quarta-feira, 25 de maio de 2011

A IMPORTÂNCIA DO CAFÉ DA MANHÃ

O café da manhã perfeito para ter muita saúde!

A ciência refuta a tese de que o exagero à mesa está liberado no começo do dia. Só que deixa claro: o desjejum é essencial para ganhar disposição, debelar males como o diabete e até emagrecer

por THEO RUPRECHT | fotos ALEX SILVA

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Imigrantes europeus, ao desembarcar no Brasil no final do século 19, trouxeram consigo o chamado café colonial — um cardápio farto e composto de pães, tortas, queijos, leite, frutas e carnes, entre outras delícias. Na época, refestelar-se com um banquete imediatamente após a aurora trazia a energia necessária às atividades braçais dos colonos, que começavam junto com o nascer do sol. Mas, ao longo dos anos, o trabalho deixou de ser fisicamente extenuante para muitas pessoas, enquanto a cultura de comer à vontade logo cedo atravessou gerações.

Como esse hábito veio do Velho Continente, nada melhor do que um pesquisador de lá para observar suas influências nos dias de hoje. Após analisar a dieta de 380 indivíduos, Volker Schusdziarra, da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, chegou a uma conclusão desanimadora: abusar da comida nas primeiras horas da jornada culmina, sim, em ganho de quilos. Segundo o cientista, mesmo quando se faz um ataque pesado à geladeira logo depois de acordar, geralmente não se diminuem as garfadas nas outras refeições. "Ou seja, para se manter na forma ideal, é necessário controlar as calorias já no desjejum", sentencia Schusdziarra.

Lidas de maneira simplista, essas palavras justificariam o jejum absoluto no nascimento do dia. Contudo, tal prática não tem nada a ver com saúde. À esquerda, você já se depara com um belo exemplo de alimentação matutina, que garante elementos essenciais ao organismo e que não faz a circunferência abdominal aumentar.

A importância de colocar algo dentro do estômago ao amanhecer é inquestionável em todos os sentidos, inclusive no do emagrecimento. "Existem fortes evidências científicas do seguinte: quem inicia o dia fazendo boas escolhas alimentares tende a comer bem nas demais horas", afirma Mariana Del Bosco, nutricionista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

"Por outro lado, pessoas que pulam o café da manhã dificilmente conseguem se controlar no almoço", completa a nutricionista Priscila Maximino, da Nutrociência Assessoria em Nutrologia, na capital paulista. O motivo disso é simples: a partir do momento em que fica vazio, o estômago manda sinais para o cérebro de que é preciso reabastecer seus estoques. E daí? Daí que, quando a privação de comida se estende por horas a fio, esses avisos vindos da barriga se tornam, digamos, cada vez mais contundentes. Resultado: guloseimas demais no prato e acúmulo de gordura na cintura.

Muito além da regulação da fome, uma refeição matinal equilibrada acelera o organismo como um todo. "A digestão aumenta em até 30% a atividade metabólica e influi inclusive na frequência cardíaca. Isso aumenta o gasto calórico e, portanto, contribui para o peso ideal", ensina a nutróloga Marcella Garcez Duarte, da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), em Curitiba, no Paraná. Essa, aliás, é uma das razões pelas quais os especialistas recomendam fracionar as refeições, com um menor volume em cada uma delas. A dúvida, porém, sempre recai sobre a quantidade exata reservada para o café da manhã, até porque ela varia de acordo com a rotina de cada um.

Quem se exercita cedo, por exemplo, precisa de nutrientes extras para aguentar a sobrecarga. Mas, no fundo, para qualquer mortal, os especialistas indicam que pelo menos 20% das calorias diárias venham de itens devorados de manhãzinha (saiba mais no gráfico).

A porcentagem em questão serve para evitar exageros. Mesmo assim, não dá indicativos claros de como balancear os elementos do prato, outro fator essencial na busca por um corpo saudável e, claro, bonito. Para criar um menu salutar, como o ilustrado à esquerda, o jeito é apostar na diversidade. "Deve haver espaço para os carboidratos, presentes nos pães, as proteínas, encontradas no leite, os lipídeos, presentes na margarina, e também para as vitaminas e minerais, que estão nas frutas. Essas, assim como os cereais integrais, contêm fibras, que auxiliam no funcionamento do intestino", enumera Juliana Zanetti, chefe do Setor de Nutrição do Hospital São Camilo, em São Paulo.

Produtos lácteos, como o queijo, também trazem a vantagem de carregar doses avantajadas de cálcio. E a substância formadora dos ossos, de acordo com estudos recentes, ainda teria seu papel no afinamento da cintura. "Uma teoria é a de que ele auxiliaria na liberação de gordura", aponta Mariana Del Bosco.

Durante uma noite de sono, o corpo diminui seu ritmo. Mesmo assim, continua queimando energia — cerca de 80 calorias por hora — para cumprir tarefas básicas, como respirar. Logo, sem uma reposição de combustível, ele não ativa para valer todas as suas funções. "O cérebro é uma das estruturas que mais sofrem com isso. Ele precisa de glicose para manter sua atividade normal", ressalta Marcella Duarte, nutróloga da Abran. E, se a cabeça não está 100% ligada, fica complicado guardar histórias, apreender novas informações e raciocinar.

A falta de nutrientes compromete ainda a maneira como se encaram os compromissos diários. Afinal, sem nada para reabastecer a sua maquinaria, o organismo passa a economizar. E a primeira coisa a ser riscada da folha de pagamento atende pelo nome de disposição. "Com o funcionamento neuronal reduzido, a tendência é ficar quieto, sem vontade para fazer nada", arremata Marcella.

 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

AS AULAS DE EDF NO ENSINO FUNDAMENTAL 1

 Muitas são as questões que envolvem a Educação Física atualmente. Como as questões relativas a sua função como disciplina curricular, sua legitimidade e principalmente relativas ao grau de relevância de seu currículo.
Como sabemos que não é só a educação que passa por este momento de discussão de valores, torna-se mais simples entender que qualquer instituição passa por processos sociais que visam sua transição para padrões mais modernos que venham a atender novas demandas que surgem a partir do progresso e do desenvolvimento tecnológico causado pelo mesmo.
Partindo desse pressuposto, pretendemos discutir uma questão restrita a uma das ramificações da Educação Física que é a Educação Física Escolar e seus conteúdos pedagógicos, observando a utilização ou não de instrumentos educacionais que, ao nosso ver são de fundamental importância: os jogos e brincadeiras infantis.

 Ao observarmos algumas aulas de Educação Física para turmas de 1º segmento do ENSINO FUNDAMENTAL 1, constatamos que cada vez torna-se menos observável a utilização de jogos e brincadeiras que não possuam interligação direta ou indireta com o desporto.
A respeito dessa situação, Faria Jr. (1996) Comenta que:

 "A respeito dos jogos populares a nossa realidade escolar, não se fará sem oposição. Primeiro será necessário convencer os educadores da seriedade do jogo como atividade na escola." (p.17)
Podemos salientar que a não utilização destas atividades pode ser explicada pelo alto grau de esportivização em que a Educação Física está envolvida desde a década de 70, supervalorizada pela mídia, ferramenta do modelo capitalista, que dita as normas de utilização e valorização de atividades a partir do que as mesmas possam gerar de retorno para a classe dominante.
É neste instante que a Educação Física passa a possuir a importância de servir como momento inicial de disseminação destes padrões, deixando de lado o que não tem valor para o sistema e estimulando as massas a cada vez mais a se interessarem em atividades com regras prontas que as inibem de exercitar suas capacidades e possibilidades de adquirir autonomia.
 A mídia tem papel fundamental neste processo de ordenação das atividades utilizadas pelo professor de Educação Física em suas aulas, ditando as normas que o consumismo de nosso sistema econômico utilizam para manter as engrenagens funcionando.

  Situação Problema.

Como podemos observar, a crise que envolve a Educação brasileira, reflete diretamente sobre a Educação Física, pois como um dos seguimentos do sistema de ensino, a Educação Física Escolar não deixa de ser como a própria Educação, um reflexo da sociedade em que está inserida por conseguinte, está sujeita aos mesmos processos sociais e problemas que os constituem.
Observando as aulas de Educação Física em escolas públicas e particulares, podemos constatar, dentre outras questões, uma que consideramos de fundamental importância para o professor de Educação Física e para o cotidiano escolar em que se encontra inserido: a não utilização de jogos e brincadeiras infantis nas aulas de Educação Física.
Levando em consideração que os professores possuem um conteúdo abrangente relativo a existência e utilização de tais jogos, a partir de sua formação acadêmica, onde adquiriu conhecimentos sobre recreação, psicomotricidade, lazer, folclore, etc, alicerçadas nos jogos e brincadeiras infantis (considerados molas mestras para a aquisição de conteúdos relativos ao desenvolvimento psicomotor da criança), torna-se interessante descobrir a causa do quase total abandono dessas atividades (jogos e brincadeiras infantis), em detrimentos de outros conteúdos, nem sempre apropriados para faixas etárias diferenciadas.
Faz-se necessário, portanto, salientar que este estudo parte do pressuposto que os jogos e brincadeiras infantis não são utilização nas aulas de Educação Física e busca constatar o porquê desta não utilização, cujo valor pedagógico dessas atividades, procuraremos ressaltar no decorrer deste estudo.

  Justificativa.

 Após uma minuciosa pesquisa, feita com professores de Educação Física na cidade de São Miguel dos Campos, (o estudo "A utilização dos jogos e brincadeiras infantis nas aulas de Educação Física", IBESA-2011) constatamos que boa parte desses professores, tanto em escolas públicas quanto em particulares, além de não fazerem uso das atividades mencionadas, desconhece suas características culturais e educacionais, as quais procuraremos expressar sucintamente nesta justificativa.
Por serem os jogos e brincadeiras infantis, atividade de fácil organização, materiais acessíveis e por possuírem formas de conhecimentos tradicionais provenientes de nossa cultura, consideramos que este estudo merecia ser desenvolvido de forma aprofundada, com o intuito de oferecer aos professores de Educação Física, o real valor didático-pedagógico destas atividades, de forma a embasá-los em suas atividades no cotidiano escolar.
Por conseguinte, desejamos salientar uma contraposição aos valores culturais impostos pela mídia que sufocam e inibem os diferentes segmentos sociais de terem acesso a estas formas relevantes de enriquecimento intelectual e cultural existentes nos jogos e brincadeiras infantis e por conseguinte contribuir para o aumento das possibilidades curriculares, relativas ao cotidiano escolar, como no caso das aulas de Educação Física, cujo conteúdo apresenta plenas possibilidades de aquisição de conhecimentos diferenciados

  Objetivo

- Constatar se os professores de Educação Física tem utilizado ou não, os jogos e brincadeiras infantis em suas aulas escolares para o primeiro segmento do 1º grau.
- Identificar as razões para tais atividades serem ou não utilizadas em aulas de Educação Física.
- Discutir teoricamente o problema à luz do paradigma da cultura corporal.

  Considerações Metodológicas

Após escolhemos a abordagem empírico-analítica (Gamboa. 1989) para nortear nossa pesquisa, e como estratégia o estudo de caso, partimos para a escolha de um instrumento que ao mesmo tempo agilizasse a pesquisa e por conseguinte trouxesse o maior número de informações sobre a realidade abordada para que alcançassemos a conclusão de nosso estudo.
Foi através de um questionário que recolhemos as informações que concorreram diretamente para o fechamento do estudo.

   Conclusão

 Após a análise das informações recolhidas durante a coleta de dados, encontramos algumas informações que condizem com a expectativa por nós apresentada no decorrer do estudo.
A grande maioria dos professores entrevistados através do questionário (mais de 70%) demonstrou relativo desprezo pela utilização dos jogos e brincadeiras infantis em suas aulas, bem como o desconhecimento dos aspectos culturais, educacionais e históricos contidos nestas atividades.

 Outro parecer interessante obtido na pesquisa foi que os jogos e brincadeiras infantis quando não ficaram em 6º ou 7º lugar entre as demais atividades apresentadas para comparação (jogos pré-desportivos, educativos técnicos, contestes, piques, brinquedos cantados, atividades folclóricas), sequer foram indicadas como qualquer prioridade no contexto das aulas de Educação Física.
É a partir destes pressupostos que chegamos a conclusão que os jogos e brincadeiras infantis não possuem qualquer importância no contexto das aulas de Educação Física, tanto pelo desconhecimento de suas propostas e valores intrínsecos como pela falta de espaço hábil para sua utilização devida a supremacia de outros conteúdos nem sempre condizentes com a faixa etária característica do 1º segmento do 1º grau.

 Com ênfase nesta conclusão, buscaremos a partir deste estudo, desenvolver um próximo estudo que visará realizar uma pesquisa minuciosa dos diferentes tipos de jogos e brincadeiras infantis utilizáveis nas aulas de Educação Física e seus aspectos culturais e educacionais, bem como buscar no currículo relativo a Educação Física escolar no 1º segmento do 1º grau formas pelas quais este conteúdo de significativa relevância poderá aumentar a gama de possibilidades dos professores de Educação Física no cotidiano escolar

  Referências Bibliográficas
Bettlheim, Bruno. Uma vida para seu filho. Rio de Janeiro. Campus, 1988.
Borges, C.J. Educação Física para o Pré-Escolar. Magister. Rio de Janeiro. 1987.
Bracht, Valter.Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre. Magister 1992.
Chateu, Jean. O Jogo e a Criança. São Paulo. Summus, 1987.
Coletivo de autores. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo. Cortez, 1992.
Faria Júnior, Alfredo G. Introdução aos Fundamentos da Educação Física. (Em Produção).
Kishimoto, Tizuko Morchida, (org).Jogo Brinquedo, Brincadeira e a Educação São Paulo. Cortez, 1996.
LeontievA.N. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. Ícone/Editora da USP. São Paulo. 1988.
Marcelino, Nelson Machado. Lazer e Educação. Campinas. Papirus, 1990.
_________ Sala de aula - Que Espaço é esse? Campinas. Papirus, 1991.
Marinho, Inexil Penha. Sistemas e Métodos de Educação Física. Rio de Janeiro, 1953.
Montando, Isabel. Educação Física e Esporte na Escolas de 1º e 2º Graus. Belo Horizonte. Villa Rica, 1992.
Oaklander. Violet. Descobrindo Crianças. Summus Editorial. São Paulo. 1980.
Oliveira, Vitor Marinho. Educação Física Humanista. Rio de Janeiro. Ao Livro Técnico, 1985.
Pereira. Flávio Medeiros. Dialética da Cultura Física. São Paulo. Ícone, 1988.
Prista, Antônio, GUEDES, Maria Graças S. O Jogo em Moçambique. Uma Introdução ao seu Estudo. Universidade do Porto, 1991.
Revista Informação Pedagógica, nº 3 e 4. Rio de Janeiro. 1993.
Vygotsky, Lev Semenovich. A Formação Social da Mente. Livraria Martins. Fontes Editora, São Paulo, 1984.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

MAIS UMA MODALIDADE NA ESCOLA OLIVAL TENÓRIO COSTA NETO(CRICKET)

Como se joga crícket?

por Tiago Jokura
Guardadas as devidas proporções, joga-se quase da mesma forma que na brincadeira de “taco” ou “bete”, praticada por crianças de todo o Brasil. Pouco conhecido por aqui, o críquete é um jogo de tacos e bola muito popular entre os países de colonização britânica. A principal diferença entre ele e o seu “primo” brasuca é que há mais gente em campo – são 11 jogadores tentando derrubar as “casinhas” protegidas pela dupla de rebatedores. Uma partida tradicional pode durar dias, com intervalos para descanso e alimentação. Em competições de maior visibilidade, como a Copa do Mundo, o jogo dura poucas horas. As principais potências do esporte hoje
são Austrália – campeã da última Copa do Mundo –, Sri Lanka e África do Sul. No Brasil, há pouco mais de 200 praticantes de críquete, concentrados em São Paulo, Curitiba, Brasília e Fortaleza. : - )

O MELHOR ATAQUE É A DEFESA
Vence o jogo quem mais defende suas estacas

JOGANDO NA FAIXA
O campo pode ser oval ou circular, com até 150 metros de diâmetro – um gramado de futebol tem, no máximo, 120 metros de comprimento. Mas as principais ações do jogo rolam no pitch – faixa central, com 20 metros de comprimento por 3,6 metros de largura, com três pequenas estacas de madeira fincadas nas extremidades.

MUNIÇÃO PESADA
Cada arremessador tem direito a seis arremessos – ou um over – para tentar derrubar as estacas do adversário e eliminar um rebatedor. Em jogos de Copa do Mundo, cada tempo de jogo dura 50 overs (300 arremessos), isso se o time que lança não eliminar os dez rebatedores antes.

UM DE CADA VEZ
O jogo rola em dois tempos, e as equipes têm 11 atletas que arremessam, rebatem ou interceptam dependendo do momento do jogo. No 1º tempo, um time tem um arremessador, um receptor e nove defensores espalhados pelo campo – seu objetivo é impedir que o adversário pontue. A equipe rival, por sua vez, conta com dois rebatedores em ação (os outros fi
cam de fora, aguardando sua vez de entrar) – sua meta é proteger as estacas e mandar a bola para longe dos defensores. No 2º tempo, os times trocam de função.

PEÇAS E ACESSÓRIOS
O taco de madeira mede até 96,5 centímetros e pesa quase 1,5 quilo. As rebatidas são feitas com a face lisa do taco. A bola, feita de cortiça e revestida com couro, pesa cerca de 160 gramas e tem quase 7 centímetros de diâmetro. Acessórios como pads (o caneleirão que vai do tornozelo até acima do joelho), capacetes e boxes 3 (protetores genitais) resguardam os atletas de eventuais boladas. As luvas protegem as mãos.

SOLTANDO O BRAÇO
No momento do arremesso, o jogador tem que girar o braço sem dobrar o cotovelo. A bola deve ser lançada durante a corrida, com os pés do atleta dentro da área pintada (crease). Em geral, busca-se fazer com que a bola pique no solo antes de chegar às estacas. O quique dificulta a vida do rebatedor.

BOLA PARA O MATO
O placar pode passar dos 100 pontos. Isolar a bolinha é a principal jogada para pontuar. Se a bola for rebatida para longe, os rebatedores trocam de posição cruzando o pitch seguidamente (ao cruzar, eles batem os tacos), até que um defensor pegue a bola e ameace as estacas – cada cruzada vale 1 ponto. Caso a bola seja rebatida para fora do campo sem tocar o solo, são 6 pontos; se picar no chão antes de sair, 4 pontos. O time que está rebatendo também ganha 1 ponto quando o arremessador vacila e joga a bola fora do alcance do taco.
Não sei se poderia colocar, mas se tiver problema eu tiro. A imagem da revista ta aqui em baixo em resolução pequena só pra ter uma idéia.


OLHAR PARA O FUTURO É ENCHERGAR A EDF BEM DE PERTO


   Apenas as aulas de Educação Física na escola são suficientes?  
Hoje em dia, o cotidiano é muito agitado. Pelo menos em um turno, há aulas; depois, são as tarefas de casa, as aulas de língua estrangeira, a família, as brincadeiras, os amigos, os programas favoritos de televisão, enfim... É bastante coisa para se fazer em um único dia. Assim, com tantos compromissos e tarefas diárias, muitas vezes não sobra tempo para a prática de alguma atividade física. Mas será que essa atividade é mesmo tão importante? Até porque, existe uma matéria dedicada somente a isso.
As aulas de Educação Física escolar realmente objetivam o desenvolvimento pessoal do aluno. Por meio do movimento, são ensinados valores múltiplos que vão desde o desenvolvimento físico, passando pelo caráter lúdico - através dos jogos e brincadeiras -, e atingindo até a conscientização de valores morais, como o respeito e o trabalho em grupo. Entretanto, a principal função das aulas de Educação Física é propiciar aos alunos condições de saúde e qualidade de vida melhores.
No entanto, a freqüência dessas aulas varia de uma a três vezes por semana, dependendo da escola. É muito pouco tempo para que os objetivos sejam atingidos. Por isso, o professor de Educação Física precisa da colaboração do aluno, que deve agir em benefício de sua própria saúde.
O processo deve acontecer da seguinte forma: o professor passa conteúdos variados para os alunos - incluem-se aí os jogos, as atividades pré-esportivas, as brincadeiras, etc. - e os alunos, por sua vez, devem realizar as atividades sugeridas, apreendendo e, principalmente, contribuindo para a melhora de sua saúde. Mas só isso não basta! Os alunos também devem escolher as atividades que mais lhes agradam e procurar complemento para elas fora do horário de aula.
Existem as mais variadas atividades. São recomendáveis as "escolinhas" esportivas - que às vezes são oferecidas pela própria escola -, as escolas de natação e as academias de ginástica. A vantagem desses locais é que, na maioria deles, existem profissionais capacitados na área de Educação Física que garantem a continuidade do trabalho que o professor da escola está desenvolvendo. Mesmo que a opção seja outra atividade, sem a presença de um professor, é importante que ela seja feita sistematicamente. Caminhadas, prática de esportes com os amigos e esportes radicais - skate, surfe, etc. - também são válidos se feitos regularmente.
Conclui-se, portanto, que a Educação Física escolar ajuda bastante na obtenção de saúde, mas ela não é a solução para todos os problemas. Assim, mesmo que o dia-a-dia esteja bastante ocupado, é importante encontrar um "tempinho" para prática de alguma atividade física, o que garante uma vida mais saudável e, conseqüentemente, mais ativa e produtiva.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

PROJETO HANDEBOL DO FUTURO E EM BREVE EM CAMPO ALEGRE






Seminário Handebol do Futuro.




A Federação Alagoana de Handebol, estará promovendo o II Seminário Handebol do Futuro, que faz parte do Projeto Handebol do Futuro, projeto que visa a massificação do handebol e a formação e atualização de professores e acadêmicos militantes ou que pretendem militar na área esportiva do handebol. O evento terá duas fases divididas em quatro etapas: a primeira fase ocorrerá nos meses de maio e junho (20 e 21/05, e 10 e 11/06) e a segunda fase em outubro (01, 02, 08 e 09/10) a qual culminará com o Festival Alagoano Handebol do Futuro Mirim Masculino e Feminino. O projeto foi idealizado pelo Prof. José Mário Tenório Pereira e tem a coordenação dele juntamente com o Prof. Ricardo Souza. Segundo o Prof. José Mário o Projeto Handebol do Futuro "é uma das ações da FAHd, inserido no plano de desenvolvimento do Handebol em Alagoas, que visa estimular a prática esportiva de forma sistemática e educativa, contribuindo para a formação do praticante em longo prazo". O Projeto é direcionado para a faixa etária de 11 a 12 anos, categoria mirim, para buscar estimular a prática do handebol nesta faixa etária que se inicia no handebol. Maiores informações podem ser recebidas pelos fones: 8881-7133 e 9955-0303.

sábado, 14 de maio de 2011

Handebol na escola


E o Handebol na Escola?

Quando falamos em pedagogia do handebol pensamos em um contexto de aprendizado que ocorre em diversos locais como escola, escolinha de esportes, clubes, equipes de base. Porém, destes lugares o que mais atrai alunos que não conhecem a modalidade e que podem vir a ser ou não praticantes devido a experiência com este esporte é a escola.
Ela (a escola) hoje é um dos principais locais onde as crianças praticam esportes, seja no horário regular das aulas ou em equipes para torneios escolares. Neste aspecto um detalhe passa despercebido: Como o handebol está sendo ensinado dentro da educação física escolar?
O aluno de ensino regular (seja qual nível for) está na escola para receber toda a instrução para sua experiência motora e prática corporal que ele possa agregar. Na verdade podemos pensar no esporte inserido nas práticas escolares como fonte pedagógica, mas para isso o handebol caracteriza-se como um jogo, sem pautar-se no rendimento esportivo.
Bracht entende que o esporte na escola só tem sentido quando entendido como atividade escolar e integrado ao projeto pedagógico desta escola. Assim, o esporte e o handebol na escola devem servir para a formação do indivíduo como um todo, tratando aspectos físicos, cognitivos, psicológicos, afetivos, sociais, críticos, o tornando um cidadão pensante e atuante sobre a sociedade e a cultura a qual está vinculado.

Dessa forma, o handebol passa a ser uma ferramenta para que o aluno tenha dentro da sua prática vivências e experiências que proporcionem a ele um aprendizado múltiplo. Mas para isso o professor deve saber adequar o Esporte/Jogo a realidade da escola, e reformular os objetivos de quem os executa.
Os ideais de vencer ou perder presentes no esporte competitivo devem estar longe dos principais objetivos destes alunos. Ensinar os esportes coletivos na escola visando a aprendizagem do jogo é uma maneira de proporcionar a todos os alunos a sua prática de forma prazerosa e não excludente. Todos poderão aprender, mesmo aqueles que não se tornarão atletas. Estes que optarem ou não conseguirem seguir a carreira de atleta poderão ter conhecimentos específicos para que se tornem praticantes e espectadores pensantes e críticos. Não somente sob o aspecto da saúde como alguns autores defendem, mas também pelo aspecto do saber fazer, saber transmitir o conhecimento e adquiri-lo sempre.
Exercícios analíticos de passe, recepção, empunhadura, drible, arremesso, trifásico, não proporcionam a estes alunos a crítica sobre o esporte, o agir pensante. Porém, a idéia pautada nos jogos coletivos, quando bem orientada pelos professores podem vir a ser de grande estímulo para que estes alunos além da tática, da estratégia do jogo aliada a técnica, também associem a compreensão do coletivo, do grupo.
Um assunto discutido por nossos colegas em seus textos recentes são, por que os alunos não praticam o handebol fora da escola? Desta pergunta levanto outras questões: Como estamos transmitindo o handebol aos nossos alunos? Estamos ensinando aos nossos alunos que todo lugar é lugar para jogar handebol? A “pelada” que vemos nos campos de várzea acontecendo freqüentemente não tem muito a ver com o futebol jogado pelas seleções, a semelhança restringe-se a ter que fazer gol e a bola nos pés, então porque o handebol tem que ser igual ao do rendimento? Porque não pode simplesmente ser um jogo de bola nas mãos com gol? Isso só será possível a partir do momento que o aluno souber diferenciar o handebol que ele sabe jogar ao executar o jogo, e não quando se exercita com simples execução de fundamentos, como passe, drible, recepção.
Assim as diferentes visões metodológicas para o processo de ensino-aprendizagem de cada professor estão ligadas a idéia sobre qual o melhor caminho para o ensino-aprendizagem do aluno. Pensando na construção crítica que o esporte pode oferecer aos alunos dentro da escola, como seria a metodologia do professor?
Na visão crítico emancipatória as idéias são pautadas na superação do aluno através do esporte, ou seja, o esporte é colocado para fins educacionais e não como a base da pirâmide do rendimento esportivo. O aluno irá adquirir a base para a sua autonomia, o esporte dará ao indivíduo uma condição transformadora, pois cada um aprende e transcende sobre o seu próprio conhecimento. A capacidade comunicativa deve ser desenvolvida e o movimento é a primeira expressão comunicativa, com contexto histórico, social. A referência não está no esporte da mídia e sim na prática vivenciada por cada indivíduo ou pelo grupo.
Neste aspecto a figura do professor como orientador e mediador dessas relações dentro do grupo são de extrema importância. De acordo com a concepção aberta de ensino, proposta por Hildebrant (autor alemão que tem a realidade da educação física intimamente ligada ao conteúdo esportivo) os principais objetivos são focados para a autonomia, a capacidade de comunicação, a criatividade e responsabilidade dos alunos e, de acordo com o autor, somente serão autônomos se a educação promover situações para isso. As aulas estão sempre dentro de um determinado objetivo momentâneo a ser alcançado pelos alunos, que em nosso caso pode ser estratégias ou táticas do handebol, ou problemas que surgem e que serão solucionados a partir de jogos coletivos, porém a ação pedagógica é cotidianamente encaminhada para os itens mencionados acima.
Assim, o ganhar dentro do esporte na escola é relativo ao aprendizado, e o perder deve estar relacionado com a inércia sobre o conhecimento, não com índices técnicos ou resultados formais de jogos, este conteúdo é para equipes profissionais, não para crianças, por isso a necessidade de adaptar torneios de acordo com o conteúdo ensinado a cada grupo, em que o handebol seja jogado sem a expectativa da competição convencional, e os objetivos possam ser alcançados de acordo com a possibilidade de “rendimento” dos alunos.
Devemos lembrar que para que o handebol seja um instrumento de nossas aulas os alunos devem ter prazer em jogar handebol. O prazer do jogo deve ser mantido e não corrompido pela prática, pelos preceitos do rendimento esportivo. Enquanto professores nosso objetivo é propiciar formas para os praticantes que gostam do esporte, mas que não são “pequenos atletas”.
Ensinar todos os conteúdos do handebol e assim expandí-lo para fora dos muros da escola. “Portanto, o que a pedagogia crítica em EF propôs/propõe é o ensino de destrezas motoras esportivas dotadas de novos sentidos, subordinadas a novos objetivos/fins, a serem construídos junto com um novo sentido para o próprio esporte” (Valter Bracht).

O AUMENTO SALARIAL DOS SERVIDORES EM FIM FOI DIVULGADO!

Em reunião do SIMCAL marcada para segunda feira passada dia 2/05/2011 em assembléia foi divulgado o valor do aumento nos salários dos professores da rede municipal de ensino de Campo Alegre, que será de 8%, porém terá que passar por aprovação da câmara de vereadores o que não representa que será vetado pois geralmente são muito obedientes ao sistema!
EU DISSE QUE NÃO SERIA VETADO VEJA A BAIXO MATÉRIA POSTADA NO BLOG DO MARCIO JOSÉ!

Câmara aprova aumento salarial para os servidores da educação, novo salário já será pago no mês atual

A Câmara de vereadores de Campo Alegre aprovou em sessão ordinária realizada nesta quarta-feira 11, o Projeto de Lei 004/2011 de autoria do Poder Executivo que dispõe sobre a correção no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos que altera os valores dos salários para todos os profissionais da educação do município.

O projeto foi aprovado em caráter de urgência, pois os profissionais já devem receber seus vencimentos com aumento no pagamento do mês atual, juntamente com os retroativos referentes aos meses de Março e Abril.

A sessão contou com presença de oito vereadores, ausência apenas do vereado Van do Careca que não Justificou a ausência.

Os vereadores que usaram da palavra falaram da importância da aprovação do aumento para os servidores da educação. O vereador Toinho da saúde comentou que também outras categorias como a saúde deve ter os salários corrigidos.

Outro assunto abordados por todos os vereadores na sessão foi a realização da festa do dia das mães em Campo Alegre e Luziápolis. Os vereadores agradeceram ao apoio do prefeito Maurício Tenório e ao comercio local que juntos colaboraram para a realização do evento.


Mais informações da sessão acesse: www.camaracampoalegre.com.br

Palavra do Presidente

O presidente vereador Benedito Roberto voltou a falar sobre a entrega dos títulos de cidadãos honorários do município. “Já mandei confeccionar as molduras de todos os diplomas de forma padronizada, em breve estarão aqui e marcaremos a entrega”, disse Benedito.