sexta-feira, 20 de abril de 2012

Mortes no esporte, uma triste realidade

TRAGO ESTA SÉRIE DE NOTÍCIAS TRÁGICAS DO ESPORTE PARA ALERTA-LOS SOBRE UM RISCO IMINENTE!
Diz o ditado que para se morrer basta estar vivo, porém uma realidade muito triste que cada vez mais fica incontestável, é que para se morrer basta...praticar esportes. Segundo o médico cardiologista, Dr. Nabil Ghorayeb, a morte do maratonista, Ryan Shay, 28 anos, ocorrida ontem em Nova York é a vigésima morte súbita de atletas com menos de 35 anos apenas neste ano, sendo que a média dos últimos anos é de 29 casos.

Perguntei ao Dr. Nabil porque um atleta de alto nível, que pela lógica deveria ter passado por baterias e mais baterias de exames e detectado doenças pré-existentes, morre deste jeito. A reposta é estarrecedora.

“Em nosso departamento do esporte no Dante Pazzanese e Hospital do Coração, a chance de identificar cardiopatia chega a algo perto de 97% com exames de rotina. Nos Estados Unidos os exames tem alto custo e como irão detectar “apenas" 1 a 2 % de possíveis cardiopatas, não vale a pena, segundo eles, gastar milhões de dólares obrigando todos os desportistas e atletas a fazerem exames complementares como rotina obrigatória”.

As doenças cardíacas são mais comuns do que se imagina. Na Itália todos os atletas passam em consulta e exames obrigatórios por lei federal. Lá detectaram 3% dos 34 mil examinados em 25 anos, com risco de morte e foram afastados. Já nos departamentos de cardiologia esportiva comandados pelo Dr. Nabil foram diagnosticadas cardiopatias (benignas ou graves) em 8,2% dos três mil atletas com até 35 anos.

Triatleta argentino morre durante Ironman 70.3 de Pucón, no Chile


Ivan teve problemas nas proximidades do aeroporto da cidade
Ivan teve problemas nas proximidades do aeroporto da cidade
Foto: Valery Pugatch/ Licença Creative Commons
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O Ironman 70.3 de Pucón, no Chile, teve dobradinha dos brasileiros Guilherme Manocchio e Santiago Ascenço, mas nem tudo foi festa na abertura do Circuito Ironman 2012, no último domingo (15/01). Isso porque o triatleta argentino Ivan Paez, de 31 anos, teve um problema de saúde durante a prova e faleceu no hospital.

Ivan largou com o número de peito 299, fez o primeiro trecho da natação em 16min38, o segundo em 15min42, passou na área de transição e já no trecho de ciclismo teve problemas. Segundo nota da organização, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória enquanto pedalava pelo trecho próximo ao aeroporto da cidade.

Ainda segundo o comunicado oficial, os procedimentos de reanimação foram iniciados no local pela equipe médica e ele foi imediatamente levado ao Hospital de Pucón para a realização de procedimentos avançados. Os médicos não conseguiram estabilizar Ivan, que não resistiu e veio a óbito no hospital.

Os organizadores afirmam que na ficha médica ele não mencionava doenças prévias. O site oficial do Circuito Ironman envia condolências à família e amigos de Ivan e comunica que toda a comunidade de triatletas lamenta a morte dele.


Como se vê, os exames de rotinas anuais são extremamente importantes e imprescindíveis.

Histórico: 12 mortes súbitas de jogadores de futebol

Morosini, do Livorno, morreu hoje após parada cardíaca; jogador de 25 anos viveu drama semelhante ao de outros jogadores que nos últimos anos perderam a vida de forma súbita


De amarelo, o meia Piermario Morosini, do Livorno, que morreu neste sábado
O volante italiano do Livorno, Piermario Morosini, que morreu neste sábado após sofrer uma parada cardíaca durante uma partida da Série B do 'Calcio' contra o Pescara, viveu um drama semelhante a outros jogadores que nos últimos anos perderam a vida de forma súbita.
Entre eles, o brasileiro Serginho, do São Caetano, que morreu aos 30 anos no dia 27 de outubro de 2004, durante partida contra o São Paulo.
- 16 de novembro de 2009. O atacante mexicano Antonio de Nigris, que jogava no Larissa, equipe da primeira divisão grega, morreu aos 31 anos após sofrer um ataque cardíaco.
O jogador começou a se sentir mal de madrugada e sua esposa chamou a ambulância, mas ele morreu ao chegar ao hospital.
- 8 de agosto de 2009. O zagueiro espanhol Dani Jarque, capitão do Espanyol, morreu aos 26 anos após sofrer um "infarto fulminante" enquanto estava concentrado com sua equipe na Itália.
O jogador morreu no seu quarto de hotel, na cidade italiana de Coverciano.
Na final da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, o meia Andrés Iniesta, do Barcelona, time rival do Espanyol na Catalunha, exibiu uma camisa com a mensagem "Dani Jarque sempre conosco" após ter feito o gol da vitória da seleção espanhola sobre a Holanda.
- 29 de dezembro de 2007. Phil O'Donnell, volante do Motherwell, morreu aos 35 anos no hospital após ter desabado em campo durante uma partida do Campeonato Escocês contra o Dundee United.
Ele caiu de repente no gramado enquanto seu treinador esta prestes a substituí-lo, poucos minutos antes do fim da partida que sua equipe venceu por 5 a 3.
- 28 de agosto de 2007: O zagueiro espanhol Antonio Puerta morreu aos 22 anos no hospital após ter sofrido diversas paradas cardíacas durante uma partida do Campeonato Espanhol contra o Getafe.
- 11 de abril de 2006: A jovem promessa Víctor Alfonso Guerrero, do Envigado, time da primeira divisão colombiana, morreu aos 17 anos, durante um treino. Ele desmaiou no gramado e chegou ao hospital sem vida.
- 25 de junho de 2005: O volante português Hugo Cunha, do União Leiria, morreu aos 28 anos enquanto jogava numa pelada com seus amigos. O jogador sofreu uma parada cardíaca, caiu no gramado e não pôde ser reanimado pelos socorristas.
- 27 de outubro de 2004: O zagueiro brasileiro Serginho, do São Caetano, morreu aos 30 anos após desabar no gramado durante uma partida contra o São Paulo, válida pelo Brasileirão.
Sua morte gerou uma grande polêmica no Brasil, já que a autópsia revelou que seu coração já tinha problemas e pesava 600 gramas, o dobro do normal.
O São Caetano foi punido com a retirada de pontos no campeonato, mas acabou não sendo rebaixado.
- 25 de janeiro de 2004: O atacante húngaro Miklos Feher, do Benfica, morreu aos 24 anos após desmaiar no gramado durante uma partida contra o Vitória Guimarães. De acordo com a autópsia, ele tinha má-formação cardíaca.
- 26 de junho de 2003: O volante camaronês Marc-Vivien Foé, morreu aos 28 anos em Lyon, na França, ao sofrer uma ruptura de aneurisma enquanto disputada uma partida de Copa das Confederações contra a Colômbia.
De acordo com a autópsia, Foé, que jogava no Manchester City, sofria de má-formação cardíaca.

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