quarta-feira, 12 de agosto de 2015

JOGOS ESCOLARES DA JUVENTUDE- Campo Alegre participou com louvor dos Jogos Escolares




Campo Alegre participou com louvor dos Jogos Escolares
NO JUDÔ
Até 14 anos
João Vítor de Melo dos Santos- Ouro 
Marcos Emmanuel da Silva Cavalcante- Ouro categoria  64 +
Sérgio Isidorio dos Santos filho- Prata

Pedro Carlos Ormindo da silva- Bronze
 Os atletas Marcos Emmanuel e João Vitor representarão nossa cidade no JEJ- Jogos Estudantis da Juventude etapa nacional (Brasileiro da categoria estudantil que acontecerá em Fortaleza Ceará.
A escola Hildebrando ficou em segundo lugar na classificação geral do quadro de medalhas.
Lukas Hedward dos Santos juvenil masculino- bronze- super ligeiro
Maria Jacksa Marques Barbosa Feminino- bronze- meio - leve
além da escola Mons. Hildebrando V. Guimarães a escola Estadual Dom Constantino também foi representada pela aluna 
lugar no geral feminino juvenil O responsável pela equipe da escola Hildebrando foi o Professor Cleiber de Meireles.



NO FUTSAL
Os alunos foram:
Thiago Rdolfo
Geovanio dos Santos
Pedro Ricardo Lopes
Jonathan Mikael
Bruno Marques
Orlando Wanderson
Daniel de Souza
Cícero Ricardo
Guilherme Antônio
vencemos por 2x0  contra o colégio Nosso senhor do livramento de cajueiro
3x1 Delmiro golveia
e perdemos po 6x1 para o colegio São José 

Encerrados os Jogos Estudantis da Juventude- JEAL e Campo alegre não conseguiu classificação para as finais porém ficou em primeiro lugar na Regional São Miguel dos Campos como o melhor futsal infantil.
A nossa delegação foi composta por dois três profissionais de Educação Física sendo um técnico, o Professor Ademiro Argemiro dos Santos, um Oficial o também professor David Silva e o Professor coordenador de Educação Física como dirigente Cleiber de Meireles.
Queremos agradecer à prefeita Pauline Pereira por todo o apoio oferecido.
Pois até rodízio de pizza foi bancado pela nossa gestora alem de todas as condições, pois ela tem compromisso social e entende que toda criança deveria ser bem atendida e valorizada.
O objetivo dos jogos é proporcionar aos nossos jovens a possibilidade de se desenvolverem como cidadãos mostrando a sua capacidade de superarem os limites propostos pela vida.
Não é apenas competir mas sim aprender a ter responsabilidade social.
Pois mais esportes menos mazelas sociais.
Professor Cleiber de meireles

O nosso judô é ouro e iremos com dois atletas disputar os jogos nacionais em Fortaleza/ CE nos períodos de 02 a 13 de setembro com todas as despesas pagas pelo governo de Alagoas. Mas só os atletas terão suas despesas pagas. O professor Cleiber ainda busca recursos para poder acompanhar nossos atletas durante as competições mas está confiante que tudo dará certo.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

EDUCAÇÃO FÍSICA: A PROFISSÃO DO MILÊNIO

Educação Física: a profissão do milênio. Usamos muito essa frase, pois nunca se falou tanto em exercícios físicos. Mudanças perceptíveis nos cotidianos das pessoas, como o treinamento resistido (musculação) que tem deixado de ser mito para mulheres e idosos.
Percebemos academias com múltiplas modalidades, praças repletas de pessoas de faixas etárias variadas praticando esportes, além da nova sensação: exercícios funcionais, com ou sem assessorias esportivas conforme observamos, por exemplo, na avenida beira mar. 
Poderia continuar listando inúmeras formas perceptíveis do quanto a prática de exercícios tem se difundido. Apesar disso, dados do Ministério da Saúde de 2013 ainda revelaram que Fortaleza é a segunda capital do Brasil com maior número de população acima do peso (51,3%), fato que nos faz refletir inúmeras situações, dentre elas a importância do professor de Educação Física na prevenção de doenças metabólicas como hipertensão, diabetes e dislipidemias agravadas pela obesidade e pelo sedentarismo.
Por conta da relevância desse profissional na saúde, desde 1997 o Ministério da Saúde enquadrou a profissão de educação física na área da saúde e em 1998 foi regulamentada. No dia 1º de setembro comemoramos 16 anos dessa conquista. Digo conquista, pois regulamentação legitima o exercício profissional de pessoas que obtiveram formação acadêmica, gerando confiabilidade maior diante da sociedade.
Muitas são as áreas de atuação, desde a preparação de atletas para conquistarem medalhas até atividades direcionadas a melhoria da qualidade de vida; destacando-se ainda a educação física na vida das crianças, afinal, é no ambiente escolar que temos o primeiro contato com exercício orientado podendo gerar hábito que se perpetuará na fase adulta. Parabéns pela brilhante profissão que escolhemos.
Matéria publicada pelo site O Povo 

sexta-feira, 29 de maio de 2015

10 RAZÕES PARA NÃO PEDALAR.




Todos sabemos que está na moda pedalar, para o trabalho, por desporto, para estar com os amigos e até para competir. Mas há também razoes fortes para não o fazer e vou deixar aqui algumas das mais pertinentes.
#1 Pedalar torna as pessoas mais atraentes. Sabemos bem que a determinada altura se torna aborrecido ser o centro das atenções, especialmente numa coisa que é difícil de reverter depois de conseguido.

#2 Pedalar torna as pessoas mais saudáveis. É feio andar a vender saúde hoje em dia, com todos os colegas do escritório a queixarem-se da obesidade, das varizes, da falta de ar e outras que tal, é quase ofensivo sermos o único com saúde no meio deles, arranje um problema de saúde e conviva mais com os seus colegas.

#3 Pedalar faz as pessoas inevitavelmente mais felizes e com auto-estima elevada. Num pais onde a venda de anti-depressivos aumentou consideravelmente nos últimos anos, chegar ao trabalho a sorrir é quase como por um alvo nas costas, pior é que o sorriso tem tendência a ser constante durante o dia, não ofenda os seus colegas com alegria desnecessária.
#4 Pedalar não gera impostos. A bicicleta não usa gasolina, diesel, ou GPL, não tem seguros obrigatórios, nem inspeções obrigatórias, a manutenção é ridiculamente baixa e não paga taxas de estacionamento. Num momento difícil em que o pais atravessa é egoísmo não contribuir com as carradas de impostos como as que os automóveis pagam. Contribua com muitos impostos, vá de carro, o pais agradece.
Ups…
#5 Pedalar irá prolongar a sua vida na velhice e com mais qualidade de saúde. O problema do pais é a sustentabilidade da Segurança Social por ter de pagar reformas até muito tarde, alem do mais ao envelhecer com mais saúde não irá deixar a reforma na farmácia todos os meses.
“Não deixas de pedalar porque envelheces, envelheces porque deixas de pedalar”
#6 Pedalar dá má fama na vizinhança. Por mais que aumente a sua qualidade de vida financeira depois de abdicar do automóvel, os vizinhos nunca saberão, pensarão que é pobre. Esqueça essa ideia de viver bem e até poupar dinheiro para as alturas difíceis, compre um bom carro de alta cilindrada, mesmo que não tenha dinheiro para dar de comer aos seus filhos, os seus vizinhos pensarão sempre o melhor de si, o que se passa dentro de portas ninguém sabe.
Por mais dinheiro que tenha no banco e por melhor que vista, se vai de bicicleta para o trabalho é pobre!
#7 Pedalar para o trabalho é entediante. Chegar sempre a horas, demorar sempre o mesmo tempo no trajeto casa-trabalho-casa é entediante. Todos sabemos como sabe bem passar 30, ou 45 minutos fechados no carro a ouvir comerciais no meio de um engarrafamento, nunca saber a que horas chegaremos ao trabalho, ficar bloqueados por acidentes, trânsito inconstante e ainda ter de procurar o tão difícil local para estacionar.
(…)Todos sabemos como sabe bem passar 30, ou 45 minutos fechados no carro a ouvir comerciais no meio de um engarrafamento(…)
#8 Pedalar tonifica o corpo. Rapidamente as suas amigas vão espalhar o boato de que esse corpinho tonificado, o desaparecimento da celulite e o sorriso constante no rosto se deve a um colossal investimento numa cirurgia estética e de que a bicicleta é apenas a tentativa de encapotar isso.
Acha mesmo que as amigas vão acreditar que o corpinho tonificado é por causa da bicicleta?
#9 Pedalar favorece o comercio local. As visitas aos estabelecimentos locais tornar-se-ão mais frequentes, as pessoas que pedalam deslocam-se mais vezes aos estabelecimentos perto de casa, os cuscos das redondezas podem começar a falar da sua vida.
#10 Pedalar para o trabalho contagia os amigos e colegas. Tenha cuidado para que não lhe sigam o exemplo, é que as pessoas que pedalam tem uma auto-estima mais elevada e têm tendência a não se deixarem acomodar, em breve a vida ai no escritório pode começar a ficar agitada. 

quarta-feira, 22 de abril de 2015

CONHEÇA A DOENÇA DO SÉCULO 19 QUE IMPEDIA AS MULHERES DE ANDAR DE BICICLETA

No final século 19, o uso da bicicleta como meio de transporte e de lazer já estava difundido em alguns países. As mulheres também foram cada vez mais aderindo à utilização do veículo de duas rodas, sendo que passou a ser um dos primeiros sinais de independência e feminismo.
Talvez por isso uma “doença” relacionada com o uso da bicicleta tenha misteriosamente surgido, fazendo com que elas se sentissem com receio de subir na bike novamente. A tal condição foi nomeada com algo como o “rosto de bicicleta”, que os médicos passaram a advertir que poderia acontecer com as moças ciclistas.
Mas o que era isso exatamente? Segundo os médicos da época, o excesso de força ao pedalar, a posição vertical em duas rodas e ainda o esforço inconsciente para manter o equilíbrio poderia produzir uma expressão fatigada e exausta nas mulheres: o tal “rosto de bicicleta”. E, percebam, essa condição era alertada mais em relação ao público feminino.
Essa descrição foi até documentada no periódico médico Literary Digest, em 1895, segundo relatou um artigo de Joseph Stromberg, do site Vox. Os especialistas daquele período ainda relataram que a condição deixava as mulheres coradas, mas às vezes pálidas, com os lábios ligeiramente deformados, olheiras e a expressão de cansaço.
Quer mais? A condição ainda foi descrita como se deixasse as mulheres com a mandíbula rígida e apertada e olhos esbugalhados. Será que tudo isso era um tipo de “recalque” masculino para as mulheres não se divertirem e se deslocarem mais com as suas bicicletas? Provavelmente, sim, sendo uma forma de eles cortarem as asinhas das moças que queria ser mais independentes.
A invenção de uma doença
Uma menção desta “doença” também apareceu em 1897 no periódico médico National Review, em que o médico britânico A. Shadwell advertiu sobre os perigos de andar de bicicleta, especialmente para as mulheres, descrevendo "o ciclismo como uma mania de moda tem sido experimentado por pessoas que não se adequam a exercê-lo".
Além disso, havia quem dizia que a condição era permanente, enquanto outros sustentavam que se a pessoa passasse um tempo longe da bicicleta os sintomas da doença diminuiriam. Entre os judeus, era ainda alertado que se andasse de bicicleta no domingo, era culpa e condenação na certa.
Talvez na época isso tenha aterrorizado muitas mulheres, mas obviamente, a doença da “cara de bicicleta” não era algo real, o que nos leva à questão: porque os médicos estavam tão preocupados com isso? Pressão dos maridos, dos pais e de toda uma sociedade?
Como falamos anteriormente, era sim mais ou menos isso. Em 1890, na Europa e na América do Norte, as bicicletas passaram a ser vistas por muitos como um instrumento do feminismo. O veículo dava mulheres maior mobilidade, além de uma redefinição da feminilidade, de atitude e até da moda. Para os homens, era apenas mais um “brinquedo”, mas para elas a bicicleta abriu um mundo novo cheio de perspectivas.
Como não poderia deixar de ser, principalmente naquela época, a reação de médicos e homens da sociedade não foi positiva e, por isso, criaram várias razões para dissuadir a mulherada, inventando que andar de bicicleta não fazia bem. Eles diziam que era muito desgastante e inadequado para elas.
Os médicos afirmavam ainda que o uso do veículo não só causava a doença do “rosto de bicicleta” como também gerava cansaço, insônia, palpitações, dores de cabeça e depressão. Porém, ainda em 1897, a médica Sarah Stevenson Hackett, de Chicago, afirmou que o ciclismo não era prejudicial e que, na verdade, melhorava a saúde.
Isso pode ter aliviado para algumas mulheres, mas provavelmente o mito da doença do “rosto de bicicleta” ainda tenha perdurado por muitos anos, fazendo com que elas ficassem com receio de pedalar.

Fonte: Vox/Joseph Stromberg

segunda-feira, 20 de abril de 2015

A Mulher e a Bicicleta


 As mulheres já foram consideradas frágeis demais para andar de bicicleta
Nessa época a moda feminina expressava desamparo e fragilidade. Pense na figura da mulher vitoriana: pálida, doentia, dependente do homem para tudo, arriscando-se, às vezes, a espiar por trás de um leque. A fragilidade de uma "senhora" era tal que a impedia de estudar, trabalhar e votar; não fazer quase nada era visto como algo sensato.
Obviamente, havia a percepção de que algo dessa fragilidade toda era uma injunção social. Um cavalheiro, caminhando até o mercado, cruzaria com dezenas de trabalhadoras das classes mais baixas. E talvez até empregasse uma delas para auxiliar as compostas senhoras de sua casa, ocupadas com conversinhas, rubores e desmaios. Mas os homens não enxergavam essas mulheres como senhoras educadas. Uma dama deveria ser fraca, sem defesa e totalmente dependente dos homens.

Três quilos na roupa de baixo

É evidente que as mulheres não sofreram qualquer alteração fundamental em sua fisiologia nos últimos séculos, então como explicar a vida moderna que levam, independente e livre de desmaios?
Para começar, a dama vitoriana raramente se exercitava ou tinha qualquer atividade física, o que implica em mau condicionamento. Além disso, a moda era ser frágil.
Outro fator da fragilidade da mulher vitoriana era sua vestimenta. Tipicamente pesada, exagerava a silhueta feminina e ao mesmo tempo escondia o corpo. As curvas eram destacadas com espartilhos apertados que, junto com as longas e pesadas roupas de baixo, limitavam a capacidade das mulheres de mover e até de respirar.
Algumas mulheres terminaram por rebelar-se e, em 1888, uma carta publicada no The Rational Dress Society - de um grupo de mulheres que lutavam por uma vestimenta mais inteligente - afirmou, "o peso máximo da roupa de baixo (sem os sapatos) aprovados pelo The Rational Dress Society, não pode exceder os três quilos".
Três quilos de roupa de baixo? Um progresso? É muito mais que qualquer top de ginástica. Obviamente as mulheres precisavam mudar de roupa de baixo. É onde entra a bicicleta.

Uniforme de entrada

No fim do século XIX, a popularidade das bicicletas explodiu. Por exemplo, em 1880, um dos primeiros grupos de ciclistas, chamado League of American Wheelmen, possuía 40 membros; em 1898 já reuniam quase 200.000. Andar de bicicleta era tão comum que em 1896, o The New York Journal of Commerce avaliou que o hábito estava custando aos cinemas, restaurantes e outros negócios mais de 100 milhões de dólares por ano. Considerando a popularidade cada vez mais intensa da bicicleta, era natural que as mulheres também a usassem.
Antes das bicicletas, o cavalo era o melhor meio de transporte. O acesso das mulheres ao cavalo, claro, era limitado. Cavalos eram perigosos e de controle difícil; e uma convenção médica sugeria que montar poderia danificar os genitais femininos. As mulheres deveriam montar de lado, com as duas pernas juntas. Nessa posição artificial, elas não conseguiam percorrer grandes distâncias, realimentando a idéia que não deveriam montar.
Bicicletas, em comparação, eram de manipulação fácil. Não havia motivo porque uma mulher não pudesse subir numa bicicleta e dignamente pedalar para tão longe de casa como nunca estivera. Nenhum motivo a não ser sua pesada vestimenta e o dilema de que, se pedalasse, ou perderia a virtude ou morreria de exaustão.
Para que a mulher participasse da nova mania sem enroscar-se na corrente da bicicleta, ela precisava de saias mais curtas ou mesmo uma vestimenta bifurcada chamada "bloomers". Também seria necessário sair de casa e fazer exercícios físicos - atividades antes consideradas impróprias.
A intensidade dos protestos contra as mulheres nas bicicletas é prova de como lutaram. As valentes mulheres que usavam uma roupa mais razoável eram criticadas, não tinham acesso aos lugares públicos e ridicularizadas nos meios de comunicação. 
Ciclistas femininas geralmente eram atacadas verbal ou fisicamente enquanto rodavam. Emma Eades, uma das primeiras ciclistas de Londres, foi atingida por tijolos e pedras. Homens e mulheres, igualmente, exigiam que ela voltasse para casa de onde não deveria ter saído e se comportasse convenientemente.
Muitos temiam que a mobilidade sem precedentes proporcionada às mulheres pela bicicleta as corrompesse moralmente. Uma empresa chamada The Cyclist's Chaperon Association fornecia "senhoras de boa posição social para conduzir damas em passeios e excursões de bicicletas". Tais senhoras deveriam satisfazer critérios exigentes para se qualificarem como guardiãs da virtude. Eram senhoras casadas, viúvas, ou solteiras com mais de 30 anos. Deveriam apresentar três referências pessoais, duas de senhoras de inquestionável posição social e outra de um clérigo da igreja - tudo isso para impedir que as mulheres tivessem sua moral degradada por suas bicicletas.
Apesar de tão evidente condenação social, os grupos ciclistas continuaram e acabaram por introduzir mudanças fundamentais na sociedade. As mulheres rodaram em suas bicicletas e, para espanto geral, não desmaiaram nem cometeram atrocidades morais.
Na verdade, elas descobriram o que todos que andam de bicicleta sabem: ela proporciona boa forma, descontração e mais vivacidade. As mulheres ganharam mais independência, melhor condicionamento físico e, como brinde, liberdade daquelas roupas constritoras e representativas das cadeias sociais.

O veículo da liberdade feminina

O censo americano de 1900, publicado mais de vinte anos após a introdução da bicicleta, afirmava, "Poucos objetos utilizados pelos seres humanos originaram uma revolução tão grande nas convenções sociais como a bicicleta." Para as mulheres, isto foi especialmente verdade.
A bicicleta continua sendo a paixão dos pensadores avançados. Mesmo hoje ela é o centro de muitos movimentos reformistas. Jacquie Phelan, por exemplo, uma feminista "mountain biker", fundou os WOMBATS ou Women's Mountain Bike and Tea Society. Eleita três vezes campeã mundial como uma das dez melhores mountain bikers de todos os tempos, Phelan luta incansavelmente pela igualdade. Advoga dois preços para bicicletas, baseada nos 59 centavos de dólar que cada mulher ganha para cada dólar ganho por um homem. 
Como a bicicleta continua auxiliando as mais variadas causas, é importante lembrar qual foi sua primeira batalha. Liberação é palavra facilmente associada à bicicleta. Pedalar numa estrada com o vento batendo no rosto é uma experiência libertária, mas para as primeiras ciclistas, um simples passeio de bicicleta foi libertário de modo muito mais profundo.

http://www.revistabicicleta.com.br/bicicleta.php?a_mulher_e_a_bicicleta&id=631

quarta-feira, 25 de março de 2015

PARA ONDE VAI A GORDURA NA PERDA DE PESO? NOVA DESCOBERTA SURPREENDE


De acordo com pesquisa australiana publicada no “British Medical Journal”, processo de emagrecimento culminaria na expiração de dióxido de carbono.






O que acontece com a gordura do corpo quando emagrecemos? Durante muito tempo se imaginou que ela era convertida em energia. De fato, parte dela é transformada em calor. Mas, de acordo com um estudo realizado pela escola de biotecnologia e ciência biomolecular da University of New South Wales, na Austrália, o processo da perda de peso é ainda mais complexo.

Apesar da obsessão mundial pela busca de umcorpo perfeito, um grande número de especialistas da área de saúde não é capaz de responder a esta pergunta corretamente. Segundo cientistas australianos, a maior parte da gordura eliminada no emagrecimento é colocada para fora do corpo na forma de dióxido de carbono (CO2), durante a respiração. O trabalho, liderado pelo pesquisador e apresentador de TV Ruben Meerman, mostra que perder 10kg de gordura requer a inalação de 29kg de oxigênio. Este processo metabólico produziria 28kg de CO2 e 11kg de água.

Na falta da glicose, a gordura acumulada é usada como fonte de energia por nosso organismo. Para isso, ela é dividida em moléculas de oxigênio, hidrogênio e carbono. Quando queimado, o oxigênio se transforma em energia, liberando dois subprodutos: o dióxido de carbono e água. O CO2 é eliminado pelos pulmões, e a água excretada na urina, fezes, suor, respiração, lágrimas e outros fluidos corporais.

Para chegar a esta conclusão, o autor rastreou cada átomo da gordura a ser eliminada. Assim ele descobriu que, à medida que 10kg de gordura são perdidos, 8,4kg de dióxido de carbono são exalados pelos pulmões.
- Nada disso é óbvio para as pessoas porque o dióxido de carbono que exalamos é invisível. Os equívocos que encontramos revelam uma surpreendente falta de conhecimento a respeito de aspectos básicos do funcionamento do corpo humano - observa o autor da pesquisa.
A maneira mais eficaz de queimar gordura continua a mesma: aliar a prática de exercícios físicos a uma alimentação saudável, sempre sob a supervisão de profissionais
Ruben Meerman se interessou por entender o processo de perda de peso em 2013. Depois de emagrecer 15kg, quis compreender para onde iria a gordura perdida, e acabou chegando àreveladora descoberta publicada no “British Medical Journal”.

- Com a crise mundial de obesidade ocorrendo, todos nós deveríamos saber a resposta desta simples questão: para onde vai a gordura? O fato de que quase ninguém poderia responder isso me pegou de surpresa - ele revela.

No entanto, o simples ato de respirar com mais frequência não é capaz de causar perda de peso. Realizar o movimento mais vezes do que o exigido pelo metabolismo pode levar à hiperventilação, causando tonteira, palpitações e perda de consciência. A maneira mais eficaz de queimar gorduracontinua a mesma: aliar a prática de exercícios físicos a uma alimentação saudável, sempre sob a supervisão de profissionais.


sexta-feira, 20 de março de 2015

MÁXIMO ACEITÁVEL DE GLICOSE NO SANGUE

Médicos baixam índice de glicose aceitável para evitar doenças em pré-diabéticos
Em 15 anos o índice do pré-diabetes caiu de 140 para 99; ao entrar nessa faixa, rim e olhos já podem sofrer lesões
Elioenai Paes | 21/07/2014 08:00:49 - Atualizada às 24/07/2014 13:29:49
Foto: Getty Images
Mudança de hábitos pode dificultar a progressão da doença ou até mesmo revertê-la
Parece exagero o valor de referência do pré-diabetes cair, dentro de 15 anos, de 140 para 99. Mas não é. Estudos mostraram que o organismo já começa a ser lesado quando a glicose em jejum passa de 99 e o resultado da hemoglobina glicada, hoje considerado o teste mais fidedigno do diabetes, vai além de 5,7%. O sofrimento dos tecidos é silencioso, mas os rins já começam a ter alterações e elevam-se os riscos de problemas nos microvasos da retina, o que pode levar à perda de visão total.
Leia: Diabetes descontrolada é responsável por 80% das doenças da retina
Como forma de prevenção e não por sintomas ismo médico", os valores de referência baixaram. O endocrinologista do Hospital Villa-Lobos Vinicius Eduardo D’Andrea explica que esses valores servem para nortear um tratamento e estipular o ponto de corte para começar os cuidados. Segundo ele, o estudo UPKDS, feito na Grã-Bretanha durante 20 anos, mostrou o surgimento de doenças em quem apresentava glicose a partir de 99 - o que na época não era considerado pré-diabetes - e norteou a decisão de baixar esses valores de referência.
Muita calma nessa hora
Apesar do perigo, quem recebe a notícia de que está com pré-diabetes não precisa se desesperar. Nessa fase, felizmente, não é preciso usar medicamentos, apenas mudar os hábitos de vida. O recomendável é trocar carboidratos simples por integrais (eles retardam a absorção de açúcar no organismo), fazer exercícios físicos e, em casos de sobrepeso ou obesidade, emagrecer.
Mexa-se: Exercício é tão eficaz quanto remédio para algumas doenças, diz estudo
No Brasil, mais da metade da população está em sobrepeso (IMC de 25 a 30) ou obesa (IMC superior a 30), o que leva a um aumento da doença, explica Airton Golbert, endocrinologista membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Por isso, mesmo que o diabetes esteja sendo diagnosticado precocemente, os casos não param de crescer.
Veja 11 sintomas de que você pode estar com diabetes:
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Estima-se que no Brasil existam cerca de 11 milhões de diabéticos, sendo que 3,5 milhões não sabem que têm a doença
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Exame da hemoglobina glicada
É possível que alguém já tenha tentado abrir o próprio exame de diagnóstico de diabetes e tenha ficado confuso. Pode acontecer de a glicemia em jejum estar dentro dos padrões, mas a hemoglobina glicada não, configurando o pré-diabetes ou diabetes. Mas como isso acontece?
Leia: Em idoso, remédio para diabetes pode causar mais efeito colateral que benefício
O exame de sangue que indica os valores da hemoglobina glicada é o padrão-ouro em diagnóstico. “A glicemia em jejum é uma ‘fotografia do momento’, a hemoglobina glicada é como um vídeo, que mostra o comportamento ao longo de três meses”, explica oendocrinologista Fadlo Fraige Filho. Dessa forma, aquela clássica dieta que muitos fazem uma semana antes do exame não vai alterar em nada no diagnóstico do diabetes, já que a avaliação da hemoglobina glicada tem o histórico dos últimos 3 meses.
Devido à importância do assunto, Fraige Filho prefere chamar a pré-diabetes como "início da doença." "Essa terminologia 'pré' se entende como situação prévia. Se sou pré, eu não sou. É uma terminologia inadequada. Prefiro chamar isso de início da doença porque já podem aparecer sintomas."( vamos pedalar).