quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O LEGADO DEIXADO PELO GUGA PARA O TÊNIS (e nós professores tentamos mante-lo)




 O tênis tem evoluído muito inclusive quem é da área já procura fazer um curso de Educação Física a fim de ter embasamento teórico e prático onde sabemos que é com as pesquisas que encontramos as respostas porém são as perguntas que movem as grandes sociedades.


Muitas vezes não temos nem espaço adequado, os uniformes são resumidos ao medíocre, mas mesmo assim continuamos nossa peregrinação, através de projetos executados na escola, com a finalidade  de incentivar o esporte, que também é olímpico!
Quem investe no Tênis ou em qualquer outro esporte
tem que ter uma visão futurista e empreendedora
que mentes medíocres não percebem, pois querem
 resultados imediatos, acham que em dez meses vão
 colher algum fruto quando em toda parte do mundo só
serão colhidos em dez anos, mas nós professores preocupados
 com a continuação dos projetos  temos que perseverar até
 que alguém inteligente e de visão empreendedora possa vir
 a atuar no meio esportivo educacional, pois na nossa vida é
um leão por dia que temos de matar!  

Dez anos após a primeira conquista de Guga em Roland Garros,
 uma prodigiosa geração de juvenis brasileiros começa a despontar.

ENQUANTO O BRASIL era derrotado pela Suécia no playoff do Grupo
Mundial em setembro do ano passado, em Belo Horizonte, e lamentávamos
a escassez de jogadores de alto nível, o capitão do time das gélidas terras do
 norte da Europa, Mats Wilander, afirmava categoricamente que ainda não
estávamos vendo os frutos da Era Guga, mas que eles iriam aparecer,
cedo ou tarde.
Em entrevista à Revista TÊNIS, o ex-número um do mundo disse que era
preciso 10 anos até que a semente que foi plantada na cabeça daquelas
crianças que se encantaram vendo Gustavo Kuerten ser campeão de
Roland Garros em 1997 se tornasse frutos. Segundo o sueco, são os adolescentes,
que atualmente têm por volta de 17 anos e que começaram a jogar quando Guga despontou, que formam o real legado do catarinense.
Quem corrobora esta tese é Dietmar Samulski, doutor em psicologia do esporte.
 Para ele, a criança, nesta fase de 6 a 10 anos, tende a se identificar com ídolos,
começando pela família. "Os pais influenciam decisivamente, mas um fenômeno
como Guga, com certeza, representa um sucesso simbólico para muitas crianças,
que vão tentar imitá-lo", diz Samulski. "Se houver um trabalho bem feito em cima do surgimento de um ídolo, é sim possível formar uma geração de grandes atletas dentro de 10 a 15 anos", completa.
E, mesmo com um planejamento mal feio por quem geriu o tênis nesse tempo e a falta
de estrutura que ainda impera, aos poucos começamos a perceber que Wilander pode
ter razão. Tanto que o fim da temporada 2006 reservou uma grata surpresa. O jovem
Nicolas Santos - que completou 19 anos no início de janeiro - terminou o ano na
segunda colocação do ranking mundial juvenil, a melhor posição de um brasileiro na
história da lista da ITF, que existe desde 1978. Este esforçado garoto de Adamantina
cresceu vendo Kuerten brilhar em Paris, apesar de ter começado a jogar antes disso.
Santos, que tinha um jogo considerado muito defensivo, vem se adaptando rapidamente
Crianças de um projeto executado em São Miguel dos Campos onde segundo a secretária em exercício  falou em uma reunião que não tinha remuneração com o projeto, e eu retruquei que o reconhecimento era mais importante do que o dinheiro pois é com ele que adquirimos nossas vitórias!  
aos novos desafios do profissionalismo e deve ser observado de perto. Nesta mesma
faixa etária, podese ainda destacar João Olavo Souza, o Feijão, que, em seu último ano
como juvenil, já está entre os 700 primeiros do ranking da ATP. Ao contrário de Nicolas,
o garoto de Mogi das Cruzes sempre foi agressivo e tira proveito de sua estatura
(1,86m) no serviço. Além dele, também é possível citar Daniel Dutra Silva que fez boas
 campanhas no juvenil e figurou no top 20, mas uma contusão no pé o deixou fora dos
 torneios no fim do ano. O paulistano possui características parecidas com as de seu
 irmão, Rogério Dutra Silva, com jogo bastante tático e físico.



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