sábado, 2 de julho de 2011

ESCLAREÇA SUAS DÚVIDAS SOBRE O TRATAMENTO COM GELO


TRATAMENTO COM GELO e CALOR
  CRIOTERAPIA E CALOR SUPERFICIAL:
CRIOTERAPIA:
A utilização do termo crioterapia é sujeita a diversas definições e opiniões. Talvez a controvérsia quanto ao assunto se deva ao fato de se poder utilizar o método logo após uma lesão musculoesquelética. O uso da crioterapia no meio ortopédico e principalmente esportivo.
O CALOR E O FRIO
Tem sido usados para propósitos terapêuticos ha milhares de anos. Galeno, um médico da Antigüidade, recomendou o uso da água quente e óleo em alguns tratamentos. A aplicação de substâncias frias nas lesões foi sugerido por um outro médico antigo, Hipócrates. Através dos anos, tem existido controvérsia sobre os valores terapêuticos do calor e do frio. 
O QUE É CRIOGENIA 
Criogenia é a ciência e a tecnologia da produção e uso de temperatura muito baixas.
INDICAÇÕES
O uso do gelo diminui alguns sinais na lesão como: dor, edema, hiperemia;
O gelo não limita a inflamação;
Restringe a área do trauma;
Diminui a dor;
Diminui o espasmo muscular.
FORMAS DE APLICAÇÃO
 
Bolsas de gelo (forma + barata e eficiente);
Bolsas de gel (geralmente com água e sal);
Bolsas químicas (temp. não é tão baixa);
Imersão em gelo e H2O (temp. de 2˚ a 15 ˚)
Massagem com gelo (não muito eficiente);
Sprays (evapora muito rápido, cloreto etil ou fluorometano).
TEMPO DE APLICAÇÃO
Conforme o tamanho da articulação ou local lesado;
Articulações grandes: ombro, coxo-femoral, joelho (20’ a 25’);
Articulações medias: tornozelo, cotovelo (15’ a 20’);
Articulações pequenas: punho, dedos (8’ a 12’).
PRECAUÇÕES
 
Usar com cautela nas extremidades de mãos e pés;
Evitar nas regiões com grandes nervos periféricos, ex. cabeça da fíbula,
Sobre o coração, coluna vertebral, órgãos vitais ou amplas escoriações.
Pessoas com diabetes, artrite reumatóide, lúpus e alérgicos ao frio.
CALOR
É uma das formas de terapia mais antigas, é definida simplesmente como agentes terapêuticos que produzem calos somente na superfície corpórea.
Distinguem-se em: Condução, Convenção e Convecção.
CALOR SUPERFICIAL POR CONDUÇÃO
Compressas quentes, uso de toalhas (+- 70˚);
Bolsas de água quente (gel);
Banho de parafina (cera +- 53˚);

CALOR SUPERFICIAL POR CONVERSÃO
Calor radiante, eleva a temperatura por transmissão de energia (ondas eletromagnéticas);
Forno de Bier (+- 15 min);
Lâmpada de Infravermelho (10 a 20 min. 38˚).
CALOR SUPERFICIAL POR CONVECÇÃO
Contato direto com o meio líquido;
Turbilhão (jato de água, tanque, de 38˚ a 41˚);
Tanque de hubbard (imersão completa, +- 35˚)
   INDICAÇÕES
O calor superficial é indicado segundo duas diversas formas de aplicação;
Aumento do metabolismo;
Redução de espasmo muscular;
Alívio da dor;
Pré-cinesioterapia.
  CONTRA – INDICAÇÃO
É contra-indicado nos seguintes casos:
Alteração de sensibilidade térmica;
Fase inflamatória e/ou regiões hemorrágicas;
Áreas onde a circulação está comprometida;
Feridas abertas;
Distúrbios dermatológicos;
Cardiopatias.
  BIBLIOGRAFIA
CHIAPPA, G.R. & Colaboradores.Fisioterapia nas Lesões do Voleibol: Abordagem das principais lesões, seus tipos, fatores biomecânicos. São Paulo, Robe Editorial. 2001.
COHEN M. e ABDALLA R. J. Lesões nos Esportes: Diagnóstico, Prevenção e Tratamento. Rio de janeiro, Revinter. 2005.
SILVA JÚNIOR, L. I. da. Manual de Bandagens Esportivas. Rio de Janeiro, Sprint. 1999.
 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

OS VEGETAIS E SUA SAÚDE


Proteína vegetal emagrece

Pode apostar nesse nutriente para se livrar dos quilos extras. Assim como a proteína de origem animal, a que está presente na soja, no feijão, no grão-de-bico, na ervilha e na lentilha tem poder sobre a balança. E com vantagens que você vai conhecer agora

Thais Szego


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Os louros do efeito emagrecedor dos vegetais não repousam sobre seu baixo valor calórico. É claro que isso conta pontos, mas sua reconhecida capacidade de saciar faz toda a diferença. "Quando ingerimos proteína, o cérebro entende que já estamos satisfeitos e que é hora de parar de comer", explica o nutrólogo Nataniel Viuniski, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). "Esse nutriente também favorece a formação de massa muscular, que, por sua vez, aumenta a queima de energia." Mas, lógico, nesse quesito, comparada com a proteína animal, a dos vegetais perde feio. "Em compensação, praticamente não há diferença entre a ação dos dois tipos de proteína na perda de peso", lembra George Guimarães, nutricionista especialista em vegetarianismo de São Paulo. "As grandes vantagens da proteína vegetal são a ausência de gordura e a presença de fibras", ressalta a nutricionista Márcia Terra, consultora da empresa de nutrição Nutri-Insight, em São Paulo. "As proteínas vegetais são boas fontes de ômega-3 e ômega-6, gorduras benéficas", acrescenta o nutrólogo Carlos Alberto Werutsky, que também é um dos diretores da Associação Brasileira de Nutrologia. "Nem por isso deve-se desprezar a proteína animal, que também sacia e é mais completa. O ideal, então, é consumir as duas juntas." Por si só, o efeito emagrecedor de qualquer tipo de proteína defendido por alguns especialistas já justifica um aumento na ingestão diária do nutriente. Para quem só busca uma dieta balanceada, sem preocupação com perda de peso, as proteínas devem representar 15% do total de alimentos consumidos em um dia, segundo entidades internacionais que normatizam informações ligadas à nutrição, como a American Dietetic Association e a Organização Mundial da Saúde. Mais específico, Nataniel Viuniski preconiza, para de fato perder peso, um consumo de 50 a 75 gramas por dia para as mulheres e 75 a 100 gramas para os homens. Embora reconheça o papel das proteínas no emagrecimento, o endocrinologista Daniel Lerário, do hospital paulistano Albert Einstein, rebate: "Acho difícil manter essa proporção no dia-a-dia, pois a dieta do brasileiro é rica em carboidratos". Mas pode valer a pena tentar.
Sim, soja e companhia emagrecem, mas a explicação sobre sua ação no organismo está longe de ser uma unanimidade. Nem todos acreditam que o mérito seja de algum componente da proteína vegetal em si o efeito emagrecedor pode ser simplesmente atribuído ao fato de a pessoa se sentir saciada e acabar engolindo menos carboidrato sem querer. "E aí a quantidade de insulina, hormônio que abre caminho para a entrada do açúcar nas células, cai drasticamente", observa o nutrólogo Alexandre Merheb, do Rio de Janeiro. Ora, quando as taxas de insulina vivem nas alturas, as células se tornam resistentes e a gordura permanece estocada no corpo.
A nutricionista Cynthia Antonaccio, da Equilibrium Consultoria em Nutrição e Bem-Estar, em São Paulo, lembra que essa idéia de comer mais proteína começou com o médico americano Robert Atkins, criador de uma dieta rica em proteínas de origem animal e gorduras e com pouquíssimo carboidrato. O.k., se esbaldar de soja e outros grãos não é a mesma coisa que se empanturrar de ovos e bacon "Ainda assim não acho que essa seja uma boa, pois quando o indivíduo volta à alimentação normal tende a recuperar peso", diz.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

AS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS


Articulações dos Corpos Vertebrais  (A COLUNA VERTEBRAL)
Os corpos vertebrais estão unidos pelos ligamentos longitudinais anterior e posterior e pelos discos intervertebrais.
Ligamento Longitudinal Anterior - extenso e resistente feixe de fibras longitudinais que se estendem ao longo das faces anteriores dos corpos das vértebras do áxis (C2) até o sacro. Continua-se superiormente com o ligamento atlantoaxial anterior.

Ligamento Longitudinal Anterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Ligamento Longitudinal Posterior - localizado no canal vertebral, nas faces posteriores dos corpos vertebrais de áxis (C2) até o sacro. Continua-se superiormente com a membrana tectória.

Ligamento Longitudinal Posterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.




Disco Intervertebral

Localizam-se entre as faces adjacentes dos corpos das vértebras, do áxis (C2) até o osso sacro. Variam em forma, tamanho e espessura no trajeto da coluna vertebral. Os discos vertebrais constituem cerca de 1/4 do comprimento da coluna vertebral. Cada disco é constituido por um disco fibroso periférico composto por tecido fibrocartilaginoso, chamado ANEL FIBROSO; e uma substância interna, elástica e macia, chamada NÚCLEO PULPOSO. Os discos formam fortes articulações, permitem vários movimentos da coluna vertebral e absorvem os impactos.





Articulações dos Arcos Vertebrais
Cápsulas Articulares - são finas e frouxas e inseridas nas facetas articulares dos processos articulares adjacentes.
Ligamentos Amarelos - são ligamentos que unem as lâminas das vértebras adjacentes no canal vertebral de áxis (C2) até o primeiro segmento do sacro. Possui certa elasticidade que serve para preservar a postura vertical.

Ligamentos Amarelos
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ligamento Nucal - é uma membrana fibrosa que estende-se da protuberância occipital externa até a 7ª vértebra cervical (C7).

Ligamento Nucal
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ligamento Supra-espinhal - corda fibrosa e resistente que une os ápices dos processos espinhosos a partir da 7ª vértebra cervical (C7) até o sacro. É considerado uma continuação do ligamento nucal.
Ligamentos Interespinhais - finos e quase membranáceos, unem os processos espinhosos adjacentes.

Ligamentos Supra-espinhal e Interespinhal
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ligamentos Intertransversários - estão interpostos entre os processos transversos.

Ligamento Intertransversal e Longitudinal Anterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Articulações Atlanto-Occipitais (C0 - C1)
Essa articulação é formada pelas seguintes estruturas:
Cápsulas Articulares - circundam os côndilos do occipital e as facetas articulares das massas laterais do atlas.
Membrana Atlanto-occipital Anterior - larga e de fibras densamente entrelaçadas une a margem anterior do forame magno com a borda superior do arco anterior do atlas.
Membrana Atlanto-occipital Posterior - é ampla e fina e está fixada na margem posterior do forame magno e à borda superior do arco posterior de atlas.
Ligamentos Atlanto-occipitais Laterais - são porções espessadas das cápsulas articulares reforçados por feixes de tecido fibroso e obliquamente dirigidos superior e medialmente. Inserem-se no processo jugular do osso occipital e na base do processo transverso do atlas.

Ligamentos Atlanto-Occipitais (C0 - C1)
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Ligamentos Occipito-Axiais (C0 - C2)
Essa articulação é formada pelas seguintes estruturas:
Membrana Tectórica - é uma faixa extensa e resistente que recobre o dente e seus ligamentos dentro do canal vertebral. É considerado o prolongamento do ligamento longitudinal posterior. Está inserido no corpo do áxis e superiormente no sulco basilar do occipital.
Ligamentos Alares - começam de cada lado do ápice do dente do áxis e inserem-se na parte medial rugosa dos côndilos do occipital.
Ligamento Apical do Dente - estende-se do ápice do dente do áxis até a margem posterior do forame magno, entre os ligamentos alares.

Ligamentos Occipito-Axiais (C0 - C2)
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Articulações Atlanto-Axiais (C1 - C2)
A articulação do atlas com o áxis compreende as seguintes estruturas:
Cápsulas Articulares - são delgadas e frouxas e unem as margens das massas laterais do atlas às da face articular posterior do áxis.
Ligamento Atlanto-axial Anterior - é uma membrana resistente, fixada na margem inferior do arco posterior do atlas e à face ventral do corpo do áxis.
Ligamento Atlanto-axial Posterior - é uma membrana fina e larga inserida na borda inferior do arco posterior do atlas e na margem superior das lâminas do áxis.
Ligamento Transverso do Atlas - é uma faixa espessa, resistente e arqueada que mantém o dente em contato com o arco anterior. Insere-se na parte basilar do occipital e na face posterior do corpo do áxis. O ligamento transverso do atlas junto com os fascículos longitudinais superior e inferior formam o ligamento cruciforme.

Ligamentos da Região Cervical Alta
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Articulações Costovertebrais
Essas articulações são divididas em duas partes:
 Articulação da cabeça da costela com o corpo vertebral;
 Articulação costotransversárica, onde o colo da costela articula com o processo transverso das vértebras torácicas.
Articulação da Cabeça da Costela – é uma articulação plana formada pela articulação da cabeça da costela com o corpo vertebral das vértebras torácicas. Os ligamentos dessa articulação são:
Cápsula Articular - é constituído por curtas e resistentes fibras unindo as cabeças das costelas às cavidades articulares formados pelas vértebras e discos intervertebrais.
Ligamento Radiado da Cabeça da Costela - une as partes anteriores das cabeças das costelas aos corpos de duas vértebras e seus discos intervertebrais. Consta de três fascículos achatados que se inserem na parte anterior da cabeça das costela.
Ligamento Intra-articular da Cabeça da Costela - é um feixe curto, achatado, inserido lateralmente na crista entre as facetas articulares e, medialmente, no disco intervertebral, dividindo a articulação (cada uma com sua membrana sinovial própria).

Ligamento Radiado
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Articulação Costotransversais - é a articulação entre a faceta articular do tubérculo da costela e o processo transverso da vértebra correspondente. É formada pelas seguintes estruturas:
Cápsula Articular - é fina e inserida na circunferência articular com um revestimento sinovial.
Ligamento Costotransversário Superior - insere-se na borda superior do colo da costela e no processo transverso da vértebra acima.
Ligamento Costotransversário Posterior - são fibras que se inserem no colo da costela e na base do processo transverso e borda lateral do processo articular da vértebra acima.
Ligamento do Colo da Costela - são curtas e resistentes fibras que unem o dorso do colo da costela com o processo transverso adjacente.
Ligamento do Tubérculo da Costela - é um fascículo curto, espesso e resistente que se dirige do ápice do processo transverso para a porção não articular do tubérculo da costela.

Ligamentos Costotransversários
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Articulações Esternocostais - as articulações das cartilagens das costelas verdadeiras com o esterno são articulações planas, com excessão da primeira que é uma sincondrose. Os elementos de conexão são:
Cápsula Articular - são fibras muito finas que circundam as articulações das cartilagens costais das costelas verdadeiras com o esterno.
Ligamento Esternocostal Radiado - feixes finos e radiados que se irradiam adas faces anterior e posterior das extremidades esternais das cartilagens das costelas verdadeiras.
Ligamento Esternocostal Intra-articular - constante apenas na segunda costela. Estende-se a partir da cartilagem da costela até a fibro cartilagem que une o manúbrio ao corpo do esterno.
Ligamento Costoxifóide - ligam as faces anterior e posterior da sétima costela às mesmas no processo xifóide.

Articulações Esternocostais
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Articulações Intercondrais - articulações entre as cartilagens costais.
Articulações Costocondrais - articulações entre as costelas e as cartilagens costais.
Articulações esternais:
 Manúbrio-esternal - entre o manúbrio e o corpo do esterno, é geralmente uma sínfise.
 Xifoesternal - entre o processo xifóide e o corpo do esterno, é geralmente uma sínfise.
Articulações Lombossacrais
São as articulações entre a 5ª vértebra lombar e o osso sacro. Seus corpos são unidos por uma sínfise, incluindo um disco intervertebral.
Ligamento Ileolombar – inserido na face ântero-inferior da 5ª vértebra lombar e irradia na pelve por meio de dois feixes: um inferior, o ligamento lombossacral que insere-se na face ântero-superior do sacro e um feixe superior, a inserção parcial do músculo quadrado do lombo, passando para a crista ilíaca anterior à articulação sacroilíaca, continuando acima com a fáscia toracolombar.

Ligamento Ileolombar
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Articulação Sacrococcígea
Esta é uma sínfise entre o ápice do sacro e a base do cóccix, unidos por um disco fibrocartilagíneo.
Ligamento Sacrococcígeo anterior - fibras irregulares que descem sobre as faces pélvicas tanto do sacro como do cóccix.
Ligamento Sacrococcígeo posterior - superficial passa da parte posterior da Quinta vértebra sacral par o dorso do cóccix.
Ligamento Sacrococcígeo lateral – liga um processo transverso do cóccix ao ângulo ínfero-lateral do osso sacro.
Ligamentos Intercornais – unem os cornos do sacro e do cóccix.

Articulação Sacrococcígea
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.









ARTICULAÇÕES  SINOVIAIS  (DIARTROSES)






As articulações sinoviais incluem a maioria das articulações do corpo. As superfícies ósseas são recobertas por cartilagem articular e unidas por ligamentos revestidos por membrana sinovial. A articulação pode ser dividida completamente ou incompletamente por um disco ou menisco articular cuja periferia se continua com a cápsula fibrosa, enquanto que suas faces livres são recobertas por membrana sinovial.
Classificação Funcional das Articulações
O movimento das articulações depende, essencialmente da forma das superfícies que entram em contato e dos meios de união que podem limita-lo. Na dependência destes fatores as articulações podem realizar movimentos de um, dois ou três eixos. Este é o critério adotado para classifica-las funcionalmente.
 Articulação Monoaxial - Quando uma articulação realiza movimentos apenas em torno de um eixo (1 grau de liberdade). As articulações que só permitem a flexão e extensão, como a do cotovelo, são monoaxiais. Há duas variedades nas quais o movimento é uniaxial: gínglimo ou articulação em dobradiça e trocóide ou articulação em pivô.
- Gínglimo ou Articulação em Dobradiça: as superfícies articulares permitem movimento em um só plano. As articulações são mantidas por fortes ligamentos colaterais. Exemplos: Articulações interfalangeanas e articulação úmero-ulnar.
- Trocóide ou Articulação em Pivô: Quando o movimento é exclusivamente de rotação. A articulação é formada por um processo em forma de pivô rodando dentro de um anel ou um anel sobre um pivô. Exemplos: Articulação rádio-ulnar proximal e atlanto-axial.
 Articulação Biaxial - Quando uma articulação realiza movimentos em torno de dois eixos (2 graus de liberdade). As articulações que realizam extensão, flexão, adução e abdução, como a rádio-cárpica (articulação do punho) são biaxiais. Há duas variedades de articulaçõees biaxiais: articulações condilar e selar.
- Articulação Condilar: Nesse tipo de articulação, uma superfície articular ovóide ou condilar é recebida em uma cavidade elíptica de modo a permitir os movimentos de flexão e extensão, adução e abdução e circundução, ou seja, todos os movimentos articulares, menos rotação axial. Exemplo: Articulação do pulso.
- Articulação Selar: Nestas articulações as faces ósseas são reciprocamente côncavo-convexas. Permitem os mesmos movimentos das articulações condilares. Exemplo: Carpometacárpicas do polegar.
 Articulação Triaxial - Quando uma articulação realiza movimentos em torno de três eixos (3 graus de liberdade). As articulações que além de flexão, extensão, abdução e adução, permitem também a rotação, são ditas triaxiais, cujos exemplos típicos são as articulações do ombro e do quadril. Há uma variedade onde o movimento é poliaxial, chamada articulação esferóide ou enartrose.
- Articulação Esferóide ou Enartrose: É uma forma de articulação na qual o osso distal é capaz de movimentar-se em torno de vários eixos, que tem um centro comum. Exemplos: Articulações do quadril e ombro.
Existe ainda um outro tipo de articulação chamada Articulação Plana, que permite apenas movimentos deslizantes. Exemplos: Articulações dos corpos vertebrais e em algumas articulações do carpo e do tarso.
Estruturas das Articulações Móveis
Ligamentos
Os ligamentos são constituídos por fibras colágenas dispostas paralelamente ou intimamente entrelaçadas umas as outras. São maleáveis e flexíveis para permitir perfeita liberdade de movimento, porém são muito fortes, resistentes e inelásticos (para não ceder facilmente à ação de forças.




Ligamentos do Joelho
Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Cápsula Articular
É uma membrana conjuntiva que envolve as articulações sinoviais como um manguito. Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna).
A membrana fibrosa (cápsula fibrosa) é mais resistente e pode estar reforçada, em alguns pontos por feixes também fibrosos, que constituem os ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua resistência. Em muitas articulações sinoviais existem ligamentos independentes da cápsula articular denominados extra-capsulares ou acessórios e em algumas, como na articulação do joelho, aparecem também ligamentos intra-articulares.
Ligamentos e cápsula articular tem por finalidade manter a união entre os ossos, mas além disso, impedem o movimento em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos considerados normais.
A membrana sinovial é a mais interna das camadas da cápsula articular e forma um saco fechado denominado cavidade sinovial. É abundantemente vascularizada e inervada sendo encarregada da produção de líquido sinovial. Discute-se que a sinóvia é uma verdadeira secreção ou um ultra-filtrado do sangue, mas é certo que contém ácido hialurônico que lhe confere a viscosidade necessária a sua função lubrificadora.
Discos e Meniscos
Em várias articulações sinoviais, interpostas as superfícies articulares, encontram-se formações fibrocartilagíneas, os discos e meniscos intra-articulares, de função discutida: serviriam a melhor adaptação das superfícies que se articulam (tornando-as congruentes) ou seriam estruturas destinados a receber violentas pressões, agindo como amortecedores. Meniscos, com sua característica em forma de meia lua, são encontrados na articulação do joelho. Exemplo de disco intra-articular encontramos nas articulações esternoclavicular e ATM.

Meniscos do Joelho

Disco da ATM
Bainha Sinovial dos Tendões
Facilitam o deslizamento de tendões que passam através de túneis fibrosos e ósseos (retináculo dos flexores de punho).

Bainhas Sinoviais
Palma da Mão


Bainhas Sinoviais
Dorso da Mão

Bolsas Sinoviais (Bursas)
São fendas no tecido conjuntivo entre os músculos, tendões, ligamentos e ossos. São constituídas por sacos fechados de revestimento sinovial. Facilitam o deslizamento de músculos ou de tendões sobre proeminências ósseas ou ligamentosas.

Bolsas (Bursas) Sinoviais do Ombro




Bolsas (Bursas) Sinoviais do Ombro

QUAL O SIGNIFICADO DAS FESTAS JUNINAS PRA VOCÊ

A verdade bíblica sobre as festas juninas

As festas juninas estão por toda a parte na cidade e estendem até mesmo pelo mês de julho. Mas por que os evangélicos não participam dessa festa? De onde vem essa tradição que ganhou força no Brasil?
A tradição de celebrar o mês de junho é bem antiga. Há mais de dois mil anos, os povos antigos da Europa já festejavam, no mês de junho, o início das colheitas. Fogueiras, danças e muita comida sempre fizeram parte destes rituais pagãos.
No Brasil, a data é celebrada desde 1583. O costume foi trazido pelos portugueses e espanhóis, ainda como uma forma de agradecer pelas colheitas, mas também como uma maneira de homenagear os santos do mês de junho. A comemoração da safra acontecia com cantos, danças, fogos e comidas, integrando a religiosidade e a festividade, a devoção e a distração. Aos poucos, outros elementos foram sendo introduzidos nas festas juninas. A quadrilha, por exemplo, chegou ao Brasil no século 19, trazida pela corte portuguesa.
Hoje, os festejos juninos acontecem em todo o país, com forró, arraiais, fogueiras, fogos, quadrilhas e comidas típicas. Na região Nordeste do Brasil essa festa é muito mais arraigada se comparada às de Brasília, por exemplo.
As festas juninas mais famosas do Brasil acontecem em Caruaru, Pernambuco; Campina Grande, na Paraíba; Mossoró, no Rio Grande do Norte; Juazeiro do Norte, no Ceará; e em Cametá, no Pará. A festa de Caruaru está registrada no Guinness Book, categoria festa country (regional) ao ar livre.
Conheça os santos festejados
Os santos comemorados durante o mês de junho são:
Santo Antônio, celebrado no dia 13;
São João, no dia 24;
São Pedro, no dia 29.
Entenda os símbolos da festa junina
A roupa – Sempre muito coloridas, imitam os caipiras que são os matutos que vivem na roça.
Arraial – Também chamado na linguagem matuta de arraiá, é um largo espaço ao ar livre, cercado ou não e onde barracas, ddecorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro.
Fogueira - A fogueira simboliza a proteção dos maus espíritos, que atrapalhavam a prosperidade das plantações. A festa realizada em volta da fogueira é para agradecer pelas fartas colheitas. Além disso, como a festa é realizada num mês frio, serve para aquecer. Cada santo tem uma fogueira, sendo a quadrada de santo Antonio, a redonda de São João e a triangular de São Pedro. A fogueira ainda possui outro significado. Para os cristãos, a fogueira está relacionada ao nascimento de São João Batista. Contam os católicos que Santa Isabel acendeu uma fogueira para avisar à Maria, mãe de Jesus, do nascimento de seu filho, João Batista, no dia 24 de junho. Para os pagãos, a fogueira espanta os maus espíritos.
Balões e fogos de artifício - Segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Também é comum as crianças soltarem bombas como buscapé e espada de fogo.
Mastro de São João - É erguido durante para celebrar os três santos ligados aos festejos. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas três bandeirinhas simbolizando os santos.
A quadrilha - Tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a “quadrille”. Veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX porque, por aqui, interessava tudo que fosse a última moda de Paris.
Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções. Aqui ganhou areas rurais. Por isso os participantes da quadrilha vestem-se de matuto ou à caipira. Dançam em pares. Tem ainda a figura do noivo e da noiva, já que a quadrilha encena um casamento fictício.
O casamento caipira - Faz uma sátira aos casamentos tradicionais, além de banalizar o sentido do mesmo. A noiva está grávida e o pai dela obriga o rapaz a se casar. Na apresentação do casamento, na roça, o noivo aparece bêbado, tentando fugir do altar por várias vezes, sendo capturado pelo pai da noiva que lhe aponta uma espingarda. Este conta com o apoio do delegado da cidade e do padre para que o casamento seja realizado. Após a cerimônia, os noivos puxam a quadrilha.
Músicas – No Brasil a festa ganhou ritmos bem nacionais como o forró, baião, xote, samba-de-coco e as cantigas.
Simpatias – As pessoas que participam podem fazer simpatias e promessas para os santos. As promessas para se casar são as mais frequentes, uma vez que o santo casamenteiro é celebrado na festa.
Uma simpatias muito comum é: moças solteiras que querem casar colocam um figurino do santo de cabeça para baixo atrás da porta ou dentro do poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo.
No dia 13 de junho, é comum ir à igreja para receber o pãozinho de Santo Antônio, que é dado gratuitamente pelos frades. Em troca, os fiéis costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais mantimentos para que esses não faltem jamais.
A lavagem dos santos - É o momento em que as suas bandeiras são mergulhadas em água, para trazer purificação. As bandeirolas representam as bandeiras dos santos, levando purificação a todo o local da festa.
O pau de sebo - É uma brincadeira com o objetivo de se ganhar uma quantia em dinheiro, que está afixada em seu topo. As pessoas têm que subir no mastro, lambuzado de gordura. Muitas vezes, os participantes vão subindo nos ombros uns dos outros, até conseguirem pegar o prêmio, que acaba servindo para pagar parte de suas despesas na festa.
A pesquisa sobre os símbolos da festa junina foram realizadas nos sites:
http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/festa-junina.htm
http://pessoas.hsw.uol.com.br/festas-juninas4.htm
As festas juninas e a igreja
Os evangélicos não concordam e não participam das festas juninas porque, na verdade, essa é uma celebração a santos. As comidas e as danças, longe de ser apenas uma diversão, são oferecidas a eles.
A festa junina não é cultural, puramente falando. Mas é religiosa, associada ao culto de santos, como os acima citados. Onde um crente protestante poderia coadunar com isso? Ir a uma paróquia participar é meio contraditório. Se for assim, os evangélicos poderiam participar de todo ritual religioso professado no Brasil como ritos de umbanda e candomblé, orientais e outros que também oferecem a deuses e guias comidas e festas. É claro que nenhum evangélico participaria dessa festa com a intenção de praticar a idolatria. Mas tal procedimento, por si só, é condenado pela Bíblia.
A Bíblia é muito clara em relação à idolatria e à exortação a não cultuarmos outros deuses. Para saber mais sobre esses assuntos, leia 1 Sm. 15: 23; At. 17:16; 1 Co. 01:14; e Gl. 5:20. Sobre comida sacrificada aos ídolos, leia At. 15:20; Rm. 14:15-21; 1 Co. 8;10:25-33.
Depoimentos dos pastores
Os evangélicos devem participar das festas juninas?
“A festa junina não é cultural, puramente falando, mas, sim, da cultura religiosa, e da religião cristã católica, associada ao culto de santos, como santo Antônio e outros. Onde um crente protestante poderia coadunar com isso? Quer pamonha, curau, milho verde, cachorro quente? Faz em casa e reúne os amigos. Mas ir a uma paróquia participar é meio contraditório. Se for assim, vamos participar de todo ritual religioso professado no Brasil como ritos de umbanda e candomblé, orientais e outros que também oferecem a deuses e guias comidas e festas.”
Pr. Ricardo Espindola, vice-presidente da Igreja Batista Central de Brasília
“As festas juninas, aparentemente inofensivas, enquadram-se na mesma categoria das outras festas pagãs. A festa junina tem sido uma grande arma na mão do maligno e, por meio dessa arma, tem conseguido atingir milhares de famílias “cristãs”. Aproveito a oportunidade e faço um apelo aos pais, para que evitem que os filhos participarem dessas comemorações promovidas pelos colégios, associações ou outras entidades. Já basta de tantos enganos. Fechemos as portas para essa demônio que sutilmente tem achado brecha nas nossas vidas. A Bíblia diz: “portanto, quer comais ou bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Cor. 10:31). Tudo que fazemos deve glorificar o nome do Senhor. As festas juninas e suas comidas dedicadas ao santo, não glorificam o nome do Senhor. …”Isto é coisa sacrificada a ídolo, não comais (1 Cor. 10:28). A Bíblia ainda diz, em Provérbios 27:20: “O inferno e a perdição nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem”. Também sabemos que “um abismo chama outro abismo”, como narra o Salmos 42:7.”
Pr. Édio Valença
“A Igreja cristã, a partir do primeiro século, permitiu a miscigenação da cultura pagã com o cristianismo puramente apostólico. O que foi tão durante defendido pela comunidade cristã primitiva logo se perdeu, e a Igreja tornou-se permissiva com as práticas pagãs trazidas pelos novos convertidos gentílicos, que não abandonaram totalmente os hábitos antigos, até que foram oficializadas pelo Império Romano, passando a fazer parte da cultura cristã, recebendo estas festas novos nomes, e assimiladas posteriormente como se fossem puramente cristãs. Com o advento da Reforma Protestante, buscou-se purificar a Igreja dessas e de outras práticas não recepcionadas pelos primeiros cristãos. Entretanto, a Igreja Evangélica, outrora defensora ferrenha da não-contaminação com ídolos e que nunca acolheu costumes reprovados pela Bíblia, foi lentamente infiltrada com o sentimento de banalidade, ao entendimento de que não se está fazendo nada de errado ao participar de uma festa que tem como fundo um culto religioso. Para preservar a liberdade que cada crente deve ter para reger sua vida à luz dos princípios da Bíblia, mas com vistas também a preservar a autoridade da Igreja, que tradicionalmente rejeita os movimentos sincréticos entre seus membros, já que, na melhor das hipóteses, é um culto a um santo (já ignorando a origem pagã da festa), poderia resumir dizendo, como o texto bíblico, “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas (I Co. 6:12).”

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A CIDADE DE JESUS E UM POUCO DO SEU SIGNIFICADO

ARQUEOLOGIA DAS CIDADES DE NAZARÉ E FILIPOS

ARQUEOLOGIA DA CIDADE DE NAZARÉ

Pouco se sabe sobre Nazaré, não é mencionada em nenhum lugar do Antigo Testamento. A frase: Ele será chamado Nazareno (Mt 2.23), exatamente assim não é encontrada no Velho Testamento, e provavelmente se referem a várias prefigurações ou predições dos profetas de que o Messias seria desprezado (Sl 22.6; Is 53.3), pois nos dias de Jesus, “Nazareno” era como um sinônimo de “desprezado” (Jo 1.45-46).

Nazaré é a cidade onde viveram Maria e José, e foi também a cidade onde Jesus residiu até sua revelação como o prometido Messias de Israel, na idade de 30 anos. Hoje a cidade está parcialmente isolada nas montanhas, na metade do caminho entre o Mediterrâneo e o mar da Galiléia. Fica perto da frequentada estrada entre o Egito e a Mesopotâmia. Ali sem dúvida alguma, Jesus viu passar caravanas de muitas nacionalidades.

A Igreja da Anunciação, que tradicionalmente assinala o lugar onde morava a Virgem Maria, foi edificada sobre os alicerces de uma igreja que havia sido erguida pelos cruzados no século 12. Debaixo da nave havia uma capela, na qual se encontra a inscrição latina: “Aqui o Verbo se fez carne” (Jo 1.14)).

O lugar mais autêntico de Nazaré que tem relação com a sagrada família é o Poço da Virgem, o qual tem sido sempre o único local onde tem existido água. A verdadeira fonte de água é um manancial nas ladeiras, localizado a quase um quilometro e meio da fora cidade, um conduto leva a água até este poço coberto. Provavelmente Maria vinha a este poço com o tradicional cântaro de água sobre a cabeça, e quem sabe, algumas vezes acompanhada do filho Jesus.

Há em Nazaré um notável precipício, perpendicular, com 12 a 15 metros de altura, que deve ser o local onde os enfurecidos conterrâneos de Jesus o levaram para dali o jogarem (Lc 4.29). A vista que se descortina do cume de Neby Ismael, um dos montes por detrás da cidade, é muito bela.

Nazaré é hoje Em-Nasirah, uma cidade fechada entre montes rochosos e estéreis, formando o espinhaço meridional do Líbano, que termina na planície de Esdrelom.










 

ARQUEOLOGIA DA CIDADE DE FILIPOS

Cidade da Macedônia próxima ao mar Egeu, antes denominada Krenides. Filipos deve seu novo nome a Filipe da Macedônia (pai de Alexandre, o Grande). Filipe arrebatou a cidade das mãos dos trácios no quarto século a.C. e pôs nela o seu nome. Cidade rica em minérios foi em suas proximidades que Marco Antonio e Otávio (César Augusto) derrotaram Bruno e Cássio, assassinos de Júlio César. Por esses episódios, a cidade tornou-se colônia romana. Estava estrategicamente localizada sobre a via Inaciana, que corria na direção leste-oeste entre Roma e a Ásia, e serviu como ponto de partida a Alexandre, o Grande, quando ele começou sua campanha para conquistar o mundo.

Paulo veio diretamente a Filipos depois de uma visão que um homem lhe rogava: “Passa à Macedônia, a ajuda-nos” (At 16.9). Aqui Paulo pregou o evangelho na margem de um rio, foi posto na prisão, e estabeleceu sua primeira e mais amada igreja no continente europeu.

A Escola Francesa de Atenas realizou escavações nesse lugar de 1914 a 1938. Foram desenterrados muitos trechos da cidade, sendo dada especial atenção ao foro, à praça do mercado, ao anfiteatro, a uma biblioteca e sala de leitura, e um pódio retangular que servia de tribuna para os oradores. Os fundamentos de uma grande porta abobadada que se estendia sobre a via Inaciana, a qual saía pelo lado nordeste da cidade, resultaram de interesse especial para os estudiosos da Bíblia. Muitos acreditam que Paulo saiu por essa porta a caminho da margem do rio, em busca de um local para oração, e onde pregou o evangelho a um grupo de mulheres. O único rio nas proximidades de Filipos está aproximadamente um quilômetro e meio a oeste dessa porta.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

POTÁSSIO: O MINERAL QUE ESPANTA O DIABETE


Potásssio na dieta previne diabetes, hipertensão, derrame cerebral, disrritimias e muito mais!

Potásssio na dieta previne diabetes, hipertensão, derrame cerebral, disrritimias e muito mais!Potássio na dieta ajuda a prevenir várias doenças como diabetes, hipertensão, derrame cerebral, disrritimias entre outras veja á seguir:

Diabetes: Sem açúcares e carboidratos e com potássio?

Isso mesmo!Se você descobrisse que tem propensão ao diabete, o que mudaria na sua alimentação? Dá para arriscar que 99% das pessoas focariam o pensamento em reduzir o consumo de doces e acrescentariam o adoçante à lista de compras.

Só que controlar a ingestão de carboidratos, apesar de ser uma atitude correta em casos assim, não é a única medida à mesa quando se quer barrar essa ameaça.

De acordo com um trabalho recente, alimentos ricos em potássio, como a banana e o feijão, dão uma força e tanto para prevenir o diabete — por mais inusitado que isso pareça.

Por enquanto, os médicos só levantam hipóteses para explicar a relação entre o baixo consumo do mineral e a ocorrência do problema. "Uma delas é de que o potássio influencie processos enzimáticos que atuam sobre a ação da insulina", diz Gebara. Com isso, se falta potássio no organismo, o açúcar tende a sobrar na circulação.

"Quando esse nutriente está em baixa, a própria secreção de insulina pelo pâncreas é afetada", afirma o endocrinologista Marcio Mancini, chefe do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas de São Paulo.

O potássio, assim, teria uma tarefa dupla: equilibrar a produção do hormônio e potencializar sua ação nas células. E, sem estabilidade e eficiência, a probabilidade de o diabete progredir é alta.

Potássio contra hipertensão e derrame cerebral

Boas doses de potássio também fazem um bem danado ao cérebro. Uma revisão de estudos que saiu no Journal of American College of Cardiology, publicação conceituadíssima nos meios científicos, concluiu que a cada 1,6 grama a mais do nutriente na dieta — quantidade encontrada em três unidades de banana e dois copos de água de coco — o risco de ter um acidente vascular cerebral, sobretudo o hemorrágico, se torna 21% menor. Porque, com o potássio extra, diante de uma crise hipertensiva os vasos da massa cinzenta aguentariam melhor a tensão, sem estourar.

"O potássio auxiliaria no controle da pressão arterial", conta o neurologista Antonio Cezar Galvão, do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital Nove de Julho, em São Paulo. "Provavelmente porque esse nutriente compete com o sódio e facilita sua excreção pelos rins. E esse outro mineral aumenta a pressão."

Isso, por sua vez, ocorre porque o sódio provoca retenção de água, elevando o volume de sangue circulante no corpo. Mas, quando o potássio entra em cena, ele compete com essa substância, mandando-a embora.

Potássio "relaxaria" as pareses dos vasos sanguineos

Há ainda outra hipótese não totalmente esclarecida. "Aparentemente o potássio também promove relaxamento nas paredes dos vasos sanguíneos", diz Eli Faria Evaristo, neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na capital paulista. "Quando elas se contraem, a pressão do sangue aumenta.

E se, ao contrário, relaxam, o sangue escoa com maior facilidade." Nesse caso, a probabilidade de rompimentos nos vasos cerebrais se reduz. "A prevenção do problema passa não só pelo consumo do mineral. Inclui reduzir o índice de açúcar no sangue, as taxas de colesterol e praticar atividade física", enfatiza Evaristo.

Potássio na medida

"Sem contar que o potássio não pode ser consumido em excesso e sua suplementação não deve ser feita sem acompanhamento médico", lembra a neurologista Ana Paula Peña Dias, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo. Níveis muito elevados da substância no sangue podem ser fatais para o coração. Ora, o potássio está entre os minerais que participam do processo de contração e relaxamento do músculo cardíaco, o miocárdio. Daí que tanto o exagero quanto a falta dele desencadeiam a disrritmia.

As pessoas com problemas renais e os idosos precisam ficar ainda mais atentos à quantidade ingerida. "Quando há comprometimento da função dos rins, o potássio não é filtrado direito e, então, é reabsorvido, aumentando demais sua quantidade no sangue", explica a nutricionista funcional Patricia Davidson Haiat, especialista em nutrição em clínica cirúrgica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

"Já os idosos naturalmente têm a função renal comprometida pela idade avançada. Neles também é importante controlar o consumo de fontes do mineral." Mas, em geral, um prato cheio de boas fontes do nutriente sempre cai bem.

Adeus cãibra

Quem já teve sabe que o sofrimento é grande. Mas a cãibra é outra que pode ser prevenida com fontes de potássio. "Ela é uma contração involuntária e intensa, causada por excesso de trabalho muscular ou pelo desequilíbrio entre líquidos e eletrólitos, como o próprio potássio e o sódio", define a nutricionista Maria Fernanda Elias Llanos, doutoranda em nutrição humana aplicada pela Universidade de São Paulo.

Por isso, a ingestão desses minerais auxilia no equilíbrio das contrações musculares, evitando as fisgadas dolorosas. Uma boa pedida para quem apresenta tendência a cãibras é a laranja, que possui quantidades significativas dos dois.

Fontes do mineral

Abaixo, você confere alimentos que, juntos, alcançam a recomendação diária de potássio — 4,7 gramas para adultos. Se algum deles não entra com frequência no seu cardápio, fique calmo. Há outras fontes do nutriente, como o abacate, a beterraba, a acelga, a couve, as amêndoas, a alcachofra, a sardinha, a linhaça, o extrato de tomate e até o chocolate amargo. Monte sua combinação predileta.

A matemática do potássio
  • 2 Filés de carne pequenos (700 mg*)
  • + 2 goiabas (628 mg)
  • + 2 Pedaços de mandioca (550 mg)
  • + 3 Peras (560 mg)
  • + 4 Conchas de feijão(1 600 mg)
  • + 4 Colheres de espinafre (466 mg)
  • = Á dose ideal de potássio por dia
Para maiores informações consulte um médico e um nutricionista.

Fonte: Revista Saúde
Muita obrigada