quinta-feira, 30 de maio de 2013

A EDUCAÇÃO FÍSICA EM CAMPO ALEGRE



Justificativa para haver uma COORDENAÇÃO DE EDF em uma Secretaria de Educação.


Aula em um dos campos da Usina Porto Rico


EDF para todos 
A sociedade constitui-se em um complexo território, formado pelas relações estabelecidas entre os homens e entre o homem e a natureza. Relações estas, mediadas por situações de conflito e harmonia e que ao longo da história humana forjaram sociedades mais, ou menos desenvolvidas. A condição de maior ou menor grau de desenvolvimento social depende de vários fatores, cada um com sua importância. Segundo o pensamento freiriano, a educação, isoladamente não consegue aplacar todos os problemas da sociedade, porém nenhuma sociedade há de se desenvolver sem as contribuições da educação. Nesse sentido, promover uma educação pública de qualidade é dever essencial do Estado. Aqui no Distrito Federal, a Secretaria de Estado de Educação passa por um momento de reformulação do currículo da Educação Básica. Os direitos humanos, assim como a sustentabilidade humana, servem como vetores para o embasamento político-ideológico do documento. Cabe dizer que a Educação Física foi um dos componentes escolhidos a compor o que se chama de “áreas integralizadoras” dentro do currículo. Nessa perspectiva, a Educação Física deve dialogar pedagogicamente com todas as áreas do conhecimento distribuídas nas diferentes etapas e modalidades da Educação Básica do Distrito Federal. 
Ao observarmos a diversidade que são as etapas e modalidades de ensino, com suas respectivas particularidades, veremos que o desafio da Educação Física para esse enfrentamento não é pequeno. Para tanto, a CEF da SEMED de Campo Alegre em sua organização estrutural, fora criada justamente para corresponder a todas as expectativas. E é obrigação desse órgão, criar políticas e implementar ações que atendam desde o estudante das séries/anos iniciais do ensino fundamental, até chegar ao estudante trabalhador da EJA, sempre zelando pela qualidade no atendimento e pelo estudante. 
Uma sociedade mais igualitária, justa e com indivíduos mais conscientes de seus direitos, são prerrogativas para um melhor desenvolvimento, e a escola é um espaço privilegiado para o exercício desses fundamentos. A Educação Física se engrandece em receber nesse importante momento histórico, papel destacado na promoção de uma escola pública e de qualidade.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

OS CONFLITOS E OS ESPORTES




Prof. Cleiber de Meireles em ação na Aula do dia 23/05/2013
Você passa pela vida com a finalidade de superar dificuldades, e espera no mínimo ser um vencedor nas mais variadas áreas que lhe são sugeridos, sendo assim todo ser humano se pré-dispõe a investir em um seguimento que lhe dê retorno pessoal, social, econômico e hoje o político. Assim como nos tempos antigos, hoje e no futuro precisaremos superar dificuldades.
Nos esportes praticados vemos o quanto temos de conflitos trabalhados e que servem como parâmetro para a vida a que os povos são expostos sem mensurarmos a importância das práticas esportivas e suas regras propostas. Levando em conta este contexto avaliamos a importância dos professores de Educação Física e sua orientação nas aulas, trazendo à tona a necessidade de sua interferência. Quando o aluno chuta a bola, saca no tênis, ou supera um tempo que o mesmo teria alcançado em uma prova de 100 m podemos ter uma noção do que é superar esses desafios e coloca-los em comparação com sua vida.




 
 
 

 




terça-feira, 21 de maio de 2013

PEDAGOGIA DO ESPORTE PARA O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Aula de handebol na escola Olival Tenório
A evolução do Esporte sugere uma prática pedagógica que priorize, além dos métodos, procedimentos nos quais a preocupação central seja voltada para quem faz o gesto, estimulando-o a identificar e resolver problemas,e ainda proporcionando a criação de novos gestos. Faz – se necessário compreender que a Pedagogia do Esporte está presente na iniciação e também no treinamento esportivo, na Educação Formal assim como na Educação Não Formal, atendendo assim a todos os segmentos da sociedade. Portanto, seu principal objetivo será a aprendizagem social. Não há hipótese de se tratar o fenômeno Esporte sem considerar sua profundidade e abrangência. Para tanto, ratifico a necessidade de dar ao Esporte um tratamento pedagógico que consista em organizar, sistematizar, aplicar e avaliar procedimentos pedagógicos nos processos de ensino-aprendizagem e treinamento esportivo. 

     
 

 

 
É preciso ainda, especialmente tratando-se dos jogos esportivos coletivos, considerar três aspectos fundamentais: a) imprevisibilidade - as ações nunca se repetem; b) criatividade - não fazer somente o óbvio; e c) complexidade, é preciso considerar os diferentes elementos, inerentes ao contexto da pedagogia do esporte; neste ensaio será dada ênfase as múltiplas inteligências.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

QUAL É O MUNDO QUE VOCÊ DESEJA PARA O SEU ALUNO?



Estamos querendo desenvolver o caráter de um cidadão responsável  e crítico com o propósito de tornar a sociedade melhor. O esporte tem essa capacidade e precisamos desenvolver  padrões mesmo que relativos que tragam um conceito real de valor e crescimento mútuo  e nos fortalecer com o tempo aplicado a projetos que desenvolvam esse caráter, a Educação Física tem essa meta com o apoio do esporte mas para que todo o processo funcione requer uma união de todos, políticos, instituições sociais, empresas  e principalmente a família.
Incentive o esporte e você terá um mundo melhor!
AULA MINISTRADA NO DIA 16/05/2013 MÚLTIPLOS ESPORTES
 Nas disputas todos aprendemos a superar obstáculos!
Nem sempre vencemos mas nossa consciência  é de dever cumprido
Participar é fundamental, pois assim você tem poder de voto
 
 

 ELES SÃO O FUTURO!







terça-feira, 14 de maio de 2013


 Diversifique nas suas aulas de Educação Física
 APRESENTANDO O TÊNIS
Tênis, esporte jogado com uma raquete e uma bola por duas (como em simples) ou quatro (como em duplas) competidores, em um quadra retangular dividida por uma rede. O tênis pode ser realizado em quadras abertas ou fechadas. O objetivo é fazer com que a bola atravesse a quadra adversária.
Tênis é um desporto de origem britânica, disputado em quadras geralmente abertas e de superfícies sintéticas (Australia Open), cimento (US Open), saibro (Roland Garros), ou relva (Wimbledon). Participam no jogo dois oponentes ou duas duplas de oponentes, podendo ser mistas (homens e mulheres) ou não. A quadra é dividida em duas meias-quadras por uma rede, e o objetivo do jogo é rebater uma pequena bola para além da rede (para a meia-quadra adversária) com ajuda de uma raquete.
Para marcar um ponto é preciso que a bola toque no solo em qualquer parte dentro da quadra adversária, fazendo com que o adversário não consiga devolver a bola antes do segundo toque, ou que a devolva para fora dos limites da outra meia-quadra. O desporto assim possui aspectos de ataque (rebater bem a bola, dificultando a devolução do adversário) e defesa (bom posicionamento em quadra, antecipação do lance adversário etc).
 

 












sexta-feira, 10 de maio de 2013

A Recreação




De acordo com João B. Freire Pode não haver uma correlação com o início das aulas, porém coincide com esse período, pois as relações entre as sugestões do professor e suas experiências do dia a dia se identificam com sua evolução escolar comparadas ao seu viver em casa. A criança chega à escola com suas especificidades e seus níveis de concentrações absolvendo ao longo do processo dependendo dos espaços disponíveis na escola, e que não haja comprometimentos desse desenvolvimento em casa.
O ser humano se adapta as mais variadas situações e talvez por isso o professor ao trazer sugestões dá ao aluno possibilidade de reformulação de suas ações, passando assim a se reinventar, ao se depararem com atividades lúdicas como com joguinhos de encaixe, de arremessos, acertar o alvo como é o caso do boliche e do mine basquete. Os alunos têm que compreender o mundo que vivem para poder se superar nas horas difíceis ou até mesmo mostrar certa independência no seu levantar.
  (...) “Segundo Mário Quintana, brincar também é coisa séria, e diz ainda que não coma a vida com garfo e faca, lambuze-se. Ou seja, é preciso aprender a viver e a resolver coisas do seu cotidiano mesmo que tenha atropelos, tem que saber superar dificuldades (...)”.
Com o jogo durante a recreação é possível aceitar que as crianças desenvolveram independência não só motriz, mas, sócio cultural, se levarmos em conta que as surpresas proporcionadas pelo jogo forem orientadas sequenciadamente e com domínio de suas propriedades.
A recreação desenvolve tanto a mente quanto o físico estabelecendo desenvolvimento geral da criança produzindo também satisfação. (Kishimoto 1997)
“(...) Entendemos que educar é mostrar as coisas certas que as pessoas têm que fazer, daí vem a tal responsabilidade da escola citada pelos PCNs-l1996(...)”.

REFERENCIAS
                          
CAMARGO, L. O. de L. (1998, p.141) blig.ig.com.br/eventarte/2009/02/08/ o papel do recreador/ Mian 2003
CHATEAU, JEAN. O Jogo e a criança. São Paulo: Summus, 1987.
FREIRE, J. B. Educação de Corpo Inteiro, 2009
GOUVÊA, Recrear é Educar. 1963
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. A pré-escola em São Paulo (1875-1940). São Paulo.
LDB, Lei de Diretrizes e Bases. 2001.
MIAN, Robson Monitor ou Recreação: Formação profissional. São Paulo. Texto Novo. 2003.
GALLAHUE David L. Educação Física Desenvolvimentista Para Todas as Crianças - 4 ed (2008).
PCNs, Parâmetros Curriculares Nacionais, 1996.
RUSSEAU, J. Jacques “A Recreação é a Liberdade total da Criança” (1712-1771)

quinta-feira, 9 de maio de 2013

A DANÇA NA EDUCAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL E NA EDUCAÇÃO FÍSICA


Tempo integral

Esporte e dança ajudam escola a melhorar qualidade da educação

Qinta-feira, 09 de maio de 2013 - 11:23


A conquista de uma medalha de bronze numa competição de judô da região Sul, em 2012, e o segundo lugar no campeonato escolar de dança de rua e jazz da cidade são as maiores motivações de 150 estudantes da educação integral pública de Canoas (RS). Eles estudam na Escola Municipal de Ensino Fundamental Duque de Caxias, no bairro Nossa Senhora das Graças.

De acordo com Miriam Souza Batista, diretora da escola, o entusiasmo pelas atividades complementares é grande, mas a escola se orgulha ainda mais pelos ganhos na qualidade da educação. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede o desempenho escolar a cada dois anos, já superou a meta de 2015. Na avaliação dos anos iniciais do ensino fundamental, passou de 4,3 pontos em 2009 para 5 pontos em 2011. O Ideb previsto para 2015 era de 4,9 pontos.

Miriam Batista está satisfeita com os avanços obtidos, quer aumentar em cem o número de alunos na educação integral, mas ela tem um desafio difícil pela frente: conseguir mais professores de matemática. A escola Duque de Caxias tem 660 alunos, dos quais 248 estão na educação de jovens e adultos no turno da noite, mas trabalha com apenas três professores de matemática. Neste ano, explica, não conseguiu professor de matemática para as oficinas da educação integral e ela teme que isso prejudique o desempenho escolar.

Difícil com a matemática, mas com ganhos muito além do esperado em língua portuguesa. Miriam Batista relata que os estudantes da educação integral estão plenamente integrados com as mídias da escola, em que entrevistam, escrevem, produzem vídeos, editam um jornal. Para motivá-los mais, a diretora conta que criou as saídas pedagógicas onde os estudantes coletam informações, fotografam, fazem gravações com pessoas e autoridades de diversos campos do conhecimento. 

“Na nossa escola, a língua portuguesa está indo muito bem”, diz. Outras atividades são oferecidas aos 150 alunos, entre elas, a banda da escola, da qual todos participam, sob a direção do maestro Maikon, e as aulas de taekwondo.

Adesão – Está aberta até 31 de maio a adesão das escolas ao programa Mais Educação. As escolas pré-selecionadas pelo Ministério da Educação devem preencher o cadastro informando o número de estudantes a serem atendidos e as atividades que serão oferecidas. O número de alunos é que determina o repasse de recursos federais para a compra de material e cobertura de despesas como a alimentação e oficinas.

Também as 32 mil escolas públicas que já estão no programa devem se recadastrar. A meta do governo federal é atingir 45 mil escolas neste ano. 

Ionice Lorenzoni
Palavras-chave: educação básica, educação integral, Mais Educação

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Três ministérios lançam programa para estimular o esporte nas escolas


Educação básica

Para difundir a prática esportiva entre os estudantes brasileiros, os ministérios da Educação, da Defesa e dos Esportes lançaram na tarde desta terça-feira, 7, o programa Atleta na Escola. O programa de formação esportiva escolar tem como meta a participação de 5 milhões de estudantes entre 12 e 17 anos de 20 mil escolas. Participaram da cerimônia os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e dos Esportes, Aldo Rebelo.

O programa pretende democratizar o acesso ao esporte desde a escola, incentivar a prática esportiva nas escolas e identificar e orientar jovens talentos escolares. O Atleta na Escola também tem como objetivo servir de base para o plano Brasil Medalhas, investimento de R$ 1 bilhão em ações para que o país fique entre os dez melhores colocados nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

O Ministério da Educação fará repasse de recursos para a realização de competições pelas escolas, municípios, estados e Distrito Federal. Os recursos serão distribuídos por intermédio do Programa Dinheiro Direto na Escola, operacionalizado pelo Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE).

De acordo com Mercadante, o esporte é importante para a formação dos estudantes e a escola é um espaço para o Brasil desenvolver o potencial esportivo. “O programa começa com corrida de velocidade e resistência e salto em distância e depois serão incorporadas novas modalidades esportivas, para que nós tenhamos condição na escola para todos que quiserem fazer um esporte”, disse o ministro.

Jogos - Entre as ações propostas está a realização dos Jogos Escolares, que serão divididos em quatro etapas. A primeira fase será realizada em cerca de 20 mil escolas até o dia 9 de julho. A segunda etapa, de 10 de junho a 31 de julho de 2013, será realizada pelos municípios com mais de 100 mil habitantes ou para um grupo de municípios com menos 100 mil habitantes, pelos estados e Distrito Federal. Cada município ou região classifica 36 alunos, com totalizando 14.400 classificados. A terceira fase, até 15 de agosto (12 a 14 anos) e 30 de setembro (15 a 17 anos), de caráter estadual ou distrital, cada unidade da federação classifica 24 alunos, totalizando 648 classificados para a etapa nacional.

Os Jogos Escolares da Juventude, competição nacional, será realizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro. Para os estudantes de 12 a 14 anos, acontecerá de 5 a 14 de Setembro de 2013, em Natal.  Para faixa etária de 15 a 17 anos, a disputa será realizada de 16 de Novembro de 2013, em Belém.

Universidade - Durante a cerimônia também foi assinado um decreto que institui um grupo de trabalho, com representantes dos três ministérios, para a criação da Universidade do Esporte. O objetivo é criar ciência para o desenvolvimento do esporte brasileiro, aproveitando as estruturas e equipamentos utilizados nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Diego Rocha

Ouça o ministro Aloizio Mercadante
Palavras-chave: educação básica, esportes, Atleta na Escola