram uma entidade nosológica e até lhe deram um C.I.D.: é a "síndrome da felicidade", incompatível com a situação do homem, com suas dificuldades, dúvidas, medos e incertezas. Seria dessa "felicidade" que a OMS tiraria seus parâmetros para caracterizar o "perfeito bem-estar mental"?
O que se pode observar, quando aparentemente se encontra em alguém um estado de hiper-adaptação mental, é que a vida psíquica desse sujeito, por um outro lado - o lado oculto - encontra-se severamente empobrecida no plano fantasmático. Sua vida onírica e de fantasia parece amortecida, do que resulta um rebaixamento da criatividade e do potencial de intervenção sobre a realidade, no sentido de transformá-la. Esta síndrome dos "normóticos" ou "normopatas" começa a ser percebida por alguns psicanalistas mais atentos e sensíveis, como, por exemplo, por McDougall11 (1978) e Bollas(1992). Esses sujeitos, exatamente por não contarem com proteção de uma vida psíquica que lhes dê sustentação para enfrentar os acontecimentos traumáticos da vida, são, segundo tais psicanalistas, os mais propensos à somatização.
A definição de saúde da OMS está ultrapassada por que ainda faz destaque entre o físico, o mental e o social. Mesmo a expressão "medicina psicossomática", encontra-se superada, eis que, graças à vivência psicanalítica, percebe-se a inexistência de uma clivagem entre mente e soma, sendo o social também inter-agente, de forma nem sempre muito clara, com os dois aspectos mencionados.
A continuidade entre o psíquico e somático tem sido objeto de uma série de investigações. Se o psíquico responde ao corporal e vice-versa, fala-se, então, de um sistema onde não se delineia uma nítida divisão entre ambos. A pesquisa em psicossomática mostra que, para um bebê, não faz sentido a divisão entre mente e soma. A psicossomática de inspiração psicanalítica tem colocado questões para a noção cartesiana da dicotomia mente-corpo. Marty10 (1980), por exemplo, viu em certas doenças, verdadeiras expressões do inconsciente manifestadas de forma primitiva, isto é, decorrentes da insuficiência fantasmática do sujeito. Assim, ao invés do sujeito produzir um sintoma psíquico e simbólico, como ocorre no caso da neurose, ele tende a responder ao excesso de excitação que não pode elaborar utilizando o corpo real.
Caberia aqui acrescentar que as injunções sociais atuam sobre este aparato complexo que é o sujeito. O estilo e o ritmo de vida impostos pela cultura, a modalidade da organização do trabalho, a vida nas metrópoles, entre tantos outros fatores, poderiam fazer pensar, até mesmo, em uma suposta unidade "socio-psicossomática". No que diz respeito especificamente ao impacto da natureza do trabalho na sociedade contemporânea sobre o sujeito, Déjours5 (1980) tem nos trazido grandes contribuições, analisando as formas de organização do trabalho que impedem o trabalhador de manter seu funcionamento mental pleno, tendo assim de lançar mão de um processo de repressão da vida fantasmática que o induz a responder à excitacão através da somatização.
Quando se fala em "bem-estar" já se englobam todos os fatores que sobre ele influem: ou não está já suficientemente "sentido" pessoalmente, e descrito em outras pessoas, que o infarto, a úlcera péptica, a colite irritativa, a asma brônquica, e até mesmo o câncer guardam profundos vínculos com os estados afetivos dos sujeitos? (a escolha do termo "sujeitos" e não "objetos" ou "vítimas", dessas situações é propositada, no sentido de introduzir a idéia de ser a "doença somática" apenas uma "via a mais" para externar a turbulência afetiva, tendo sido essa via inconscientemente buscada pelo sujeito, incapaz de harmonizar os seus conflitos interiores).
Freud9 (1938) já supunha que, entre as possibilidades de defesa disponíveis para o sujeito assolado pelo "mal-estar na civilização", estava a fuga para a doença somática (junto à fuga para a neurose ou para a psicose ou, ainda, para o comportamento anti-social). Embora ele não tenha desenvolvido a abordagem dessa via, a psicanálise tomou esta tarefa para si ulteriormente. O fato é que uma série de doenças somáticas encontram sua etiologia na problemática afetiva que não pode ser vivenciada no plano propriamente psíquico. Muitas vezes, a repressão da agressividade _ que não encontra uma outra via de escape _ redunda na opção final de explosão no plano somático, isto é, no corpo real.
Suponha-se que decorra da percepção dessa "não clivagem" da pessoa a conhecida expressão "deve-se tratar o doente e não a doença", dando margem, a inobservância dessa proposta, ao sucesso das assim chamadas "formas não tradicionais de medicina" (muitas vezes maior do que o da medicina), por visarem, essas técnicas, muito mais a afetividade do "sujeito", do que a mera expressão somática de sua turbulência emocional.
Percebe-se a extrema dificuldade de aceitação, por muitos profissionais de saúde, do fato de fincar-se o êxito terapêutico no relacionamento afetivo com o cliente (o termo paciente não foi, propositadamente, usado para tornar mais distante a idéia de exclusiva aceitação, paciente, submissa, com relação ao profissional de saúde). O vínculo afetivo, embutido de confiança recíproca, na dupla que empreende uma ação de saúde (profissional-cliente), a par dos aspectos cognitivos, técnicos e científicos, é decisivo para que se possa esperar a melhora do estado do cliente.
Dir-se-á que no mundo atual, com a medicina em grande parte socializada (pré-paga), estatal ou não, com o profissional de saúde habitualmente mal ressarcido (não dispondo de tempo e espaço afetivo para dedicar-se seriamente a cada um de seus pacientes), a criação e preservação dessa ligação afetiva entre o profissional de saúde e o cliente é tão irreal quanto a expectativa de "perfeito" bem-estar da OMS. Admite-se que assim seja, pelo menos em parte, cabendo a contrapartida à própria estrutura de personalidade do profissional, despreparado muitas vezes para o estabelecimento daquele tipo de vínculo. As restrições mencionadas absolutamente não desvalorizam as reflexões apresentadas.
O relacionamento profissional de saúde-paciente é, sabidamente, uma parceria entre duas pessoas, das quais uma delas detém o conhecimento técnico-científico, que põe à disposição da outra, que o aceitará, ou não, contrariamente ao que pensam muitos médicos que percebem esse relacionamento como uma subjugação, suspendendo-o diante de dúvidas, críticas ou "desobediências" do paciente; também aqui, a escolha do termo foi proposital, visando à ênfase na forma de percepção desses profissionais. É nessas condições, de pleno exercício da autonomia de duas pessoas, que o tratamento sói ter sucesso, a menos que uma delas - o "paciente" - renuncie à sua própria autonomia, optando pela sujeição a uma postura mais paternalista do profissional de saúde, o que é freqüente, dada a condição de "regressão" que o mal-estar habitualmente produz no cliente.
Este fenômeno, em psicanálise denominado transferência, pode levar o paciente a conceder ao médico um lugar de poder absoluto, em uma verdadeira substituição da figura onipotente do pai imaginário de uma criança pequena. Reconhecer-se no lugar transferencial pressupõe certa sensibilidade do profissional. Usar tal lugar para o exercício do poder, no entanto, já implica uma ação a ser pensada e discutida no plano da ética.
Acredita-se ter esclarecido, na óptica do presente artigo, a inadequação de ainda se fazer distinção, mormente num conceito da OMS, entre o físico, o mental e o social.
Finalmente, para tecer considerações sobre a mencionada "unilateralidade" da definição da OMS, há que se discutir o conceito de "qualidade de vida". O que é "qualidade de vida"? Dentro da Bioética, do conceito deautonomia, entende-se que "qualidade de vida" seja algo intrínseco, só possível de ser avaliado pelo próprio sujeito. Prioriza-se a subjetividade, uma vez que, de acordo inclusive com o conceito de Bion2 (1967), a realidade é a de cada um. Não há rótulos de "boa" ou "má" qualidade de vida, embora, conforme já se disse anteriormente, a saúde pública, para a elaboração de suas políticas, necessite de "indicadores". Assim, por exemplo, é óbvio que são imprescindíveis, dentro de uma sociedade, as estatísticas de mortalidade pelas várias doenças. Mas, o que é doença? Não é ela, liminarmente, apenas um conceito estatístico, considerando-se doentes (físicos, mentais ou sociais) todos os que se situarem fora da assim chamada "normalidade"?
Principalmente em psiquiatria (embora isso ocorra, sem excessões, em todas as expecialidades médicas), onde, na maioria das vezes nem mesmo alterações morfológicas dão chancela à diversidade dos indivíduos (e, ainda que dessem, não seria, o raciocínio, o mesmo? - não valerá a pena ser repensado o valor dessa diversidade (individualidade), a fim de preservá-la? Do fato de, cientificamente, serem conhecidos muitos "determinantes" genéticos, culturais e até físicos, químicos e biológicos de muitas patologias, decorrerá o direito ou não de intervir sobre essas diferenças quando o sujeito, manifestando sua vontade, não desejar essa intervenção? O que é o doente? Um ser humano diferente, que talvez tenha sua vida encurtada. O que é o sofrimento? É dor, inteiramente subjetiva, qualquer que seja a sua origem. O tratamento de uma doença, qualquer que seja, ela apenas será legítimo (e, conseqüentemente, ético), se o "doente" manifestar vontade de ser ajudado. Caso contrário, o "tratamento" poderá tratar-se de "defesa social" (situação freqüente, em psiquiatria) transvestida de benemerência. Retornando a considerar os condicionamentos, dos genéticos aos sociais, não existem todos eles, tanto nos "sãos" como nos "doentes"? A autonomia é uma condição que não se autorga a quem quer que seja: ou se reconhece, ou se nega.
Este problema com relação à psiquiatria, na verdade, já se cronificou entre nós. A própria noção da doença mental, como bem demonstrou Foucalt(1972) foi constituída historicamente. Por um hábito positivista _ uma exigência metodológica _ procurou-se no corpo anátomo-fisiológico do "louco" o substrato último para explicar sua "doença". Ocorre que, como denunciou o movimento antipsiquiátrico, a noção de "desvio" pendia mais para um juízo de valor que servia, na verdade, ao controle e à normalização sociais.
Logo, volta-se a enfatizar a prioridade do subjetivismo em toda reflexão sobre qualidade de vida. Poderá alguém afirmar que um portador de colostomia, conseqüente a uma cirurgia de cancêr intestinal, tem qualidade de vida pior do que um seguidor obsessivo de regras religiosas, intimidado perenemente por um Deus que lhe foi inculcado, independentemente de sua vontade? Nesta óptica, vai ficando claro que "realidade" nada mais é do que uma convergência de subjetivismos. Haverá outra forma de conceituá-la, essa realidade, que só pode ser vista e pensada por pessoas?
Será que alguém, pelo simples fato de não ter recursos para se alimentar de acordo com nossos padrões, poderá aprioristicamente ser considerado com qualidade pior de vida do que uma pessoa bem alimentada?
Não restam dúvidas de que essas considerações, aparentemente radicalizantes, visam apenas a atenuar a tendência positivista dos conceitos de saúde que aí estão.
O presente enfoque é importante para uma visão ampliada de saúde pública. Necessariamente ela observa, descreve, avalia e administra indicadores: a política de saúde louva-se nesses elementos.
Assim sendo a abordagem "de dentro para fora" do ser humano, onde o que mais conta é o subjetivismo do indivíduo, recorrendo-se inclusive à teoria e à vivência psicanalítica para a sua fundamentação, pode parecer despropositada e fora do contexto de saúde pública.
Não é nisto que se pensa. O destaque à autonomia do ser humano, em que supostamente existe uma "vontade", fazendo parte de uma "psyche" (alma) que transcende ao próprio ambiente sociocultural e mesmo à sua babagem genética, talvez dê uma condição melhor de entender a virtual ineficácia de políticas de saúde em determinados casos e circunstâncias.
Esta visão anti-positivista e mais humana das atividades dos profissionais de saúde, pode contribuir para um contato mais sintônico, mais empático e, conseqüentemente, mais ético, entre eles e a população assistida.
E, concluindo, dentro desse enfoque, não se poderá dizer que saúde é um estado de razoável harmonia entre o sujeito e a sua própria realidade?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BERGSON, H. As duas fontes da religião e da moral (1932). São Paulo, Abril Cultural, 1979. (Os Pescadores).         [ Links ]
2. BION, W.R. Estudos psicanalíticos revisados (Second thoughts) 1967. Rio de Janeiro, Imago, 1988.         [ Links ]
3. BOLLAS, C. A Sombra do o bjeto. Rio de Janeiro, Imago, 1992.         [ Links ]
4. CASTORIADIS, C. L'institution imaginaire de la société. Paris, Seuil, 1975.         [ Links ]
5. DÉJOURS, C. A loucura do trabalho. São Paulo, Cortez, 1980.         [ Links ]
6. FOUCAULT, M. História da loucura. São Paulo, Perspectiva, 1972.         [ Links ]
7. FREUD, S. Moral sexual `civilizada' e doença nervosa moderna (1908). Rio de Janeiro, Imago, 1980.(Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas v. 9).         [ Links ]
8. FREUD,S. O mal-estar na civilização (1930). Rio de Janeiro, Imago, 1980. (Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas, v. 21).         [ Links ]
9. FREUD,S. Esboço de psicanálise (1938). Rio de Janeiro, Imago, 1980. (Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas, v. 23).         [ Links ]
10. MARTY, P. L'ordre psichosomatique. Paris, Payot, 1980.         [ Links ]
11. McDOUGALL, J. Plaidoyer pour une certaine anormalité. Paris, Galimard, 1978.         [ Links ]

domingo, 17 de abril de 2011

O NOSSO CÍCLO DE VIDA COMEÇA AÍ!




GESTAÇÃO MÊS A MÊS

Nos seres humanos, a gravidez se refere ao estado resultante da fecundação de um óvulo pelo espermatozóide, envolvendo o subsquente desenvolvimento do feto gerado no útero, que dura cerca de 9 meses, até seu nascimento.

A idade embriológica da gestação é contada a partir da fecundação do óvulo. No entanto, é praticamente impossível a identificação do momento em que ocorreu a fecundação ou a data correta do coito ou da ovulação. Por isso, convencionou-se contar a idade da gravidez a partir de um marco mais fácil de identificar: o primeiro dia do último período menstrual da mulher. Trata-se da idade obstétrica da gravidez. Quando o clínico ou o ultrassonografista se refere a qualquer idade gestacional, está usando como marco esta data. É evidente que no período entre o início do ciclo menstrual e a fecundação (supostamente ocorrida 14 dias depois do início do ciclo menstrual) ou a nidação(considerando-se o início fisiológico da gravidez na mulher) não há ainda a gravidez. Trata-se de marcador impreciso, mas é o único disponível.
A idade gestacional (IG) é definida como o tempo transcorrido entre o primeiro dia da última menstruação (DUM) e a data atual, medido em semanas e dias. A duração da gravidez tendo-se como base a DUM é, em média, de 280 dias ou 40 semanas, 10 meses lunares (de 4 semanas). Devemos nos lembrar que a duração da gestação varia segundo as características da mãe e do concepto. Também pode haver imprecisão na caracterização do último período menstrual.
Em aproximadamente 20% dos casos, observa-se discordância entre a idade gestacional calculada pela DUM e aquela estimada pela ultrassonografia. O exame ultrassonográfico é mais preciso para a avaliação da idade gestacional quando efetuado precocemente. Quanto mais precoce o exame, mais precisa esta avaliação. Nesses casos, se a idade calculada pela DUM se situar dentro da margem de erro da estimativa ultrassonográfica (aproximadamente ±1 semana no 1° trimestre da gravidez, ±2 semanas no 2° trimestre da gravidez e ±3 semanas no 3° trimestre da gravidez), ela é aceita como correta. Caso contrário, utiliza-se a idade calculada pela ultrassonografia como datação para a gestação.
A gravidez pode acontecer de várias formas. A mais comum acontece quando o pênispenetra a vagina. Quando há uma grande expelição de esperma, alguns espermatozoidespodem conseguir atingir o óvulo. Uma outra forma é pela fertilização in vitro.
1ª a 4ª semana:


O óvulo fertilizado subdivide-se em diversas células, ao mesmo tempo que avança pela trompa de Falópio. Ao chegar à cavidade do útero (por volta do quarto dia após a fertilização) é já uma pequena bola (ainda não visível a olho nu), constituída por cerca de 100 células. Neste período, o ovo vai-se desenvolvendo até atingir perto de 0,3 cm de comprimento.


Mãe: Nenhum sintoma
5ª a 6ª semana:


O embrião flutua no saco de líquido e terá quase 1 cm. A cabeça começou a ganhar forma e nas suas quatro concavidades aparecerão, mais tarde, as orelhas e os olhos. Quatro pequenos cotos formarão os membros.

Desenvolve-se a barriga e o peito e começa a constituir-se o coração e o sistema circulatório.


Mãe: A menstruação está atrasada há mais de duas semanas, os seios estão inchados, os mamilos mais sensíveis e com uma tonalidade mais escura. Surgem as náuseas e os vómitos, possivelmente um sinal da presença da hormona presente na gravidez - a gonadotrofina coriónica.

Outros sintomas vão-se juntando a estes: um aumento da circulação sanguínea, aumento dos batimentos cardíacos, baixa da tensão arterial e uma produção aumentada de progesterona. Toda esta série de modificações trazem um aumento de cansaço e um sono quase incontrolável. Além da frequente azia existe um aumento da vontade de urinar com bastante frequência.

Para confirmar a gravidez, o médico assistente faz um exame ginecológico. Um teste laboratorial verifica a dosagem, na urina ou sangue, da hormona Beta HCG. Se o resultado for positivo, então a futura mãe está de parabéns: um bebé vem a caminho e com ele, muitas mudanças na vida do casal. 



Orientações:


- Para aliviar os enjoos, chupe gelo, limão ou sumo de hortelã.

- O cigarro está proibido e o consumo de álcool restrito durante toda a gravidez.

- Não tome qualquer medicamento nem faça radiografias sem orientação do seu médico assistente.
- Consuma mais alimentos ricos em ácido fólico, como o feijão, grão-de-bico, lentilha, espinafre, brócolos, couve-flor, repolho cru, cenoura, fígado, levedo de cerveja, pão integral, laranja e banana. Ajudam a prevenir anomalias cardíacas, malformações e alterações congénitas.

7ª semana:


Com cerca de 1,3 cm, o embrião tem a cabeça inclinada sobre o peito e o rosto está já a ganhar forma. Os braços e as pernas são agora mais visíveis. O coração começa a desempenhar a sua função. O bebé já possui intestinos, rins, fígado, pulmões. Em formação estão os órgãos sexuais, as células ósseas e o sistema nervoso.
8ª semana:


O embrião continua a crescer até perto dos 3 cm, sendo agora chamado de feto. O rosto já é mais visível, a língua já está formada e as partes internas das orelhas estão a tomar forma. As pernas e os braços estão agora mais compridos e têm os dedos em fase final de formação. Já se distinguem os ombros, as ancas, os cotovelos e os joelhos. Os órgãos internos estão quase todos desenvolvidos. O bebé mexe-se bastante, apesar de a mãe não sentir.
12ª semana:


Mede agora cerca de 5 a 6,5 cm e pesa perto de 18 gr. Tem os órgãos internos formados, estando parte deles em funcionamento. O alimento e o oxigénio são-lhe levados pelo cordão umbilical, que se encontra ligado ao umbigo e à placenta. O bebé mexe os músculos da boca e já consegue engolir. As pálpebras estão formadas, assim como os lóbulos das orelhas.

Os dedos já abrem e fecham e começam a aparecer as unhas. O bebé mexe-se cada vez mais, dado que os músculos se desenvolvem com rapidez. 


Mãe: O índice mais alto de progesterona influi directamente nos movimentos dos intestinos, causando a prisão de ventre que, nalguns casos, se prolonga até o final da gestação.

Aumentam as células produtoras de leite e os canais que o transportam até aos mamilos. As mamas crescem, ficam muito mais sensíveis e com a temperatura elevada, devido ao maior fluxo sanguíneo por toda a região; o próprio organismo começa a preparar os seios para a amamentação.

O corpo ganha formas arredondadas. A essa altura, a grávida já deve ter engordado cerca de dois quilos; a média ideal é de 800g a 1kg por mês.
Na visita pré-natal, o seu médico assistente vai pedir os seguintes exames: urina, hemograma completo, creatinina, uricémia, grupo sanguíneo e factor Rh, HIV, glicemia de jejum (diabetes), reação sorológica para citomegalovírus, hepatite, sífilis, rubéola e toxoplasmose, e a primeira ecografia.



Orientações:


- Adopte um esquema alimentar equilibrado, que garanta os nutrientes necessários para uma gestação saudável.


- Intestino preso? Utilize mais alimentos como germe de trigo, ameixa, aveia e os mais ricos em fibra no geral.


- Beba, pelo menos, dois litros de líquidos por dia, entre sucos, vitaminas e água. Ajuda a evitar os inchaços nos dedos e tornozelos, causados pelo mau funcionamento dos rins.


- Cuide da beleza: hidrate a pele da barriga, dos seios, das coxas e da face para prevenir a formação de estrias. No Verão, não saia de casa sem usar um protector solar: na gravidez, a pele fica mais sujeita ao aparecimento de sardas e manchas escuras. 
16ª Semana:


O bebé mede 16 cm e pesa 135 g. Está quase formado e a ecografia já é capaz de identificar o seu sexo. Nesta fase, começam a desenvolver-se os ossos, estando já formadas as articulações dos braços e das pernas. O bebé já tem pescoço e crescem-lhe agora as pestanas e as sobrancelhas, bem como uma camada de penugem fina sobre a pele. O peito mostra sinais respiratórios. Com um aparelho de ultra-som, o médico já consegue ouvir o seu ritmo cardíaco. O bebé mexe-se muito, sem que a mãe o sinta, e crescerá bastante ao longo deste mês.


Mãe: Tonturas, palpitações e taquicardia são comuns nesta fase; efectivamente, há um litro e meio a mais de sangue a circular pelo seu corpo, percorrendo um trajecto maior, para nutrir e alimentar o feto e a placenta.

Por causa disso, o coração passa a bombear mais rapidamente, o fluxo sanguíneo em direcção ao cérebro é reduzido e a tensão arterial baixa; algumas senhoras grávidas sentem cãibras, principalmente à noite.


E se for uma gravidez em idade superior a 35 anos?

É importante, então, vários estudos desde o exame da biópsia do vilo-corial, para detectar o risco de doenças cromosómicas ou ligadas ao tubo neural.

A salivação aumenta, torna-se mais ácida e as gengivas sangram com facilidade, exigindo uma higiene oral cuidadosa; as veias, mais dilatadas, podem provocar o aparecimento de varizes e hemorróidas.



Orientações:


- Aumente o consumo de fígado, rins, ovos, trigo integral, ameixas, uvas e vegetais verdes; o organismo na gravidez tem uma necessidade aumentada de alimentos ricos em ferro.


- Contra as cãibras, estenda as pernas e flexione os tornozelos e dedos dos pés para cima, em direcção ao joelho.


- Uma pitada de sal, por baixo da língua, ajuda a elevar a tensão e alivia a tontura.


- Comece a preparar os seios para a amamentação; quando se enxugar, após o banho, friccione os mamilos com a toalha: fortalece a pele e evita as rachaduras nos bicos. Sol directo, sempre que possível, também ajuda. 
20ª Semana:


O bebé mede 25 cm e pesa 340 g. Começa a ter os primeiros cabelos. Forma-se uma substância protetora da pele do bebé no útero - o vérnix. Ao mesmo tempo, o sangue da mãe fornece substâncias que lhe dão resistência a certas doenças nas primeiras semanas de vida. O bebé reage agora aos ruídos exteriores e movimenta-se com frequência, apesar de reservar alguns períodos ao descanso.


Mãe: Os enjoos passaram e o risco de aborto também; mas tantas mudanças no corpo, em simultâneo com as alterações hormonais, modificam a estabilidade emocional; a grávida sente-se mais insegura, angustiada, e com medos; passa do choro ao riso sem motivo aparente.

É normal, também, que o desejo sexual se altere, para mais ou para menos; as causas podem ter uma origem puramente biológica ou estarem associadas a um medo inconsciente de ferir o bebé durante o acto sexual.

Além dos mamilos, a gestante pode notar um escurecimento da pele também na região genital, nas axilas, em sinais e cicatrizes; Não é de assustar; tal acontece por causa do excesso de produção de melanina. Algumas mulheres apresentam, ainda, manchas escuras no rosto.
O médico assistente vai pedir novas análises nesse período; como prevenção, e se a idade for superior a mais de 35 anos ou já é mãe de uma criança com síndrome de Down, terá de ser efectuado o exame da amniocentese, para garantir se o feto sofre ou não de alguma anomalia genética.



Orientações:


- Os exercícios físicos são importantíssimos para o bem-estar geral e vão ajudar muito no momento do parto; há que dar preferência às caminhadas, natação, hidroginástica ou até mesmo o ioga.


- Nalguns casos mais específicos e especiais um curso de preparação de parto e cuidados com o bebé é aconselhável: além de efectuar ginástica específica, sempre se conhecem outras grávidas, onde se trocam dúvidas, medos e experiências comuns.


- Converse com o companheiro sobre a vida sexual; juntos, encontrarão as posições e a frequência mais indicada para estes mêses. 

24ª Semana:


O bebé mede agora 33 cm e pesa 570 gr. Começam a formar-se as primeiras glândulas sudoríparas e os músculos encontram-se já em actividade intensa. A pele torna-se mais espessa, mas o bebé está ainda muito magro, pois não existe ainda acumulação de gordura. Já ouve a voz da mãe e sobressalta-se com ruídos repentinos. Também já faz algumas expressões faciais. De vez em quando dá socos, pontapés e cambalhotas e pode ter soluços e tosse.


Mãe: A secreção vaginal aumenta e está mais ácida, criando um ambiente propício aos fungos e infecções urinárias; sintomas como ardor ao urinar e prurido ou coceira no tracto urogenital devem ser transmitidos ao médico.

As alterações no metabolismo fazem surgir os chamados desejos, pela própria carência de determinadas substâncias no organismo; nalguns alguns casos, podem estar ligados a factores emocionais, quando a mulher procura uma compensação na comida.

A pele e os cabelos estão diferentes: secos ou oleosos demais; o problema resolve-se, comprando produtos específicos, de preferência à base de compostos naturais.
Novidades na ecografia: além de acompanhar o desenvolvimento da gravidez, por vezes, já é possível saber o sexo do bebé.



Orientações:


- Há que ter gosto no guarda-roupa e nos cuidados com a aparência; há uma sensação de bem estar e a sensação de estar bonita é fundamental, neste momento de tantas transformações.


- Atenção à forma: nada de exagero nos doces, condimentos, massas ou sal, mesmo quando a vontade se torna incontrolável.


- Não é altura boa para se apanharem gripes ou de se contrair qualquer tipo de vírus; evitar choques térmicos, correntes de ar e ambientes fechados, com muita gente e cigarro. 

28ª Semana:


O bebé mede 37 cm e pesa cerca de 1 kg. Começa agora a acumular alguma gordura. Os pulmões encontram-se na fase final de desenvolvimento. Como possui imensas papilas gustativas, o seu gosto é bastante apurado. A parte do cérebro responsável pelo raciocínio está bastante desenvolvida e, portanto, já reage à dor como um bebé nascido. A audição é quase perfeita e os olhos já se abrem.

Mãe: Não estranhe alguns desconfortos normais nesta fase; as costas doem, estão sobrecarregadas pelo peso da barriga e pelas articulações da bacia que se vão afrouxando para facilitar o parto. Há uma continuidade da necessidade de urinar a todo o momento; Mas, agora porque a cabeça do bebé passa a comprimir a bexiga para baixo, diminuindo a capacidade de segurar a vontade.

A temperatura do corpo está mais elevada, causando uma transpiração excessiva; é hora de aumentar o consumo de líquidos e procurar ambientes não muito aquecidos.

Há um grande cansaço: reservar algum tempo após o almoço ou no final da tarde, com uma boa soneca para recompor as energias.
Há que começar a pensar na decoração do quarto e no enxoval do bebé. Existem casas comerciais hoje na cidade já muito específicas para este tipo de escolha ou orientação. Atenção à estação do ano em que o bebé vai nascer, para evitar comprar peças que ele nunca chegará a usar. Não esquecer de preparar a malinha do bebé para a maternidade. 



Orientações:


- Não diminuir a quantidade de líquidos para urinar menos; evitar, também não urinar, quando sentir vontade; daqui em diante, não esquecer de se acompanhar de lenços de papel na bolsa, para as possíveis emergências.



- Há que aumentar o consumo de cálcio, que fortalece os ossos e dentes, quer da grávida, quer do bebé.



- Saltos médios, sentar-se com a coluna recta, dormir num colchão mais duro e não carregar pesos ajudam a aliviar as dores nas costas. 

32ª Semana:


O bebé mede 40,5 cm e pesa 1,6 kg. Já está completamente formado e a sua cabeça está mais proporcional ao corpo. Nesta fase, começará a engordar um pouco mais. Já distingue a luz da escuridão. É provável que já esteja de cabeça para baixo.


Mãe: O organismo retém mais líquido, a circulação não fluí como dantes; resultado: pernas, tornozelos e pés inchados. 

O útero bastante aumentado de volume pressiona o diafragma, causando falta de ar; a azia volta, e então podem sentir-se cãibras, principalmente à noite.

Os desconfortos são muitos, mas a barriga enorme anuncia que o bebé está já a chegar. 
É o momento ideal também para completar, o enxoval do bebé.
Há que redobrar a atenção na condução: os reflexos estão mais lentos; evitar viajar de avião, a não ser que haja necessidade imperial.
Neste mês, será efectuada a última ecografia que, além de avaliar as condições da placenta, vai confirmar a posição do bebé para o parto.



Orientações:


- Contra os inchaços, diminuir a quantidade de sal na comida, e todas as noites, antes de dormir, mergulhar os pés numa bacia de água quente com sal. O alívio é imediato.



- Se existir tensão arterial elevada e houver a formação de edemas (inchaços), procurar imediatamente o médico.



- Para diminuir a sensação de peso causada pelas varizes, deitar sempre com as pernas mais elevadas que a cabeça.

- Incluir pacotes de fraldas descartáveis na lista da malinha do bebé; elas serão muito úteis, principalmente nos primeiros meses. 

36ª Semana:


O bebé mede 46 cm e pesa 2,5 kg. A cabeça deverá estar já na cavidade pélvica (nas mulheres que já tiveram filhos, este processo poderá atrasar-se até ao início das primeiras contracções). Ocupa todo o espaço do útero e dá pontapés e socos. A sua pele está agora mais rosada e o cabelo pode ter até 5 cm de comprimento. Está quase pronto a nascer. Aliás, se nascesse com este tempo, teria boas capacidades de sobrevivência.


Mãe: Maçãs da face mais redondas, seios encaroçados e muitas dores nas costas. 

As pernas também estão pesadas e há tem dificuldades para se sentar ou levantar. 

Ao deitar de barriga para cima, a sensação é de falta de ar. Há que ter calma e paciência pois em breve tais sintomas vão desaparecer e o bebé estará finalmente cá fora.
Mais do que nunca, é preciso aproveitar todo o tempo livre para relaxar: ir ao cinema, visitar uma amiga, ficar em casa a ler ou distraindo-se na televisão; Sem deixar de lado as medidas práticas, como passar as roupinhas do bebé e arrumar as malas para a maternidade.
É importante também, agora, escolher, junto do médico assistente e do obstetra, o tipo de parto mais indicado, decidir sobre o Hospital ou Casa de Saúde para onde vai e ter conhecimento dos seus direitos, como a licença-maternidade, por exemplo.



Orientações:


- Deitar-se virada para o lado esquerdo melhora a circulação e a respiração; experimentar com um travesseiro extra que pode servir de apoio.



- A vida sexual não precisa ser interrompida, a não ser por recomendação médica; basta encontrar as posições mais confortáveis.



- Conversar com o médico obstectra sobre o tipo de anestesia que ele vai utilizar, caso seja um parto que a necessite, esclarecendo os antecedentes pessoais e familiares de reacções alérgicas a qualquer medicamento.

- Manter de perto e ao alcance de todos os telefones de familiares, da ambulância, da maternidade ou do obstetra. Ter muita atenção, também, ao tempo que leva a chegar de casa à maternidade. 

40ª Semana:


Não dá para ter certeza absoluta do tamanho que seu bebê terá ao nascer, mas a média dos recém-nascidos vem ao mundo com cerca de 3 quilos e medindo por volta de 50 centímetros. Está preparado para nascer.
Os ossos da cabeça do nenê ainda não estão totalmente unidos, o que permitirá que eles se sobreponham um tantinho se a passagem do canal de parto estiver bem apertada. Essa flexibilidade óssea é o motivo por que muitas crianças nascem com uma cabeça que lembra um cone. Se for o caso do seu filho, não se preocupe, já que isso é perfeitamente normal e temporário.


Mãe: Todo o corpo pesa, há dificuldades na locomoção e movimentos, mas há que insistir nas caminhadas e nos exercícios de respiração e relaxamento. As dores nas costas, a falta de posição para dormir e a ansiedade impedem um sono tranquilo e estável.

Nestas últimas semanas, as visitas ao médico passam a ser semanais; é o momento de esclarecer todas as dúvidas que ainda existam, e escolher, definitivamente o tipo de parto a ser feito.

Mais do que nunca, ficar atenta aos sinais de alarme: 
Um sangramento nesta altura, pode significar o deslocamento prévio da placenta, ou seja, a sua separação do útero antes da hora do parto, e que vai deixa o bebé sem oxigênio e nutrientes. Caso aconteça, correr imediatamente para a maternidade.



Final do nono mês: a barriga desceu e as contracções, que começaram lá pela 28ª semana, intensificam-se e chegam em intervalos cada vez menores; quando surgirem a cada 20

minutos, é hora de seguir para a maternidade, com ou sem o rompimento da bolsa das águas. Em breve, o bebé irá nascer. Para a alegria de toda a família.


Orientações:


- Um banho morno, de preferência de banheira, e um chá de camomila ou tília, antes de se deitar, ajudam a relaxar e a dormir melhor.



- Abasteçer a despensa para, tão cedo, não pensar em supermercados e compras. Não são horas de carregar sacos ou empurrar carrinhos com abastecimentos.



- Passar uma tarde no salão de beleza e cabeleireira; cortar os cabelos, acertar as sobrancelhas, cuidar das mãos e dos pés e porque não, alguma depilação a fazer? Tudo para receber confortavelmente e com boa aparência o tão desejado bebê!