Carnaval, festa pagã!
O carnaval, considerado uma das festas populares mais animadas, tem sua origem um tanto obscura. Alguns estudiosos acreditam ter origem num festival religioso primitivo pagão, que homenageava o início do ano novo e o ressurgimento da primavera. Outros acreditam que suas primeiras manifestações aconteceram na Roma dos Césares, onde rendiam homenagem ao deus Pã e a Baco, nos rituais “Dionisíacos” ou “Bacanais”, comemorando a fertilidade do solo, a boa colheita.
Em 590 d.C., a Igreja Católica, embora não tenha adotado o carnaval, fixou o período momesco anterior à Quaresma, terminando em penitência na dor da Quarta-Feira de Cinzas, dando uma nova orientação a estas festividades, banindo os considerados “atos pecaminosos”. Só em 1545, no Concílio de Trento, o carnaval foi reconhecido como uma manifestação popular de rua. O domingo de Carnaval é sempre o 7º domingo que antecede o domingo de Páscoa.
Assim como as suas raízes, o termo carnaval também tem constituído em objeto de discussão. Para alguns estudiosos, origina-se da expressão em latim carrum novalis (carro naval), uma espécie de carro alegórico com o formato de um barco, usado pelos romanos em suas comemorações.
Para outros, a palavra deriva da expressão em latim carnem levare, depois modificada para carne, vale! (adeus, carne!) que designava a Quarta-Feira de Cinzas e anunciava a supressão da carne devido a Quaresma.
No Brasil, o “entrudo” (do latim introitu que significa entrada), oriundo de Portugal, foi o precursor do carnaval. Chegou por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Consistia em lançar sobre os outros foliões baldes de água, esguichos e bisnagas de limões-de-cheiro (feitos ambos de cera), pó de cal, vinagre, groselha ou vinho. Uma brincadeira grosseira e perigosa, praticada com entusiasmo pela nobreza da época, até o século XX, quando aparece o lança-perfume, o confete e a serpentina, vindos da Europa.
O primeiro carnaval brasileiro registrado no Brasil, segundo historiadores, aconteceu em 1641. O governador do Rio de Janeiro, Salvador Correa de Sá Benevides, determinou que se dedicasse uma semana de festa pela coroação de D. João IV.
O crescimento desta festa popular se deu principalmente pelas marchinhas carnavalescas, que deixavam o carnaval cada vez mais animado.
Muito famosos foram os “corsos”. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas. Está aí a origem dos carros alegóricos das atuais escolas de samba.
Em todo Brasil, durante os festejos de momo era costume prestar homenagem galhofeira a notórios tipos populares de cada cidade (costume preservado até hoje). Construíam bonecos gigantes. Criavam marchinhas carnavalescas. O mais famoso tipo carioca foi um sapateiro, o Zé Pereira, introdutor do hábito de animar a folia ao som de zabumbas e tambores. Na segunda década do século XX, a percursão do Zé Pereira deu lugar ao pandeiro, tamborim, reco-reco, cuíca, triângulo e as "frigideiras".
O uso de fantasias e máscaras, tanto nas ruas como nos salões, teve mais de setenta anos de sucesso no Brasil, de 1870 ao início de 1950, quando começou a declinar. O declínio se deu devido ao aumento do custo do material usado para sua confecção e o calor que fazia aqui. Surgiram então as reduzidas fantasias. Foram desaparecendo os disfarces da caveira, o velho, o burro, o doutor, o diabinho, a morte e tantos outros.
A fantasia da Colombina surge de uma personagem da comédia italiana pertencente a uma companhia de teatro instalada na França. Tratava-se de uma criada de quarto, esperta, sedutora e volúvel, amante de Arlequim. Arlequim era rival de Pierrô pelo amor de Colombina. Usava um traje feito a partir de retalhos de triângulos coloridos e representava o palhaço, o farsante, o cômico. Pierrô, personagem sentimental, tem como principal característica, a sua ingenuidade.
O “Momo”, que personifica o carnaval brasileiro, foi inspirado no bufo, ator de comédia de proveniência portuguesa que divertia os nobres.
A todos, desejo um bom carnaval, uma boa folia ou, devo dizer, um bom descanso.
Em 590 d.C., a Igreja Católica, embora não tenha adotado o carnaval, fixou o período momesco anterior à Quaresma, terminando em penitência na dor da Quarta-Feira de Cinzas, dando uma nova orientação a estas festividades, banindo os considerados “atos pecaminosos”. Só em 1545, no Concílio de Trento, o carnaval foi reconhecido como uma manifestação popular de rua. O domingo de Carnaval é sempre o 7º domingo que antecede o domingo de Páscoa.
Assim como as suas raízes, o termo carnaval também tem constituído em objeto de discussão. Para alguns estudiosos, origina-se da expressão em latim carrum novalis (carro naval), uma espécie de carro alegórico com o formato de um barco, usado pelos romanos em suas comemorações.
Para outros, a palavra deriva da expressão em latim carnem levare, depois modificada para carne, vale! (adeus, carne!) que designava a Quarta-Feira de Cinzas e anunciava a supressão da carne devido a Quaresma.
No Brasil, o “entrudo” (do latim introitu que significa entrada), oriundo de Portugal, foi o precursor do carnaval. Chegou por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Consistia em lançar sobre os outros foliões baldes de água, esguichos e bisnagas de limões-de-cheiro (feitos ambos de cera), pó de cal, vinagre, groselha ou vinho. Uma brincadeira grosseira e perigosa, praticada com entusiasmo pela nobreza da época, até o século XX, quando aparece o lança-perfume, o confete e a serpentina, vindos da Europa.
O primeiro carnaval brasileiro registrado no Brasil, segundo historiadores, aconteceu em 1641. O governador do Rio de Janeiro, Salvador Correa de Sá Benevides, determinou que se dedicasse uma semana de festa pela coroação de D. João IV.
O crescimento desta festa popular se deu principalmente pelas marchinhas carnavalescas, que deixavam o carnaval cada vez mais animado.
Muito famosos foram os “corsos”. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas. Está aí a origem dos carros alegóricos das atuais escolas de samba.
Em todo Brasil, durante os festejos de momo era costume prestar homenagem galhofeira a notórios tipos populares de cada cidade (costume preservado até hoje). Construíam bonecos gigantes. Criavam marchinhas carnavalescas. O mais famoso tipo carioca foi um sapateiro, o Zé Pereira, introdutor do hábito de animar a folia ao som de zabumbas e tambores. Na segunda década do século XX, a percursão do Zé Pereira deu lugar ao pandeiro, tamborim, reco-reco, cuíca, triângulo e as "frigideiras".
O uso de fantasias e máscaras, tanto nas ruas como nos salões, teve mais de setenta anos de sucesso no Brasil, de 1870 ao início de 1950, quando começou a declinar. O declínio se deu devido ao aumento do custo do material usado para sua confecção e o calor que fazia aqui. Surgiram então as reduzidas fantasias. Foram desaparecendo os disfarces da caveira, o velho, o burro, o doutor, o diabinho, a morte e tantos outros.
A fantasia da Colombina surge de uma personagem da comédia italiana pertencente a uma companhia de teatro instalada na França. Tratava-se de uma criada de quarto, esperta, sedutora e volúvel, amante de Arlequim. Arlequim era rival de Pierrô pelo amor de Colombina. Usava um traje feito a partir de retalhos de triângulos coloridos e representava o palhaço, o farsante, o cômico. Pierrô, personagem sentimental, tem como principal característica, a sua ingenuidade.
O “Momo”, que personifica o carnaval brasileiro, foi inspirado no bufo, ator de comédia de proveniência portuguesa que divertia os nobres.
A todos, desejo um bom carnaval, uma boa folia ou, devo dizer, um bom descanso.
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