Regiões do cérebro ligam e desligam durante o sono
Estudo analisou o sono de um grupo de 13 pacientes com epilepsia.
Foi descoberto que existem "tipos de sono" que atuam de forma diferente no cérebro.
Foi descoberto que existem "tipos de sono" que atuam de forma diferente no cérebro.
Diário da Saúde
Neurocientistas demonstraram que, em vez de ser um fenômeno "tudo ou nada", as regiões do cérebro humano ficam em silêncio em momentos diferentes durante a noite, perdendo sua capacidade de comunicar-se durante certas fases do sono.
Esta descoberta pode explicar parcialmente doenças como o sonambulismo.
Ela também dá aos seres humanos algo em comum com os golfinhos, que dormem com uma parte de seu cérebro, enquanto a outra controla o nadar até a superfície para respirar.
"Nós normalmente pensamos no sono como um evento 'tudo ou nada', mas esses resultados mostram um tipo de sono fragmentado, em que partes do cérebro se desligam quando as outras ainda estão se comunicando," diz o Dr. Nir Yuval, da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos. "Antes disso, não tínhamos certeza absoluta que haveria algo como um sono 'local'."
Eletrodos no cérebro
O estudo, realizado conjuntamente com cientistas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), analisou o sono de um grupo de 13 pacientes com epilepsia, que tiveram eletrodos implantados em seus cérebros para controlar as fontes de seus ataques.
No total, os pesquisadores foram capazes de acompanhar a atividade gravada por 129 eletrodos colocados em 12 regiões do cérebro por paciente.
Normalmente os pesquisadores estudam o sono humano apenas gravando as ondas detectadas através da superfície do crânio, por meio de eletroencefalogramas.
"Normalmente, quando estudamos o sono, temos que fazer uma escolha entre o uso de medidas invasivas em animais ou medidas não-invasivas em seres humanos," explica Nir.
Esta foi uma oportunidade única para medirem diretamente o cérebro de humanos.
Sono localizado
O grupo verificou que, apesar da epilepsia, o sono dos pacientes se parece com o sono normal de indivíduos saudáveis. Além disso, os pesquisadores conseguiram remover da análise os pulsos da atividade cerebral associados à epilepsia.
Os eletrodos registraram atividade em 12 regiões do cérebro. Durante o estudo, foram feitos simultaneamente dois tipos de eletroencefalograma, de superfície e de profundidade, e monitorados pontos elétricos de células nervosas individuais.
Os pesquisadores descobriram que as ondas lentas e eixos oscilantes, que são marcadores elétricos do sono, ficam basicamente confinados em regiões localizadas do cérebro.
Os resultados mostram que o sono "local" é mais comum no final da noite.
As diferenças indicam que o sono é coordenado pelas regiões locais do cérebro, que têm empregos diferentes durante a vigília e, portanto, necessidades diferentes durante o descanso.
PESQUISA EXECUTADA ATRVÉS DO INSTITUTO DO SONO DA UFRJ
Esta descoberta pode explicar parcialmente doenças como o sonambulismo.
Ela também dá aos seres humanos algo em comum com os golfinhos, que dormem com uma parte de seu cérebro, enquanto a outra controla o nadar até a superfície para respirar.
"Nós normalmente pensamos no sono como um evento 'tudo ou nada', mas esses resultados mostram um tipo de sono fragmentado, em que partes do cérebro se desligam quando as outras ainda estão se comunicando," diz o Dr. Nir Yuval, da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos. "Antes disso, não tínhamos certeza absoluta que haveria algo como um sono 'local'."
Eletrodos no cérebro
O estudo, realizado conjuntamente com cientistas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), analisou o sono de um grupo de 13 pacientes com epilepsia, que tiveram eletrodos implantados em seus cérebros para controlar as fontes de seus ataques.
No total, os pesquisadores foram capazes de acompanhar a atividade gravada por 129 eletrodos colocados em 12 regiões do cérebro por paciente.
Normalmente os pesquisadores estudam o sono humano apenas gravando as ondas detectadas através da superfície do crânio, por meio de eletroencefalogramas.
"Normalmente, quando estudamos o sono, temos que fazer uma escolha entre o uso de medidas invasivas em animais ou medidas não-invasivas em seres humanos," explica Nir.
Esta foi uma oportunidade única para medirem diretamente o cérebro de humanos.
Sono localizado
O grupo verificou que, apesar da epilepsia, o sono dos pacientes se parece com o sono normal de indivíduos saudáveis. Além disso, os pesquisadores conseguiram remover da análise os pulsos da atividade cerebral associados à epilepsia.
Os eletrodos registraram atividade em 12 regiões do cérebro. Durante o estudo, foram feitos simultaneamente dois tipos de eletroencefalograma, de superfície e de profundidade, e monitorados pontos elétricos de células nervosas individuais.
Os pesquisadores descobriram que as ondas lentas e eixos oscilantes, que são marcadores elétricos do sono, ficam basicamente confinados em regiões localizadas do cérebro.
Os resultados mostram que o sono "local" é mais comum no final da noite.
As diferenças indicam que o sono é coordenado pelas regiões locais do cérebro, que têm empregos diferentes durante a vigília e, portanto, necessidades diferentes durante o descanso.
PESQUISA EXECUTADA ATRVÉS DO INSTITUTO DO SONO DA UFRJ
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