quarta-feira, 25 de março de 2015

PARA ONDE VAI A GORDURA NA PERDA DE PESO? NOVA DESCOBERTA SURPREENDE


De acordo com pesquisa australiana publicada no “British Medical Journal”, processo de emagrecimento culminaria na expiração de dióxido de carbono.






O que acontece com a gordura do corpo quando emagrecemos? Durante muito tempo se imaginou que ela era convertida em energia. De fato, parte dela é transformada em calor. Mas, de acordo com um estudo realizado pela escola de biotecnologia e ciência biomolecular da University of New South Wales, na Austrália, o processo da perda de peso é ainda mais complexo.

Apesar da obsessão mundial pela busca de umcorpo perfeito, um grande número de especialistas da área de saúde não é capaz de responder a esta pergunta corretamente. Segundo cientistas australianos, a maior parte da gordura eliminada no emagrecimento é colocada para fora do corpo na forma de dióxido de carbono (CO2), durante a respiração. O trabalho, liderado pelo pesquisador e apresentador de TV Ruben Meerman, mostra que perder 10kg de gordura requer a inalação de 29kg de oxigênio. Este processo metabólico produziria 28kg de CO2 e 11kg de água.

Na falta da glicose, a gordura acumulada é usada como fonte de energia por nosso organismo. Para isso, ela é dividida em moléculas de oxigênio, hidrogênio e carbono. Quando queimado, o oxigênio se transforma em energia, liberando dois subprodutos: o dióxido de carbono e água. O CO2 é eliminado pelos pulmões, e a água excretada na urina, fezes, suor, respiração, lágrimas e outros fluidos corporais.

Para chegar a esta conclusão, o autor rastreou cada átomo da gordura a ser eliminada. Assim ele descobriu que, à medida que 10kg de gordura são perdidos, 8,4kg de dióxido de carbono são exalados pelos pulmões.
- Nada disso é óbvio para as pessoas porque o dióxido de carbono que exalamos é invisível. Os equívocos que encontramos revelam uma surpreendente falta de conhecimento a respeito de aspectos básicos do funcionamento do corpo humano - observa o autor da pesquisa.
A maneira mais eficaz de queimar gordura continua a mesma: aliar a prática de exercícios físicos a uma alimentação saudável, sempre sob a supervisão de profissionais
Ruben Meerman se interessou por entender o processo de perda de peso em 2013. Depois de emagrecer 15kg, quis compreender para onde iria a gordura perdida, e acabou chegando àreveladora descoberta publicada no “British Medical Journal”.

- Com a crise mundial de obesidade ocorrendo, todos nós deveríamos saber a resposta desta simples questão: para onde vai a gordura? O fato de que quase ninguém poderia responder isso me pegou de surpresa - ele revela.

No entanto, o simples ato de respirar com mais frequência não é capaz de causar perda de peso. Realizar o movimento mais vezes do que o exigido pelo metabolismo pode levar à hiperventilação, causando tonteira, palpitações e perda de consciência. A maneira mais eficaz de queimar gorduracontinua a mesma: aliar a prática de exercícios físicos a uma alimentação saudável, sempre sob a supervisão de profissionais.


sexta-feira, 20 de março de 2015

MÁXIMO ACEITÁVEL DE GLICOSE NO SANGUE

Médicos baixam índice de glicose aceitável para evitar doenças em pré-diabéticos
Em 15 anos o índice do pré-diabetes caiu de 140 para 99; ao entrar nessa faixa, rim e olhos já podem sofrer lesões
Elioenai Paes | 21/07/2014 08:00:49 - Atualizada às 24/07/2014 13:29:49
Foto: Getty Images
Mudança de hábitos pode dificultar a progressão da doença ou até mesmo revertê-la
Parece exagero o valor de referência do pré-diabetes cair, dentro de 15 anos, de 140 para 99. Mas não é. Estudos mostraram que o organismo já começa a ser lesado quando a glicose em jejum passa de 99 e o resultado da hemoglobina glicada, hoje considerado o teste mais fidedigno do diabetes, vai além de 5,7%. O sofrimento dos tecidos é silencioso, mas os rins já começam a ter alterações e elevam-se os riscos de problemas nos microvasos da retina, o que pode levar à perda de visão total.
Leia: Diabetes descontrolada é responsável por 80% das doenças da retina
Como forma de prevenção e não por sintomas ismo médico", os valores de referência baixaram. O endocrinologista do Hospital Villa-Lobos Vinicius Eduardo D’Andrea explica que esses valores servem para nortear um tratamento e estipular o ponto de corte para começar os cuidados. Segundo ele, o estudo UPKDS, feito na Grã-Bretanha durante 20 anos, mostrou o surgimento de doenças em quem apresentava glicose a partir de 99 - o que na época não era considerado pré-diabetes - e norteou a decisão de baixar esses valores de referência.
Muita calma nessa hora
Apesar do perigo, quem recebe a notícia de que está com pré-diabetes não precisa se desesperar. Nessa fase, felizmente, não é preciso usar medicamentos, apenas mudar os hábitos de vida. O recomendável é trocar carboidratos simples por integrais (eles retardam a absorção de açúcar no organismo), fazer exercícios físicos e, em casos de sobrepeso ou obesidade, emagrecer.
Mexa-se: Exercício é tão eficaz quanto remédio para algumas doenças, diz estudo
No Brasil, mais da metade da população está em sobrepeso (IMC de 25 a 30) ou obesa (IMC superior a 30), o que leva a um aumento da doença, explica Airton Golbert, endocrinologista membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Por isso, mesmo que o diabetes esteja sendo diagnosticado precocemente, os casos não param de crescer.
Veja 11 sintomas de que você pode estar com diabetes:
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Estima-se que no Brasil existam cerca de 11 milhões de diabéticos, sendo que 3,5 milhões não sabem que têm a doença
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Exame da hemoglobina glicada
É possível que alguém já tenha tentado abrir o próprio exame de diagnóstico de diabetes e tenha ficado confuso. Pode acontecer de a glicemia em jejum estar dentro dos padrões, mas a hemoglobina glicada não, configurando o pré-diabetes ou diabetes. Mas como isso acontece?
Leia: Em idoso, remédio para diabetes pode causar mais efeito colateral que benefício
O exame de sangue que indica os valores da hemoglobina glicada é o padrão-ouro em diagnóstico. “A glicemia em jejum é uma ‘fotografia do momento’, a hemoglobina glicada é como um vídeo, que mostra o comportamento ao longo de três meses”, explica oendocrinologista Fadlo Fraige Filho. Dessa forma, aquela clássica dieta que muitos fazem uma semana antes do exame não vai alterar em nada no diagnóstico do diabetes, já que a avaliação da hemoglobina glicada tem o histórico dos últimos 3 meses.
Devido à importância do assunto, Fraige Filho prefere chamar a pré-diabetes como "início da doença." "Essa terminologia 'pré' se entende como situação prévia. Se sou pré, eu não sou. É uma terminologia inadequada. Prefiro chamar isso de início da doença porque já podem aparecer sintomas."( vamos pedalar).

quarta-feira, 18 de março de 2015

A BRINCADEIRA DE CRIANÇA QUE SE TORNA UMA PAIXÃO

Grupo de ciclistas de Campo Alegre Al


















A maioria das pessoas deram as primeiras pedaladas quando ainda eram crianças e hoje, a bicicleta está entre os presentes mais desejados pela garotada.De rodinhas, com cestinha na frente, colorida, prateada, não importa o jeito, uma bike é tudo de bom. A bike também é a melhor forma de se manter com saúde!





Mas depois que crescemos parece que esquecemos de tudo, porém nunca é tarde para um recomeço e a oportunidade nos bate a porta outra vez. Venha pedalar também e seja feliz buscando assim uma estabilidade na saúde física e mental. Saindo com os amigos para um pedal bem distante tenho entendido esse amor pelo esporte com sem preço. pedalamos em média 40 km por dia mas as vezes nos 
arriscamos sair de Campo Alegre a Maceió, capital do estado das Alagoas e isso seria dizer pedalar cerca de 196 km ida e volta, e sem sombra de dúvidas é apaixonante esse esporte.
Um detalhe muito importante é lembrar dos benefícios que o esporte trás, entre eles a melhora do sistema cardiorrespiratório e ajuda no combate ao uso de drogas. Há relatos de pessoas que conseguiram vencer o vício do tabagismo que tanto perturbam as vidas, fisicamente falando também oferece fortalecimento muscular e é ótimo no combate ao stress.

Segundo o INCOR –Instituto do Coração,










domingo, 16 de novembro de 2014

Entenda como funciona o processo de envelhecimento do ser humano




Cabelo grisalho, perda de memória, rugas e ossos frágeis. Cedo ou tarde, (se tivermos sorte) todos nós ficamos velhos. Ainda assim, os cientistas dizem que não existe uma razão evolucionária para nós envelhecermos. Então por que ficamos velhos?
O processo de envelhecimento
Pesquisadores não concordam entre si sobre quais são as causas do envelhecimento. Alguns dizem que nossos genes estão programados para se deteriorarem, murcharem e morrerem. Outros acreditam que o acúmulo de dano é a raiz da nossa senescência. Cavando mais fundo, muitos acreditam que uma combinação de vários fatores contribui para o envelhecimento.
Dano celular
Por volta de 1882, quando introduzida pelo biólogo August Weismann, a teoria do dano celular basicamente dizia que o corpo sucumbe ao desgaste:
Como os componentes de um carro velho, cedo ou tarde o uso constante faz com que as partes do corpo desgastem, matando o corpo.
Trabalhando sobre essa ideia fundamental, pesquisadores atuais estão explorando aspectos particulares específicos que revelem onde e como esse desgaste ocorre.
Efeitos somáticos ao DNA
Focando na deterioração do DNA no decorrer da vida, de acordo com esta teoria:
Os danos ao DNA ocorrem continuamente nas células… Enquanto a maior parte desses danos são reparados, alguns se acumulam… [e] ocorrem mutações genéticas e se acumulam com o aumento da idade, fazendo com que as células se deteriorem e apresentem mau funcionamento. O dano ao DNA mitocondrial, particularmente, leva à disfunção [onde] os efeitos da idade são resultado do dano à integridade genética das células do corpo.
O DNA mitocondrial (mtDNA) sofre mutações mais rápido do que o DNA no núcleo das células, então o mtDNA causa mais “radicais livres”, que se acredita levarem ao envelhecimento. Uma vez que a mitocôndria (a usina de força das células) trabalha mais quando tem mais combustível (ou seja, comida) disponível, quanto menos o organismo se alimenta, menos radicais livres são produzidos. O resultado disso é que alguns cientistas dizem que a restrição de calorias pode agir como uma fonte da juventude:
Uma dieta com uma restrição severa de calorias (cerca de 30 porcento abaixo do normal, porém acima dos níveis de inanição) pode aumentar o tempo de vida, diminuir as chances de câncer e tornar mais lento o declínio da memória e dos movimentos.
Outros são mais cautelosos sobre a recomendação de uma dieta com restrição de calorias:
Animais em dieta restrita crescem mais lentamente, se reproduzem menos e têm sistemas imunológicos mais frágeis… [porque a] dieta restrita parece colocar o corpo em um modo de sobrevivência, suprimindo o crescimento e o consumo de energia.
Além disso, os detratores ressaltam que só porque “[foram] percebidos aumentos no tempo de vida de ratos, [isso] pode não ser verdade em mamíferos grandes, como os humanos… [porque, diferente de animais pequenos,] mamíferos grandes podem migrar em tempos de fome”.
De qualquer forma, pelo menos um estudo mostrou que pessoas em uma dieta restritiva de calorias vão “ter a insulina e o colesterol do sangue mais baixos e menor risco de aterosclerose”, condições que contribuem para o envelhecimento e a mortalidade.
Reticulação
Outro ramo da teoria do dano celular foca na reticulação, um processo no qual proteínas danificadas e obsoletas, que de outra forma seriam quebradas por enzimas (proteases), são protegidas disso ao fazer ligações inapropriadas, permitindo que elas “fiquem por lá (…) e causem problemas“. Com o passar do tempo:
Um acúmulo de proteínas que passaram por reticulação danifica células e tecidos, deixando mais lentos os processos do corpo…
Esse fenômeno foi identificado em pelo menos um sinal do envelhecimento e está implicado em outro:
A reticulação do colágeno, proteína da pele, por exemplo, se provou ao menos parcialmente responsável pelas rugas e outras mudanças dermatológicas relacionadas à idade [e]… no cristalino dos olhos, também se acredita que tem um papel na formação da catarata que vem com a idade. Pesquisadores especulam que a reticulação das proteínas nas paredes das artérias ou dos sistemas de filtragem dos rins podem ser culpadas por pelo menos alguns casos de aterosclerose.
Codificando os genes
Olhando para os projetos que guiam os organismos, cada uma destas teorias exploram a idéia de que, a nível celular, nós estamos “programados” para a obsolência.
Longevidade programada
Muitos pesquisadores acreditam que “o envelhecimento é o resultado do liga e desliga sequencial de certos genes, com a senescência [velhice] sendo definida como o tempo em que os déficits da idade se manifestam”.
Para apoiar essa teoria, cientistas têm estudado o envelhecimento com a ajuda de Caenorhabditis elegans:
O clássico nematoda de laboratório… [que são] pequenos vermes transparentes… fáceis de manipular geneticamente e com uma vida de apenas duas semanas… provêm uma rápida visão em time-lapse do processo de envelhecimento.
Em 1993, um grupo de pesquisadores descobriu que “C. elegans com uma mutação específica em um único gene vivem duas vezes mais do que as espécies sem [essa mutação. Isso] … leva a uma mudança no pensamento… que [não são muitos genes, mas sim] um único gene pode regular dramaticamente o quanto um organismo vive…”
Este gene, daf-2, é uma proteína muito similar à insulina, nossa proteína receptora e, pelo menos em C. elegans, mostrou em um estudo posterior que é um gene bastante mandão:
O Daf-2 normalmente controla muitos outros genes… por exemplo, em seus estudos de C. elegans, pesquisadores encontraram um grande conjunto de genes que são “ligados” ou “desligados” em vermes que carregavam duas cópias da mutação no daf-2…
Os tipos de genes que são regulados pelo daf-2 incluem os de desenvolvimento, metabolismo e resistência ao estresse. Isso é importante porque “vários genes codificam para proteínas que aumentam o tempo de vida ao agirem como antioxidantes, regulando o metabolismo e exercendo um efeito antibactericida”.
Teoria endócrina
Outros pesquisadores defendem a teoria que genes reguladores da idade carregam “relógios biológicos [que] agem através de hormônios para controlar o ritmo que o envelhecimento [atravessa] o IIS, ou seja, a via de transdução de sinal evolucionária da insulina ou do fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1…”
O sistema IIS é um sistema antigo e altamente conservado que coordena o crescimento, a diferenciação e o metabolismo, em resposta às mudanças das condições ambientais e na disponibilidade de nutrientes…
Nessa teoria, indivíduos se adaptam a nível celular, em resposta às condições do ambiente. Assim, nutrem os melhores resultados para a continuação das espécies.
Em resposta a condições ambientais rigorosas… [as células se adaptam para produzir] um aumento da resistência e da proteção contra o estresse, a redução de inflamações de nível baixo e o aumento na biogênese mitocondrial [aumento de energia na célula].
Deste modo, em tempos difíceis o tempo de vida do organismo aumenta, pelo menos por tempo suficiente para cumprir a necessidade biológica de reprodução.
Teoria imunológica
A terceira proposta de codificação do gene que se propõe a explicar o envelhecimento diz que “o sistema imunológico é programado para deteriorar com o passar do tempo, o que leva a uma crescente vulnerabilidade a doenças infecciosas e, então, ao envelhecimento e à morte”.
Os defensores dessa teoria observam que “conforme alguém envelhece, anticorpos perdem sua eficácia e poucas das doenças novas podem ser combatidas com eficiência pelo corpo, o que causa estresse celular e, futuramente, a morte”.
Esse último argumento foi questionado por uma pesquisa recente que estudou a mortalidade e a fertilidade em 46 espécies diferentes (incluindo humanos), levando a resultados marcantes:
Embora… a maior parte das 46 espécies possa ser grosseiramente classificada ao longo de um envelhecimento contínuo… [mostrando] uma forte deterioração com a idade, [outras espécies demonstraram] deterioração negativa, com envelhecimento negativo e um aperfeiçoamento com a idade.
Isso significa que algumas espécies: “com o passar dos anos, ao contrário dos humanos, se tornam mais propensas a reproduzir e menos propensas a morrer”.
Na verdade, há tanta diversidade no envelhecimento entre as espécies que, mesmo entre aquelas que envelhecem como nós, há algumas, como o andorinhão-real, que se tornam mais férteis (propensos a reproduzir) conforme se aproximam da morte.

Melissa escreve para o site TodayIFoundOut.com, com muitos fatos interessantes. Clique aquipara assinar a newsletter “Conhecimento Diário”, ou curta a página no Facebook aqui.
Este post foi republicado com permissão de TodayIFoundOut.com.


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

O PAPEL E A DIDÁTICA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA (PARTE 2)

 Segundo Libâneo no que diz respeito ao ensino da Educação Física especificamente, o escolanovismo propiciou as condições necessárias para que alguns professores escondessem suas dificuldades profissionais. Por não dominar o conteúdo da Educação Física, desconhecer suas metodologias de ensino, ou, ainda, por não ter compromisso político com seu trabalho docente, em alguns casos, o professor de Educação Física acaba se tornando um "especialista em relações humanas", acreditando que se"ausentar[nos pseudo debates] é a melhor forma de respeito e aceitação plena do aluno". Justifica sua "ausência" alegando que toda  intervenção é ameaçadora, o resultado de uma aula é muito parecido ao de uma boa terapia de grupo: boa aula é aquela que permite ao aluno uma verdadeira purificação pessoal (Catarse). A não atividade abandona os alunos a seus próprios desejos, como se eles tivessem uma tendência espontânea a alcançar os objetivos esperados da educação.[...] As Tendências espontâneas e naturais não são "naturais" , antes são tributárias das condições de vida e do meio (LIBÂNEO, 1986, p. 41).
A Educação Física pedagogicista (1945-1964), versão escolanovista da Educação Física, postulava a necessidade dessa disciplina ser entendida pela sociedade como uma prática prioritariamente educativa. Como algo útil para a sociedade era "capaz de promover a Educação Física do homem brasileiro, respeitando suas peculiaridades culturais, físico-morfologicas e psicológicas". (GHIRALDELLI JÚNIOR,1994, p. 19), mantendo-se acima das questões políticas e das contradições de classes.  

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Exercício consegue retardar Alzheimer

CONFEF

Atividade física, ter amigos para conversar e evitar a obesidade pode retardar o aparecimento da Doença de Alzheimer (causa mais comum de Demência), afirma o médico Ailton Melo, professor de neurologia da Universidade Federal da Bahia, que adverte que “não existe como se evitar, mas nós podemos retardar o aparecimento”.
Também conhecida como Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa atualmente incurável, mas que possui tratamento. O tratamento permite melhorar a saúde, retardar o declínio cognitivo, tratar os sintomas, controlar as alterações de comportamento. (...)
O neurologista Ailton Melo participou de um estudo com outros especialistas da Divisão de Epidemiologia e Neurologia, da Ufba, como Paula Aguiar, Larissa Monteiro, Ana Feres e Irênio Gomes, sobre a doença que comprova que o exercício físico melhora a qualidade de vida do paciente. 

terça-feira, 27 de maio de 2014

O PAPEL E A DIDÁTICA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA parte 1

          Segundo Darido citada por Barbosa, "todas as tendências, de algum modo, ainda hoje influenciam a formação do profissional e as práticas pedagógicas dos professores de Educação Física". Portanto, tentar definir o educador (e seu papel) pressupõe a necessidade de contextualizá-lo em uma prática desejável. E essa definição pode ser engendrada a partir de duas vertentes diferentes, mas complementares. 
         Para a primeira vertente, no que diz respeito a uma "cultura do movimento humano" , todos somos educadores e educandos, ao mesmo tempo.
Mesmo fora da escola, a criança e o jovem estão sempre aprendendo ensinando jogos, brincadeiras e danças. Aprender e ensinar esses aspectos  da cultura do movimento ( da musicalidade, da sensibilidade etc.) não é privilégio do espaço escolar, nem do professor de Educação Física.
       Outra possibilidade é entender o educador como um profissional que, de maneira de condutas desejáveis no educando, ou, ainda, movimentos desejáveis. Educador seria aquele que usa determinados métodos para trabalhar conteúdos, visando alcançar um objetivo preestabelecido.]
            No entanto em ambas as vertentes, esse educador pode caracterizar-se como um objeto da história da humanidade. Ele aparece como um simples objeto da história quando não percebe que todo processo ensino-aprendizagem (seja conforme a primeira vertente, como educador no sentido genérico, seja de acordo com a segunda vertente, como educador profissional) implica um posicionamento político, mesmo que disso esse educador não tenha consciência. Segundo Luckesi(1984, p. 24), o educador " como sofre a ação do tempo e dos movimentos sociais, sem assumir a consciência e o papel interferidor nesse processo. 
           A cima disso tudo precisamos que o professor de Educação Física adote sim um critério profissional nas escolas com responsabilidade e respeito aos educandos, tratando-os de maneira igualitária e sempre pronto a sugerir uma melhor maneira de se desenvolver a educação global aqui solicitada.
Cleiber de Meireles. coordenador do núcleo de Educação Física do município de Campo Alegre Al.