quarta-feira, 9 de março de 2011

Fiquem bem atentos!


Remédio não é antídoto contra a ressaca

Médicos alertam sobre o risco à saúde do folião que recorre a medicamentos

Campo Alegre - Engana-se quem pensa que os medicamentos de venda livre — que não precisam de receita e têm o consumo aumentado em 40% durante o Carnaval — são a solução para todas as ressacas. Especialistas alertam: remédio não cura o mal estar de quem exagera nas bebidas alcoólicas durante a folia. Pelo contrário, o uso não orientado de analgésicos, antiácidos e remédios para enjoo é perigoso para quem ainda pretende aproveitar a Festa de Momo.

“Não existe medicamento contra ressaca. Os que prometem acabar com o problema são, na verdade, uma mistura de anti-histamínico, analgésico e antiácido. Isto não elimina o mal, somente alivia os sintomas”, afirma o clínico Marcos Benchimol.

Segundo o profissional, fazer uso desses remédios sem orientação médica pode causar irritação no estômago e arritmias cardíacas. Em alguns casos, pode até mascarar alguma enfermidade desconhecida pelo paciente.
“Medicamentos injetáveis para enjoo, por exemplo, podem causar agitação psicomotora, inquietação, alterações no batimento cardíaco, o que, em pessoas que já apresentam estes problemas, é potencialmente grave”, diz Benchimol. “Entre os não injetáveis, o risco é menor devido à absorção mais lenta da substância pelo organismo”, afirma o profissional, ressaltando que os analgésicos também podem ser perigosos se consumidos em excesso.

Já a farmacêutica Dafne Estevão destaca que é preciso conhecer a origem do mal-estar antes de utilizar os medicamentos. As dores de cabeça da ressaca, por exemplo, podem ser causadas por uma sobrecarga do fígado. Nesse caso, se o folião tomar mais de uma dose de analgésico de uma só vez ou em pouco espaço de tempo, os efeitos colaterais do medicamento podem ser potencializados.

“Dor de cabeça é algo muito incômodo, mas tomar dois remédios de uma só vez não dobra o efeito positivo da droga. Pelo contrário, a dor pode não passar e ainda agravar o problema: pode haver episódios de vômito e náuseas”, afirma Dafne.

É melhor prevenir do que remediar: a melhor forma de evitar o mal-estar alcoólico não é automedicar-se, e sim a moderação. Além disso, é fundamental não beber de estômago vazio e manter-se hidratado antes, durante e depois da ‘bebedeira’. “Intercalar a ingestão de bebida alcoólica com água irá facilitar a eliminação do álcool e, portanto, as chances de ressaca no dia seguinte”, recomenda Marcos Benchimol.
FOLIA ESPERTA
É fundamental saber a causa do mal-estar. Na dúvida, procure assistência médica.
Nunca tome uma dose maior do que a recomendada, achando que o medicamento irá resolver o problema mais rapidamente. O problema pode até se agravar.

O uso concomitante de medicamentos e álcool pode causar tontura, perda da coordenação motora e redução dos reflexos.
Não acredite em milagres: nenhum remédio cura ressaca. Os medicamentos, no máximo, minimizam os sintomas da ‘bebedeira’.(Matéria extraida da revista Ciência e Saúde).

terça-feira, 8 de março de 2011

QUALIDADE DE VIDA É QUESTÃO DE RESPONSABILIDADE

QUALIDADE DE VIDA É QUESTÃO DE RESPONSABILIDADE

Brincar faz parte das crianças em ação na Educação Física da Escola Olival Tenório da Costa Neto em Campo Alegre, Alagoas  
QUALIDADE DE VIDA É QUESTÃO DE RESPONSABILIDADE
Atualmente o homem designado na classificação zoológica como Homo sapiens sapiens, ou seja, ser inteligente, o qual é o “autor, ator e construtor da cultura” Leocádio José Correia, deixa muito a desejar com relação a sua postura no nicho ecológico. Por quê? Autodestruição. O mesmo está preocupado somente em ter: títulos, bens materiais, tudo aquilo o que o poder econômico ou a mídia projeta no sociológico. Como conseqüência está ocorrendo uma demanda crescente pelos serviços de saúde por diversas enfermidades, por exemplo: infarto do miocárdio, depressão, acidente vascular cerebral (derrame), stress, câncer, síndrome do pânico, alcoolismo, tabagismo dentre outras.
Por quê? A carência de consolidar os verdadeiros valores no cotidiano. Quais? Dentre os inúmeros se podem iniciar pela a compreensão e decodificação em SER – SER HUMANO cônscio do seu status e dos diversos papéis no sistema planetário terreno. Assim quando se menciona Qualidade de Vida, o ser inteligente precisa elaborar um Projeto de Vida. É incrível a mentalidade de alguns grupos sociais que acreditam que existe um “pacote” pronto a venda na farmácia, supermercado… de Qualidade de Vida. Segundo Mahatma Gandhi “As enfermidades são os resultados não só dos nossos atos como também dos nossos pensamentos”. Logo, qual o seu conceito de Qualidade de Vida? O conhecimento é construção, está sempre em evolução – adaptação. Cada ser inteligente tem a sua verdade possível, mas qual é o conceito?
Portanto sobre o prisma da razão e do senso crítico reflita:
  • Qual a é a percentagem de água na Terra?  E no Corpo Humano?
    Experimente tomar dois (02) litros de água durante o dia e perceba a diferença no funcionamento do seu organismo. Ocorreram mudanças significativas;
  • Já observou a beleza de adentrar numa quitanda /feiras e constatar o colorido das frutas e verduras em geral?
    Quanto mais fibras consumir, a fisiologia do aparelho digestivo vais ser mais eficiente e diminuirá a probabilidade de: constipação, infecções, de câncer intestinal… As vitaminas, sais minerais cada qual com suas respectivas propriedades físico-química a nível celular – equilíbrio do organismo, a diversidades é grande, assim não precisará consumir muitos produtos industrializados; evite frituras, embutidos, enlatados, alimentos gordurosos, gordura trans…
  • Percebeu que o ser humano é dinâmico?
    É fundamental criar o hábito de caminhar pelo menos duas vezes por semana, à tarde após 16h00, durante 50 minutos Por quê?
    1. O organismo produz hormônio serotonina, também designado hormônio do “bom humor”, que atua na regulação do ritmo circadiano(relógio biológico), do sono, do apetite e ajuda prevenir a drepressão;
    2. O organismo libera endorfina – analgégico natural: alivia a dor; melhora o estado de espírito (bom humor), reduz a ansiedade,a tensão e estresse. Também é indicado em casos de drepressão leve;
    3. Melhora a fisiologia do intestino;
    4. É importante com relação ao músculo-esquelético, auxilia no fortalecimento do tônus muscular e da flexibilidade, e paralelamente dos ossos e das articulações.
    5. Evitar enfermidades cardiovasculares e doenças causadas pela vida sedentária.
    6. A interação com a biodiversidade propicia relaxamento – psicológico.
    7. ATENÇÃO: caminhar utilizando tênis e sem o CELULAR. A pessoa impossibilitada de caminhar procure a orientação de um profissional de educação física ou fisioterapeuta para realizar atividades.
  • Sorria mais, crie o hábito de leitura…
Qualidade de Vida é um processo de Re-Educação no comportamento – mudança de paradigma. Agradeça a Deus pela oportunidade de estar vivenciando novas experiências na Escola da Terra. As suas atitudes sadias no cotidiano são referências as pessoas que se encontram ao seu entorno. Qualidade de Vida é questão de responsabilidade. Felicidades, Luz e Coragem.
Este texto é baseado em pesquisas promovidas pela "OMS" Organização Mundial de Saúde.

domingo, 6 de março de 2011

O "carnaval". O que é?

Carnaval, festa pagã!





"Carnaval em Madureira", de Tarsila do Amaral. - Foto: web
O carnaval, considerado uma das festas populares mais animadas, tem sua origem um tanto obscura. Alguns estudiosos acreditam ter origem num festival religioso primitivo pagão, que homenageava o início do ano novo e o ressurgimento da primavera. Outros acreditam que suas primeiras manifestações aconteceram na Roma dos Césares, onde rendiam homenagem ao deus Pã e a Baco, nos rituais “Dionisíacos” ou “Bacanais”, comemorando a fertilidade do solo, a boa colheita.

Em 590 d.C., a Igreja Católica, embora não tenha adotado o carnaval, fixou o período momesco anterior à Quaresma, terminando em penitência na dor da Quarta-Feira de Cinzas, dando uma nova orientação a estas festividades, banindo os considerados “atos pecaminosos”. Só em 1545, no Concílio de Trento, o carnaval foi reconhecido como uma manifestação popular de rua. O domingo de Carnaval é sempre o 7º domingo que antecede o domingo de Páscoa.

Assim como as suas raízes, o termo carnaval também tem constituído em objeto de discussão. Para alguns estudiosos, origina-se da expressão em latim carrum novalis (carro naval), uma espécie de carro alegórico com o formato de um barco, usado pelos romanos em suas comemorações.

Para outros, a palavra deriva da expressão em latim carnem levare, depois modificada para carne, vale! (adeus, carne!) que designava a Quarta-Feira de Cinzas e anunciava a supressão da carne devido a Quaresma.

No Brasil, o “entrudo” (do latim introitu que significa entrada), oriundo de Portugal, foi o precursor do carnaval. Chegou por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Consistia em lançar sobre os outros foliões baldes de água, esguichos e bisnagas de limões-de-cheiro (feitos ambos de cera), pó de cal, vinagre, groselha ou vinho. Uma brincadeira grosseira e perigosa, praticada com entusiasmo pela nobreza da época, até o século XX, quando aparece o lança-perfume, o confete e a serpentina, vindos da Europa.

O primeiro carnaval brasileiro registrado no Brasil, segundo historiadores, aconteceu em 1641. O governador do Rio de Janeiro, Salvador Correa de Sá Benevides, determinou que se dedicasse uma semana de festa pela coroação de D. João IV.
O crescimento desta festa popular se deu principalmente pelas marchinhas carnavalescas, que deixavam o carnaval cada vez mais animado. 

Muito famosos foram os “corsos”. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas. Está aí a origem dos carros alegóricos das atuais escolas de samba.

Em todo Brasil, durante os festejos de momo era costume prestar homenagem galhofeira a notórios tipos populares de cada cidade (costume preservado até hoje). Construíam bonecos gigantes. Criavam marchinhas carnavalescas. O mais famoso tipo carioca foi um sapateiro, o Zé Pereira, introdutor do hábito de animar a folia ao som de zabumbas e tambores. Na segunda década do século XX, a percursão do Zé Pereira deu lugar ao pandeiro, tamborim, reco-reco, cuíca, triângulo e as "frigideiras".

O uso de fantasias e máscaras, tanto nas ruas como nos salões, teve mais de setenta anos de sucesso no Brasil, de 1870 ao início de 1950, quando começou a declinar. O declínio se deu devido ao aumento do custo do material usado para sua confecção e o calor que fazia aqui. Surgiram então as reduzidas fantasias. Foram desaparecendo os disfarces da caveira, o velho, o burro, o doutor, o diabinho, a morte e tantos outros.

A fantasia da Colombina surge de uma personagem da comédia italiana pertencente a uma companhia de teatro instalada na França. Tratava-se de uma criada de quarto, esperta, sedutora e volúvel, amante de Arlequim. Arlequim era rival de Pierrô pelo amor de Colombina. Usava um traje feito a partir de retalhos de triângulos coloridos e representava o palhaço, o farsante, o cômico. Pierrô, personagem sentimental, tem como principal característica, a sua ingenuidade.

O “Momo”, que personifica o carnaval brasileiro, foi inspirado no bufo, ator de comédia de proveniência portuguesa que divertia os nobres.

A todos, desejo um bom carnaval, uma boa folia ou, devo dizer, um bom descanso.

sábado, 5 de março de 2011

De quanto será o aumento do salário para os professores da rede pública Municipal de Campo Alegre?

Custo aluno da rede pública alagoana aumenta 21,7% em 201110:43 - 04/01/2011Da Redação[Image]Este ano, cada estudante do ensino fundamental passa custar R$ 1.722,05 em AlagoasO custo mínimo de cada aluno da rede pública de ensino alagoana vai registrar aumento de 21,7% em recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) em 2011. A informação consta no Diário Oficial da União desta segunda-feira (3).Este ano, cada estudante do ensino fundamental passa custar R$ 1.722,05 em Alagoas - contra um total de R$ 1.414,85, em 2010 -, enquanto cada estudante de nível médio passa a receber em média R$ 2.066,46. Ambos os valores representam o valor mínimo repassado pelo Fundeb no País.Mas, vale ressaltar que cada estado ou município pode investir mais dinheiro na educação além do recebido pelo fundo. Os estados que não atingem este valor com a própria arrecadação recebem complementação do governo federal.Além disso, Alagoas e mais oito estados não devem atingir seu valor mínimo de custo aluno com arrecadação própria, recebendo um montante de complementação da União que vai corresponder a R$ 8,66 bilhões.Desse total, R$ 7,80 bilhões serão repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ao Estado, além do Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.Outros R$ 866 milhões estão reservados para complementar o pagamento do piso salarial de professores e financiar programas de melhoria da qualidade da educação.Por outro lado, um aluno da rede pública de Roraima deverá receber em 2011 investimento 69% maior do que os nove estados com o menor custo por aluno do País.


A receita total estimada para o Fundeb é de R$ 94,48 bilhões, 13,7% a mais do que 2010. O aumento porcentual do custo por aluno é maior do que isso porque o total de matrículas na rede pública caiu, portanto o valor bruto é dividido por menos estudantes. Ao longo do ano, o valor pode mudar conforme a estimativa de arrecadação for revista. O valor previsto para 2010 (R$ 1,4 mil) pode ter sido maior.

Diferença era de 88%

Os Estados que devem receber apenas o mínimo são: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí, os mesmos que já estavam nesta situação no ano anterior. Na outra ponta, Roraima também continua com o maior custo por aluno, com R$ 2.915,43 para investir por ano em cada estudante das séries iniciais. Na estimativa de 2010, a diferença entre estas duas pontas era de 88%. O porcentual caiu porque o mínimo subiu.

O segundo estado com mais verba por aluno é São Paulo e o terceiro Amapá. Um estudo da ONG "Todos pela Educação" mostra que, até 2009, não era possível estabelecer uma ligação direta entre investimento e resultados.

Luiz Araújo, consultor educacional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), ressalta que o valor do custo por aluno aumentou 21,7%, mas a estimativa de arrecadação de Estados e municípios enviada pela Secretaria do Tesouro ao Congresso Nacional era 4% maior. "Se matrículas tivessem crescido o mesmo tanto que a arrecadação, o custo por aluno não teria todo esse aumento", comentou Araújo.

Piso do professor

Ele lembra que o novo valor pode impactar no cálculo do piso salarial dos professores, caso um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados seja aprovado. A proposta determina que o reajuste salarial dos professores seja calculado comparando o valor investido em cada aluno de um ano para outro (o efetivamente gasto, não o previsto). "O MEC já utiliza essa fórmula para calcular o aumento e, se ele se mantiver alto, terá grande impacto no piso em 2012", diz.


Estado                 Valor previsto para ensino fundamental         valor previsto para ensino médio
Roraima                              2.915,43                                                  3.498,52
São Paulo                            2.640,38                                                  3.168,45
Amapá                                2.434,07                                                   2.920,89
Espírito Santo                       2.427,92                                                  2.913,50
Distrito Federal                     2.284,83                                                  2.741,79
Tocantins                             2.165,61                                                  2.598,73
Acre                                    2.164,05                                                  2.596,86
Mato Grosso do Sul               2.162,93                                                  2.595,51
Santa Catarina                     2.135,31                                                  2.562,38
Mato Grosso                         2.099,86                                                 2.519,83
Goiás                                  2.048,66                                                 2.458,39
Rio de Janeiro                      2.013,63                                                2.416,36
Rondônia                             1.998,57                                                2.398,28
Sergipe                                1.966,53                                              2.359,83
Minas Gerais                         1.903,06                                              2.283,67
Rio Grande do Sul                 1.824,46                                              2.039,22
Paraná                                 1.780,97                                             2.137,17
Rio Grande do Norte              1.726,92                                             2.072,30
Alagoas                               1.722,05                                             2.066,46
Amazonas                            1.722,05                                            2.066,46
Bahia                                   1.722,05                                            2.066,46
Ceará                                  1.722,05                                             2.066,46
Maranhão                            1.722,05                                             2.066,46
Pará                                   1.722,05                                            2.066,46
Paraíba                               1.722,05                                            2.066,46
Pernambuco                        1.722,05                                            2.066,46
Piauí                                   1.722,05                                           2.066,46Diário Oficial da União

Fonte: Com informações do Diário da União

terça-feira, 1 de março de 2011

O SEU MOVIMENTO EM DESTAQUE







Planos e Eixos de movimento



POSIÇÃO ANATÔMICA

A posição anatômica é uma posição de referência, que dá significado aos termos direcionais utilizados na descrição nas partes e regiões do corpo.
O corpo está numa postura ereta ou em pé, com os braços ao lado do tronco e as palmas voltadas para a frente. A cabeça e pés também estão apontados para frente.

PLANOS ANATÔMICOS
Plano Mediano: plano vertical que passa longitudinalmente através do corpo, dividindo-o em metades direita e esquerda. Parassagital, usado pelos neuroanatomistas e neurologistas é desnecessário porque qualquer plano paralelo ao plano mediano é sagital por definição. Um plano próximo do mediano é um Plano Paramediano.

Planos Frontais (Coronais) : são plano verticais que passam através do corpo em ângulos retos com o plano mediano, dividindo-o em partes anterior (frente) e posterior (de trás).

Planos Transversos (Horizontais) : são planos que passam através do corpo em ângulos retos com os planos coronais e mediano. Divide o corpo em partes superior e inferior.

Planos Sagitais : são planos verticais que passam através do corpo, paralelos ao plano mediano.

EIXOS

1. O eixo vertical ou longitudinal, que une a cabeça aos pés, classificado como heteropolar;

2. O eixo de profundidade ou ântero-posterior, que une o ventre ao dorso, classificado como heteropolar;

3. O eixo de largura ou transversal, que une o lado direito ao lado esquerdo, classificado como homopolar.


Saiba Mais:Planos e Eixos do Corpo Humano ( Artigo)
Conceitos básicos de Anatomia
Introdução a Anatomia Humana

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Essas dores que são tão limitadoras podem ter jeito?


CÃIBRAS MUSCULARES:CAUSAS E TRATAMENTOS


orientacoes_para_corredores
Durante exercícios intensos, jogo ou partida, um atleta pode ter rigidez nos músculos e cãibras. Se for muito forte, uma cãibra muscular pode tirar o atleta da competição. Qual a causa das cãibras? Existe cura?
O que causa cãibras musculares?
Líquidos e o Fator Sódio
Apesar de existirem muitas causas para cãibras musculares, grandes perdas de sódio e líquidos costumam ser fatores essenciais que predispõem atletas a cãibras musculares. O sódio é um mineral importante na iniciação dos sinais dos nervos e ações que levam ao movimento nos músculos. Por isso, um déficit desse elemento e de líquidos pode tornar os músculos sensíveis. Sob tais condições, uma leve tensão e um movimento subseqüente podem fazer o músculo se contrair e se contorcer incontrolavelmente.
Estudo de caso de cãibra
Um estudo* dá apoio à teoria. Um jogador de tênis de elite perdia mais sódio na transpiração, em várias horas de jogo, do que todo o consumo diário. Durante uma partida intensa que resultou numa perda de transpiração de até 3 quartos por hora, o jogador teve cãibras. Após um teste fisiológico, foi recomendado que o jogador adicionasse sal à dieta e ingerisse bebida esportiva. Essa adição de sódio reduziu ocorrências subseqüentes de cãibras. Sempre que o jogador sentia cãibras durante o jogo, ele tomava uma bebida esportiva com cloreto de sódio. As cãibras pararam.
Após checar com um médico para corrigir as principais causas (Leia : ” Outras causas potenciais”), um atleta que tem cãibras musculares depois de exercícios pode querer adicionar sódio às refeições. Dada a popularidade de dietas com pouco sódio, um déficit de sódio não está fora de questão quando um atleta está suando em taxas altas, particularmente nos meses quentes do ano. Lanches salgados ou um pouco mais de sal vão ajudar a repor o mineral. Consumir bebidas esportivas que contêm uma quantidade adequada de sódio também é uma maneira sutil de repor o sódio.
Gatorade contém 90 mg de sódio por 200 ml, a mesma quantidade de sódio em um copo de leite ou fatia de pão. Esta é uma quantidade que ajuda a repor o sódio perdido e ainda atende aos padrões da FDA – Food and Drug Administration, dos Estados Unidos, para alimentos com baixo teor de sódio.
Preocupando-se com os mineraisPor muitos anos, jogadores atribuíram cãibras à falta, no organismo, de potássio ou outros minerais como cálcio ou magnésio. No entanto, pesquisas mostram que esses minerais são menos propensos a causar cãibras.
As quantidades de potássio, cálcio e magnésio no suor são baixas se comparadas com as de sódio e cloreto. Além disso, potássio, magnésio e cálcio são facilmente repostos com dieta. Consequentemente, um déficit desses minerais é raro.
Outras causas potenciais
Diabetes, doenças neurológicas ou problemas vasculares são fatores que favorecem a ocorrência de cãibras. Alguns relatos também indicam que o uso de certos suplementos dietéticos como creatina pode aumentar os riscos de cãibras musculares. Se cãibras apareceram sem um histórico prévio, consulte um médico para excluir causas mais sérias.
Os atletas atribuem cãibras à falta de potássio ou outros minerais como cálcio ou magnésio. A opinião médica atual não dá apoio a esta idéia. Os músculos tendem a acumular potássio, cálcio e magnésio de forma tal que são perdidos em níveis menores na transpiração, se comparados com sódio e cloreto. A dieta geralmente fornece quantidades adequadas para prevenir déficits que iriam contribuir para a ocorrência de cãibras. Pesquisas futuras poderão nos mostrar outros resultados.
Prevenindo cãibrasPrevina as cãibras antes que elas comecem, fazendo aos atletas as seguintes recomendações:
1. Beba muito líquido para ficar hidratado durante o exercício;
2. Reponha níveis de sódio durante os intervalos de exercícios pesados e transpiração abundante com uma bebida esportiva como Gatorade;
3. Assegure uma recuperação nutricional adequada (particularmente para o sal) e descanse os músculos após um treino intenso.
Soluções rápidas para cãibras
Quando as cãibras aparecerem durante um exercício ou competição, tome as seguintes medidas:
1. Alongar. Como as cãibras são normalmente relacionadas à mudança na capacidade de peso, alongamento e exercícios sem peso são tratamentos efetivos.
2. Massageie a área. Esfregar o músculo afetado pode ajudar a aliviar a dor e também auxilia no estímulo à corrente sangüínea e ao movimento de líquidos na área.
3. Estimule a recuperação. Descanso e reidratação adequada com líquidos que contenham eletrólitos, particularmente sódio, irão rapidamente trazer melhora.
Autoria: Craig A. Horswill, Ph D, cientista, Gatorade Sports Science Institute (Barrington, IL).
* Bergeron, M. Heat Cramps During Tennis: A Case Report.
International Journal of Sport Nutrition 6:62-68, 1996.

Os mistérios que envolvem seu consumo diário de águia!


QUANTO DEVO BEBER DURANTE O EXERCÍCIO?


Parte 1
A hidratação e a reidratação são fatores primordiais para o desempenho do atleta.
Infelizmente muitos dão pouca importância a esse fator e acabam pagando o preço (sem saber) de uma hidratação e reidratação deficiente.
Um adulto saudável é cerca de 75% água, ou seja, temos como matéria principal para nossa sobrevivência e desempenho a água, além disso, também não podemos esquecer que nosso suor é 99% água.
Além da água, nosso suor, que é nossa válvula de resfriamento para segurança, é composto por minerais como sódio, potássio, cálcio magnésio, etc…  Sendo o sódio o mineral(eletrólito) principal do nosso suor.
Esse mecanismo de resfriamento, utiliza nossas reservas hídricas, que nada mais é que a transpiração através da pele.
Segundo o ACSM( American College of Sports Medicine) a perda de 1% do peso total de líquidos, poderá causar vários efeitos negativos e nocivos para o nosso desempenho, além de aumentar a sobrecarga cardiovascular, aumentando a freqüência cardíaca, colocando em risco nossa vida.
Devemos lembrar também, que existem outros fatores externos que podem afetar esse mecanismo; como a temperatura alta, que pode aumentar a desidratação, excesso de umidade que dificulta a eficiência de evaporação e a vestimenta, que também é importante, pois pode bloquear e dificultar a dissipação do calor, necessitando de um maior  resfriamento e com isso, maior quantidade de água para tornar isso possível.
Para se obter uma maior e mais eficiente hidratação antes do treino, seria recomendada uma bebida que contenha  CHO(Carboidratos) e eletrólitos.
O sabor é um fator bem considerável, pois como a água “não tem sabor”, muitas vezes, isso acaba sendo um fator de limitação para o seu consumo, bem como a temperatura a ser consumida.
Além do sabor, o acréscimo de Carboidratos e eletrólitos vai melhorar o desempenho em atividades prolongadas e tornará uma absorção mais eficiente.
Porém não  se pode esquecer, que o excesso dessas substâncias, como soluções saturadas, pode provocar o inverso, devido ao  processo osmótico de transporte de água, onde ele é desviado para o local de alta concentração e acentuar o processo de desidratação.
Uma boa recomendação para hidratação antes seria, 90(noventa minutos) antes da atividade cerca de 600 ml de solução contendo Carboidratos e eletrólitos.
Um pouco antes da atividade, urinar e verificar a coloração da mesma, se a aparência estiver o mais clara possível, você estará bem próximo de estar devidamente hidratado.
Quanto a hidratação durante a atividade, o recomendável se for uma atividade de 60(sessenta minutos), reidratrar-se a cada 20(vinte minutos) com cerca de 150 a 200ml da solução acima indicada.
E para Reidratação, ou seja, após a atividade, o ACSM possui estudos que dizem que para cada litro de suor perdemos cerca de 50mmol de sódio.
em atividades  de mais de 90(noventa minutos), não podemos esquecer, que a reposição de Potássio também se torna necessária, devido ao nosso mecanismo de contração, alem  dos hidratos de carbono, que vão ajudar  aumentar o transporte de água e a reposição energética mais rápida, devolvendo glicogênio para o músculo.
Na parte 2 irei falar sobre como executar o teste do suor para uma hidratação Personalizada, composição química do suor e como preparar sua própria solução repositória, com quantidade e concentração de cada elemento, bem como o volume a ser consumido após a atividade.
Prof. Eduardo Figueira Rodrigues
Referências
  • ACSM – American College Sports Medicine, Declaração de Princípios. Exercício e Reposição de Líquidos. Apêdice 13, pág 619 à 624.
  • BACURAL, R. F. Nutrição e Suplementação Esportiva. São Paulo: Editora Forte, 2°ed., 2001.
  • DOUGLAS, C. R., Tratado de Fisiologia Aplicado a Saúde. São Paulo: Editora Robe, 5°ed., 2002.

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