terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

EXERCÍCIO FÍSICO É EFICIENTE NO CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIA



Conhecida como uma doença silenciosa, a hipertensão quase não apresenta sintomas e, quando ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, como dor de cabeça, tonturas, cansaço, falta de ar ou enjoo. Dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão revelam que a pressão arterial elevada já atinge 30% da população adulta brasileira e está presente em mais de 50% das pessoas na terceira idade.

Apesar de ainda não ter cura, a pressão alta pode ser controlada e evitada com algumas mudanças de hábito. De acordo com o clínico geral e fisiologista do esporte João Pinheiro, o exercício físico é um forte aliado para controlar a pressão.

“Fazer exercício físico diminui o percentual de gordura, controla os níveis de colesterol e a diabetes, fortalece a estrutura óssea e muscular e melhora a condição cardiovascular do indivíduo. Mas as pessoas hipertensas devem fazer uma avaliação médica antes de iniciar qualquer atividade física”, explica.

A pressão é a força com que o sangue é impulsionado contra as paredes das artérias. Ela pode aumentar ou baixar dependendo da sua idade, condições do coração, emoção, atividade e medicamentos que você toma. “Se a sua pressão estiver alta, não quer dizer que você seja hipertenso. É necessário medir a pressão arterial várias vezes, enquanto estiver descansando confortavelmente, por pelo menos cinco minutos, para confirmar o diagnóstico de hipertensão”, afirmam os médicos

Para que sua saúde se mantenha uniforme e sem qualquer tipo de problema é indicado que faça a medição da sua pressão arterial, pelo menos, uma vez por mês. “Quando a pressão arterial ultrapassa de forma consistente os 140/90 mmHg, considera-se que a pessoa tem pressão arterial alta”, afirmam os médicos.

Como medir a pressão arterial?

A verificação da pressão arterial deve ser feita no consultório médico por um cardiologista ou clínico geral, através do esfigmomanômetro, aparelho que tem a função de liberar a pressão para o sangue fluir. O médico também pode ouvir o fluxo no estetoscópio. “Caso a medida da pressão arterial seja muito alta, quer dizer que o coração está tendo que trabalhar muito, por causa das restrições nos canos, o que pode causar a hipertensão arterial”, acrescenta o médico.

Exercícios físicos aliados à saúde

esfigmomanômetro
Existem diversas maneiras de controlar a pressão arterial e uma delas é adotar um estilo de vida saudável e ativo. Manter uma alimentação balanceada, sem a ingestão de gordura saturada e sal, praticar exercícios físicos e evitar consumir bebidas alcoólicas é o primeiro passo. “A prática regular de atividades físicas pode ajudar no tratamento para hipertensão a base de remédio ou até mesmo suspendê-lo” reafirmam os médicos. Os exercícios devem ser de intensidade moderada, de três a seis vezes por semana, em sessões de 30 a 60 minutos de duração.

“A caminhada, corrida, natação, exercícios aeróbicos, alongamentos, bicicleta, yoga e hidroginástica são indicados para contribuir na redução da pressão sanguínea exercida sobre os vasos sanguíneo presos aconselha o médico fisiologista do esporte. É importante evitar se exercitar sob o sol muito forte ou em locais muito abafados e quentes. Use uma roupa confortável e tênis com solados altos no calcanhar para diminuir o impacto com o chão. Não deixe de tomar água antes, durante e após o exercício, principalmente se o dia estiver quente.

“Não faça exercício se estiver indisposto ou com dor de cabeça e cansaço intenso. Sempre que possível, verifique sua pressão antes de se exercitar e não faça atividade física se a pressão estiver acima de 16 por 10 (160/100mmm Hg)”, sugerem especialistas.

Lembre-se: não deixe de verificar a sua pressão arterial, principalmente se você tem histórico familiar de pressão acima de 140/90 mmHg. Procure orientação médica para começar a se cuidar e prevenir a doença é fundamental.

Fonte: . Sociedade Brasileira de Cardiologia. Sociedade Brasileira de Hipertensão. Sociedade Brasileira de Nefrologia. V Diretrizes brasileiras de hipertensão arterial. Arq Bras Cardiol. 2007; 89 (3): e24-e79.

Mcardle WD, Katch FI, Katch VL. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 4º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008. p. 377-81.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

ATIVIDADE FÍSICA REGULAR REDUZ O RISCO DE CÂNCER


De acordo com um novo estudo, a prática regular de exercício diminui em 7% a probabilidade de desenvolver qualquer tipo de tumor

Praticar atividades físicas regularmente reduz o risco de desenvolver 13 tipos de câncer. De acordo com o estudo publicado na revista científica JAMA Internal Medicine, a prática de exercícios está associada a uma redução de 7% na probabilidade de desenvolver qualquer tipo de tumor.
“Nossos resultados mostram que a relação entre exercício e redução do risco de câncer pode ser generalizada em diferentes grupos de pessoas, incluindo aquelas com sobrepeso e as que foram fumantes”, explicou Steven Moore, principal autor do estudo.
A pesquisa, realizada pelo Instituto Nacional do Câncer, dos Estados Unidos, revisou 12 estudos americanos e europeus feitos entre 1987 e 2004, com 1.4 milhão de participantes. Durante cerca de onze anos de acompanhamento, 186.932 casos da doença foram diagnosticados entre os participantes. Em seguida, os autores relacionaram os dados sobre a prática de atividade física com o risco de desenvolvimento de 26 tipos de câncer.
Os resultados apontaram que uma vida ativa fisicamente está associada a um menor risco no desenvolvimento de pelo menos 13 tipos de câncer. Por exemplo, a prática de exercícios está relacionada à uma redução de 42% no risco de câncer de esôfago e 25% no caso de tumores no fígado e pulmão. Em média, a prática regular de exercício físico estava associada à redução de 7% no risco de desenvolver qualquer tipo de câncer.
Por outro lado, a atividade física regular foi associada a um aumento em dois tipos de câncer: próstata (+5%) e melanoma (+27%). No caso do melanoma, tipo agressivo e letal de câncer de pele, o índice foi observado apenas em regiões onde há alta incidência de raios UV e os autores acreditam que esse aumento esteja relacionado à prática de atividade física ao ar livre. Já em relação ao câncer de próstata, não há uma hipótese de relação direta, mas os autores acreditam que homens que se exercitam mais também tendem a se cuidar mais e, assim, são mais diagnosticados.
Na maioria dos casos, a relação entre atividade física e redução do risco de câncer foi mantida independente do peso e do hábito de fumar dos participantes. As atividades às quais o estudo se refere são: caminhar, correr, nadar ou pedalar, em um ritmo que pode ir de pausado a intenso, durante 150 minutos por semana.
“Estes resultados sustentam a promoção da atividade física como um componente chave dos esforços de prevenção e controle do câncer em toda a população.”, disse Moore. Apesar dos resultados, os autores advertem que fatores como dieta, tabagismo entre outros, podem afetar o risco de desenvolvimento de tumores.
Por tanto pessoal vamos acelerar o metabolismos praticando alguma atividade física de maneira regular o mais rápido possível.

Fonte da pesquisa: http://jamanetwork.com/

domingo, 13 de novembro de 2016

EXERCÍCIO REDUZ A GORDURA NOS ÓRGÃOS E MELHORA O APROVEITAMENTO DA GLICOSE PELOS MÚSCULOS

Sabidamente o exercício físico feito de maneira regular e bem orientado é hoje o principal fator na prevenção de diversas doenças como obesidade, hipertensão arterial, infarto do miocárdio, osteoporose e diabetes.
Mesmo para aqueles que já desenvolveram tais doenças, a atividade física em algum momento da evolução do paciente vai fazer parte do tratamento.
Especificamente em relação ao diabetes, o exercício físico melhora o aproveitamento da glicose pelos músculos, reduzindo muitas vezes as doses dos medicamentos utilizados e ajudando a prevenir problemas associados ao diabetes, como alterações na retina, vasos sanguíneos, nervos, rins e coração.
Num trabalho recente realizado no Centro Médico Universitário de Leiden, na Holanda, foi comprovada, através de ressonância magnética, uma redução da gordura ao redor de órgãos como coração, fígado e rins em 12 pacientes com diabetes tipo 2 (quando não há necessidade do uso de insulina para o controle da doença) secundária ao exercício físico. A redução deste tipo de gordura está associada a uma menor ocorrência de complicações do diabetes como o infarto do miocárdio. É importante que o diabético converse com seu endocrinologista sobre os exercícios que já realiza ou pretende iniciar, pois muitas vezes serão necessários ajustes na dosagem de insulina e dos medicamentos orais comumente utilizados.
Recomendações gerais
Se considerarmos o exercício físico como um "medicamento" a ser utilizado pelo diabético, ele terá uma "dose ideal" para cada pessoa. Genericamente recomenda-se que sejam realizados exercícios de 30 a 60 minutos por dia, cinco a seis vezes por semana, de intensidade leve a moderada. Esta intensidade normalmente é determinada através de uma consulta médica especializada e de um teste ergométrico (eletrocardiograma de esforço) para que sejam determinados limites adequados para cada indivíduo.
Dá-se preferência aos exercícios aeróbicos, aqueles que podem ser mantidos por um período de tempo relativamente longo e que movimentam grandes grupos musculares como os encontrados nas coxas, pernas e braços. São exemplos destes exercícios a caminhada, corrida, natação, hidroginástica e ciclismo. Esses exercícios além de melhorarem o aproveitamento da glicose reduzem a chamada gordura visceral que é aquela encontrada ao redor de órgãos como coração, fígado e rins.
Fonte:  http://www.minhavida.com.br/fitness/materias/16727-beneficios-da-atividade-fisica-para-quem-tem-diabetes

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

AS TRANSIÇÕES DEMOGRÁFICAS E A RELEVÂNCIA DO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA


Resumo:

O presente estudo exploratório consiste numa abordagem qualitativa com base em pesquisa bibliográfica, justificado pela necessidade de atuação dos profissionais em Educação Física na orientação e prescrição dos exercícios físicos direcionados a pessoas idosos, levando em conta o envelhecimento é um processo progressivo e dinâmico, e ao mesmo tempo complexo nas suas modificações que envolvem mudanças morfológicas. Inserido nesse quadro transições demográficas e epidemiológicas, o Educador Físico detém um papel fundamental na orientação de atividades físicas voltada para esta faixa etária na melhoria da qualidade de vida e na inserção destes em programas de atividade física.

Método:

O presente estudo exploratório consiste numa abordagem qualitativa com base em pesquisa bibliográfica, proporcionando com isso maior familiaridade do assunto abordado e buscando identificar na literatura afim os fatores que contribuem para compreensão da temática abordada (Gil, 2007). A justificativa baseia-se na necessidade de atuação dos profissionais em Educação Física na orientação e prescrição dos exercícios físicos direcionados às pessoas idosas que possam contribuir na melhoria da qualidade de vida deste público alvo.

Discursão:

Nas ultimas décadas, verifica-se um aumento exponencial na taxa de envelhecimento no mundo e principalmente no Brasil. Estimasse que a população com 60 anos ou mais ultrapasse dos atuais 13% para 26,7% da população brasileira (58,4 milhões) em 2060, estima-se um aumento na expectativa média de vida do brasileiro de 75 anos para 81 anos (IBGE, 2010). “As alterações na dinâmica populacional são claras, inequívocas e irreversíveis. Desde os anos 1940, é entre a população idosa que temos observado as taxas mais altas de crescimento populacional” (KÜCHEMANN, 2012, p.165).
As mudanças demográficas decorrentes nas últimas décadas têm seus fatores ancorados no “declínio das taxas de mortalidade e, mais recentemente, também nas suas taxas de fecundidade. Esses dois fatores associados promovem a base demográfica para um envelhecimento real dessas populações” (RAMOS, VERAS, KALACHE, 1987, p. 211). Com isso, evidencia-se juntamente com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, uma prevalência das doenças crônicas degenerativas, tais como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas (Malta et al, 2006), ocorrendo mudanças no perfil dos serviços públicos de saúde.

Para Meireles (1999), o envelhecimento é um processo progressivo e dinâmico, e ao mesmo tempo complexo nas suas modificações que envolvem mudanças morfológicas, psicológicas e funcionais que se estende do nascimento à velhice, determinando a capacidade de adaptação ao meio quanto aos processos patológicos. Para Zimerman (2000), o desgaste do organismo com o passar dos anos é inevitável, apesar da velhice não ser uma doença é uma fase na qual o ser humano fica mais suscetível.
Mazo et al (2007) ressalta que a diminuição da capacidade funcional de realizar atividades da vida diária é consequência da vulnerabilidade às agressões intrínsecas e extrínsecas do organismo, a dependência tanto parcial quanto permanente tem ocorrido por incidências de quedas, gerando um alto custo nos tratamentos médicos devidos a extensos períodos de internação e reabilitação com maior risco de morte.

O Educador Físico nesse cenário de transições epidemiológicas detém um papel fundamental na orientação de atividades físicas voltada para esta faixa etária, contribuindo para a realização correta dos exercícios físicos, amenizando com isso, o risco de lesões. Tendo em vista que com a senescência observasse nas estruturas musculoesquelética, “uma diminuição na velocidade de contração muscular e uma atrofia das fibras que compõem esses músculos. Há, então, uma perda de massa muscular total. Tanto a força física quanto a capacidade de gerar trabalho são menores nos idosos” (Pont Geis, 2003, p. 24).

Segundo Melo et al (2009), para avaliar a saúde do idoso é preciso analisar os fatores biológicos, psicológicos e socioculturais. Contudo, o profissional em saúde tem papel importante nos métodos para avaliação física e elaboração de exercícios físicos, objetivando a prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis, tendo como um dos principais desafios, o de incorporar e estimular práticas de vida saudáveis. Siqueira et al (2009) adverte que quando comparado aos índices Norte Americanos de aconselhamento educativo para a prática de atividade como promotora da saúde, os das unidades básicas de saúde no Brasil são baixíssimos.

No entanto, a prática regular de atividade física realizada sob orientação de um profissional em Educação Física aliada a uma dieta balanceada têm apresentado excelentes benefícios na melhoria das condições de saúde dos idosos com manutenção da massa muscular e da massa óssea, prevenindo estes idosos das doenças crônicas degenerativas (Manzo et al, 2007).

A diminuição significativa na capacidade e aumento na demência e na depressão, têm levando os idosos a perda da independência e consequentemente uma diminuição da autonomia com implicações significativas na autoestima (Benedetti, 2008), como também uma melhor ressocialização tanto no eixo familiar quanto na sociedade, que ora não vê o mesmo como gasto socioeconômico.
A atenção voltada a estas pessoas pelo profissional que atua nesta área demanda não só uma particularização de exercícios especificamente voltados para este público alvo, mas de atividades que venham contribuir na melhoria da autoestima, no bem-estar psicossocial e ate mesmo na reinserção desses idosos no convívio social. “Afinal, o atendimento ao idoso já se coloca entre os principais problemas de saúde pública, não apenas nos países desenvolvimento, mais também naqueles em desenvolvimento, como o Brasil” (SENE et al, 2011).

A idade cronológica muitas vezes não vem a ser um fator decisivo para definir o envelhecimento de uma pessoa, mas deve ser observado como um fenômeno natural que se defronta com limitações biológicas e socioeconômicas. “No processo de envelhecimento ocorrem alterações nos diversos sistemas, que variam de pessoa para pessoa, podendo depender de fatores como hábitos posturais, alimentares, genéticos, sedentarismo, enfim, torna-se evidente que o hábito de vida é a variável que pode ser controlada, uma vez que a genética é determinada por meio da herança” (SENE et al, 2011).
No entanto, a prática regular de atividade física colabora para uma melhora da postura corporal, aumento da força muscular e melhora do controle motor e no bem-estar psicológico pela reinserção deste idoso ao convívio social (Melo et al, 2009). O exercício físico torna-se um componente de grande importância na melhoria da qualidade de vida à terceira idade, observando-se uma redução da idade biológica, alguns casos, em mais de vinte anos (Ferreira, 2007).

As práticas de atividades físicas regulares voltadas para a manutenção e tonificação muscular, melhora da coordenação, do equilíbrio e da flexibilidade tem contribuído para prevenção de acidentes, tendo em vista que os idosos poucos ativos tem uma tendência maior a quedas, pela debilidade do sistema sensório-motor e instabilidade postural e consequentemente pela “alimentação incorreta e a falta de exercício físico aceleram e agravam a perda da mineralização óssea (processo osteoporótico), os ossos ficam, portanto, mais frágeis, e o risco de fratura, muito maior”. (PONT GEIS, 2003, p. 24).

Conclusão:

Evidencia-se com estas informações básicas relacionadas às transições demográficas e mudanças no perfil epidemiológico dos idosos, uma melhora das condições de saúde quando estes estão inseridos em programas de atividade física orientados por um profissional capacitado. Os Educadores físicos devem buscar orientar os idosos a incorporar prática de vida saudável, planejando e prescrevendo exercícios físicos buscando a resistência muscular e cardiovascular, com aumento da flexibilidade, da força e equilíbrio, melhorando a agilidade e a coordenação, bem como a realização das atividades da vida diárias básicas (Sene et al, 2011).
Estas atividades físicas têm como objetivo primordial melhora da capacidade cardiorrespiratória, aumento da força muscular e da flexibilidade, aliado a mudanças de hábitos alimentares na adoção de uma dieta balanceada que auxiliam a retardar os efeitos do envelhecimento e que as atividades físicas proporcionem bem estar e ao mesmo tempo aumento da Independência nas atividades da vida diária e uma melhor qualidade de vida desses idosos quando inseridos em programas de atividade física.


Referências:

BENEDETTI, T. R. B. et al. Atividade física e estado de saúde mental de idosos. Rev. Saúde Pública, Florianópolis, 42ª ed. 2008.
FERREIRA, V. Atividade física na 3ª idade: o segredo da longevidade. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2007.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
GRUDTNER, A. C. S.; MANNRICH, G. Pilates na reabilitação: uma revisão sistemática. fisioter.mov,Curitiba,v.22,n.3,p.449-jul/set.2009.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Sinopse do Senso Demográfico de 2010. Rio de Janeiro, 2011.
KÜCHEMANN, B. A. Envelhecimento populacional, cuidado e cidadania: velhos dilemas e novos desafios. Revista Sociedade e Estado - Volume 27 Número 1 - Janeiro/Abril 2012.
MALTA, D. C.; et al. A construção da vigilância e prevenção das doenças crônicas não transmissíveis no contexto do Sistema Único de Saúde. Epidemiologia e Serviços de Saúde. Brasília Vol. 15. N. 3. p. 47-64. Jul. /Set. 2006.
MAZO, G. Z. et al. Condições de saúde, incidência de quedas e nível de atividade física dos idosos. Rev. Brás. Fisioterapia, São Carlos, v.11, n. 6, p.437-442, nov./dez. 2007.
MEIRELES, M. E. A. Atividade Física na 3ª Idade: uma abordagem sistêmica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.
MELO, M. C. et al. A educação em saúde como agente promotor de qualidade de vida para o idoso. Ciência e saúde coletiva, Recife, temas livres, v.14, p.1579-1586, 2009.
PONT GEIS, P. Atividade Física e Saúde na Terceira Idade: teoria e prática. Trad: Schwrtzhaupt Chaves. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
RAMOS, L. R.; VERAS, R. P.; KALACHE, A. Envelhecimento populacional: uma realidade brasileira. Rev. Saúd. Públ.S. Paulo, 21(93):211-21;1987.
SENE, R. F.; GARBELLOTTO, T.; GAYA, A.; ALONSO, J. L. L. Modalidades esportivas e fatores motivacionais que levam pessoas da terceira idade a prática de exercício físico. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, ano 16, n. 156, Maio de 2011.
SIQUEIRA, F. V. et al. Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia de educação à saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.25, jan. 2009.



A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA




Pessoas fisicamente ativas, consequentemente, possuem um metabolismo energético mais elevado, o que significa que são capazes de aproveitar melhor os alimentos nutritivos, sem acumular gordura no corpo.

À medida que a atividade física aumenta, o mesmo acontece com a massa corporal magra (a massa muscular), e o corpo, gradualmente, muda de forma.

A diminuição da gordura por massa muscular favorecerá o aumento do metabolismo energético, ocorrendo maior queima das gorduras acumuladas e menor peso corporal.

A atividade física regular mantém:

• Músculos, ossos e articulações fortes;

• A produção hormonal e sanguínea normais;

• As funções imunológicas e intestinais equilibradas;

• Níveis saudáveis de vida ativa.

Também contribui para a prevenção:

• Das DCNT - Doenças Crônicas Não Transmissíveis, como a osteoporose;

• Os problemas nas articulações;

• Problemas circulatórios;

• Obesidade;

• Diabetes e outras doenças.

De forma inversa, a inatividade física aumentará:

• O risco de diversas doenças;

• Predispõe o organismo ao acúmulo de gordura e à obesidade;

• Sensibilidade para os resfriados;

• Depressão.

As pessoas que estão em forma física:

• Desfrutam mais da vida;

• Dormem melhor;

• Não acumulam stress;

• Ficam menos enfermas;

• Terão maior expectativa de vida;

• Envelhecem com saúde;

• São profissionalmente mais produtivas;

• Faltam menos ao trabalho;

• Desenvolvem maior resistência contra doenças.

O exercício físico é um poderoso remédio, muitas vezes, mais eficaz do que medicamentos convencionais, pois melhora a qualidade de vida, diminui o risco de doenças do aparelho cardiorrespiratório, e consequentemente, diminui a pressão arterial. Além disso, reduz o risco de diabetes e de câncer do colo uterino e do intestino.

Alivia a ansiedade em aproximadamente, 50%, e aumenta o tônus muscular. As crianças fisicamente ativas têm melhor desempenho escolar, são mais sociáveis, apresentam melhor relacionamento com os pais e amigos e, provavelmente, terão menor tendência ao tabagismo ou ao uso de drogas.

Atividade física pode ser:

Qualquer trabalho que envolva a movimentação do corpo, como:

• Andar, correr, jogar;

• Limpar a casa, lavar o carro e praticar jardinagem ou cultivo de hortas;

• Levar o cachorro para passear;

• Andar em ritmo acelerado;

• Exercícios de alongamento;

• Ciclismo ou natação;

• Dançar.

Todas as formas de recreação ou esporte, que mantenham o corpo em forma, mais forte e jovem, são consideradas atividades físicas. A atividade física regular e frequente, além de prevenir o sobrepeso e a obesidade, é benéfica para a saúde mental e emocional.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
 https://www.portaleducacao.com.br/educacao-fisica/artigos/72400/biomecanica-movimento-do-corpo

terça-feira, 18 de outubro de 2016

PROJETO VIDA SAUDÁVEL NA ESCOLA

Na manhã de segunda -feira dia 17, estivemos na TV Gazeta concedendo entrevista para falar do projeto vida saudável na escola de minha autoria,. projeto este que visa melhorar a qualidade de vida dos alunos de tora a rede educacional de Campo Alegre Al.
Esse projeto visa trazer autonomia ao aluno e a prevenir contra doenças relacionadas à falta de atividades físicas tais como a obesidade, a produção do colesterol LDL E VLDL que são transportadores de triglicerídeos para as células, ou seja: a atividade física associada a uma boa alimentação colabora com a produção de HDL mais conhecido como colesterol bom, incentive essa iniciativa.

http://g1.globo.com/al/alagoas/bom-dia-alagoas/videos/t/edicoes/v/projeto-em-escola-publica-coloca-alunos-para-dancar/5381646/

Veja a baixo o vídeo de nossa entrevista!



domingo, 16 de outubro de 2016

ATIVIDADE FÍSICA: AS RECOMENDAÇÕES DA OMS PARA CADA FAIXA ETÁRIA

Pessoas com limitações causadas por doenças crônicas ou avanço da idade devem ser tão ativas quanto possível, diz órgão

 

 — A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu parâmetros ideais de atividade para cada idade, e afirma que os benefícios do exercício, em qualquer idade, são bem maiores do que qualquer problema que ele possa provocar. Ao nível recomendado de 150 minutos de atividade de intensidade moderada por semana, lesões músculoesqueléticas são incomuns, e os riscos de sofrê-las é reduzido quando a pessoa começa a se exercitar gradualmente. Conheça as recomendações:
Dos 5 aos 17 anos:
Para esta faixa etária, atividade física inclui brincadeiras, jogos, esportes, locomoção, recreação, educação física ou exercício planejado, na família, em família ou durante participação em atividades comunitárias. Para melhorar a capacidade cardiorrespiratória e muscular, a saúde dos ossos, os biomarcadores de saúde cardiovascular e metabólica e reduzir o risco de aparecerem sintomas de ansiedade e depressão são recomendados:
— Pelo menos 60 minutos de atividade física diária, moderada ou intensa.
— Mais de 60 minutos de atividade física diária proprocionam ganhos extras para a saúde.
— A maior parte da atividade física diária deve ser aeróbica. Atividades de grande intensidade devem ser incorporadas, incluindo as que fortalecem músculos e ossos, três vezes por semana.
Dos 18 ao 64 anos:
A atividade física inclui o tempo

de locomoção (por exemplo, caminhar ou andar de bicicleta), ocupação (trabalho), serviços domésticos, jogos, esportes e exercício planejado, que devem ser feitos diariamente, de preferência em companhia da família, dos amigos ou de grupos da comunidade. Para melhorar a capacidade cardiorrespiratória e muscular e a saúde dos ossos, bem como reduzir o risco de doenças não transmissíveis e o surgimento de depressão recomenda-se:
— 150 minutos de atividade aeróbica moderada, ou 75 minutos de atividade aeróbica intensa são o mais adequado.
— A atividade aeróbica deve ser realizada em períodos de pelo menos dez minutos de duração.
— Chegar a 300 minutos de atividade aeróbica moderada ou a 150 minutos de atividade aeróbica intensa trazem benefícios adicionais para a saúde.
— Atividades de fortalecimento muscular, envolvendo os grandes grupos musculares, devem ser feitas em dois ou mais dias da semana.
A partir dos 65 anos:
A atividade física inclui locomoção, ocupação (se a pessoa ainda está engajada no trabalho), serviços domésticos, jogos, esportes e exercício planejado, que devem ser feitos diariamente, de preferência em companhia da família, dos amigos ou de grupos da comunidade. Para melhorar a capacidade cardiorrespiratória e muscular e a saúde óssea e funcional, além de reduzir o risco de doenças não transmissíveis, depressão e declínio cognitivo, recomenda-se:
— 150 minutos de atividade aeróbica moderada, ou 75 minutos de atividade aeróbica intensa são o mais adequado.
— A atividade aeróbica deve ser realizada em períodos de pelo menos dez minutos de duração.
— Chegar a 300 minutos de atividade aeróbica moderada ou a 150 minutos de atividade aeróbica intensa trazem benefícios adicionais para a saúde traz benefícios adicionais.
— Adultos desta faixa etária com mobilidade reduzida devem realizar atividade física três ou mais dias por semana, como forma de melhorar o equilíbrio e evitar quedas.
— Atividades de fortalecimento muscular, envolvendo os grandes grupos musculares, devem ser feitas em dois ou mais dias da semana.

— Adultos desta faixa etária que não possam fazer a quantidade recomendada de atividade física devido a condições de saúde devem ser tão fisicamente ativos quanto suas limitações o permitirem.